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Filme do Dia: Dunkirk (2017), Christopher Nolan

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D unkirk (EUA/Reino Unido/França, Holanda, 2017). Direção e Rot. Original: Christopher Nolan. Fotografia: Hoyte Van Hoytema. Música: Hans Zimmer. Montagem: Lee Smith. Dir. de arte: Nathan Crowley, Kevin Ishioka & Eggert Ketilsson. Cenografia: Emmanuel Delis & Gary Fettis. Figurinos: Jeffrey Kurland. Com: Fionn Whitehead, Damien Bonnard, Aneurin Barnard, Lee Armstrong, James Bloor, Barry Kheogan, Mark Rylance, Tom Glynn-Carney, Kenneth Branagh. Soldados aliados se veem encurralados em Dunkirk, onde a morte pode vir por terra ou ataque aéreo. Dentre esses se encontra um assustado soldado francês (Bonnard) que consegue furar o bloqueio do exército britânico que, em manobras de evacuação, não permite que seus compatriotas, mesmo aliados, ingressem em seus vasos de guerra. O Sr. Dawson (Rylance), por sua vez, leva um filho e o amigo desse nessa arriscada empreitada de solidariedade civil. Um piloto fica preso no cockpit após ter seu avião abatido. Um grupo que se encontra no

O Dicionário Biográfico de Cinema#14: Rin Tin Tin

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Rin Tin Tin (1916-1932) n. Alemanha Deanna Durbin supostamente salvou a Universal, Mae Wes t pode muito bem ter salvo a Paramount, mas o ator que salvou os Warners - era conhecido como o "levantador de hipotecas" -  foi o grande e único Rin Tin Tin. No auge de sua carreira, Jeanine Basinger nos conta em The Silent Star , recebia 12 mil cartas de fãs por semana, ganhava 6 mil dólares por mês, estava assegurado em 100 mil dólares e possuía seu próprio valete, cozinheiro, limusine e motorista. Quando foi descoberto, havia outros cães-estrelas, o mais conhecido deles Strongheart, mas Rinty rapidamente eliminou a competição. Pode soar exagerado ou excêntrico, mas quando assistimos seus filmes, torna-se claro o motivo. Antes de tudo, são bem feitos - repletos de ação e sentimentos; porém, mas importante, Rinty é realmente talentoso. Foi um cachorro que não apenas obedecia as ordens perfeitamente, realizando feitos incríveis sem tropeçar (de acordo com testemunhas, era mais ráp

Filme do Dia: Scorpio Rising (1964), Kenneth Anger

Scorpio Rising (EUA, 1964). Direção, Fotografia e Montagem: Kenneth Anger.  Dir. de arte: Jeremy Kay. Com: Bruce Byron, Ernie Allo, Frank Carifi, Steve Crandell, Johnny Dodds, Bill Dorfman, John Palone, Barry Rubin. Através de uma bela colagem musical ininterrupta de 13 canções pop do momento (incluindo  Blue Velvet ,  My Boyfriend´s Back  e  Party Light ), Anger constrói uma fascinante atmosfera surreal envolvendo uma série de ícones culturais de jovens motoqueiros – histórias em quadrinhos, mitos do cinema como Brando e Dean e toda a parafernália de acessórios que envolvem não apenas a moto como o traje do motoqueiro. De viés abertamente homo-erótico, algo que fica patente de vez quando todos os motoqueiros se reúnem em uma agitada noite, porém que já se encontrava mais que insinuado no modo como Anger filma os corpos de seus motoqueiros e seus fetiches como roupas de couro e gargantilhas, e o modo como os dispõe em cena, o filme acaba demonstrando um certo fascínio com o fascismo

Filme do Dia: Das Leben von Adolf Hitler (1961), Paul Rotha

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D as Leben von Adolf Hitler (Al. Ocidental, 1961). Direção: Paul Rotha. Rot. Original: Rotha, a partir do conceito de Helga Koppel & Robert Neumann. Fotografia: Robert Krüger. Música: Siegfried Franz. Montagem: Paul Rotha. A marca mais indelével desse documentário é o ritmo sempre frenético em que comentário ou (mais raramente) discursos (na voz deles próprios ou de narradores dessa produção) de líderes nazistas são acompanhados por um turbilhão de imagens de arquivo, algumas dessas pouco referidas antes e depois – como as impressionantes dos estragos provocados pelo fogo  ao Parlamento alemão, provavelmente perpetrado pelos próprios nazistas, mas utilizado como elemento de deflagração de ódio às esquerdas, tidas como responsáveis pelo mesmo.   Há uma ânsia tão grande em narrar, que nem mesmo pausas para que se escute o discurso do próprio Hitler são concedidas, sendo logo sua voz substituída por uma das vozes over . Imagens que serão recuperadas pelo documentário Uma Noite n

Filme do Dia: Guerra Fria (2018), Pawel Pawlikowski

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G uerra Fria ( Zimna Wojna , Polônia/Reino Unido/França, 2018). Direção: Pawel Pawlikowski. Rot. Original: Pawel Pawlikowski, Janusz Glowacki & Piotr Borkowski, a partir de argumento de Pawlikowski. Fotografia: Lukasz Zal. Montagem: Jaroslaw Kaminski. Dir. de arte: Benoît Barouh, Marcel Slawinski & Katarzina Sobanska-Strzalkowska. Cenografia: Marcel Slawinski & Katarzina Sobanska-Strzalkowska. Figurinos: Ola Staszko. Com: Joanna Kulig, Tomasz Kot, Borys Szyc, Cédric Kahn, Jeanne Balibar, Adam Woronowicz. Adam Ferency. Zula (Kulig) é uma das descobertas de Wiktor (Kot) quando seleciona talentos para formar um grupo de artistas vinculados ao folclore das montanhas na Polônia do final dos anos 40. Logo, torna-se amante dela, mas o sucesso do grupo chama a atenção das autoridades polonesas que inserem forte conteúdo ideológico de exaltação ao nacionalismo e aos líderes comunistas, para que o grupo possa ter uma projeção internacional. Em meio a esse processo Wiktor decide

Filme do Dia: O Belo Antônio (1960), Mauro Bolognini

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O   Belo Antônio ( Il Bell´Antonio , Itália, 1960). Direção: Mauro Bolognini. Rot. Adaptado: Mauro Bolognini, Pier Paolo Pasolini & Gino Visentini, baseado no romance homônimo de Vitaliano Brancati. Fotografia: Armando Nannuzzi. Música: Piero Piccioni. Montagem: Nino Baragli. Dir. de arte: Carlo Egidi. Cenografia e Figurinos: Piero Tosi. Com: Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Pierre Brasseur, Rina Morelli, Tomas Milian, Fulvia Mammi, Patrizia Bini, Anna Arena. Antonio (Mastroianni) é um filho mimado e tido como garanhão por seus orgulhosos pais Alfio (Brasseur) e Rosaria (Morelli). Porém, apesar da fama, ele não consegue entabular relação concreta com nenhuma mulher, a não ser eventuais aventuras sexuais em bordéis. A situação parece mudar de figura, para a alegria dos pais, quando ele se interessa justamente pela cobiçada, dada a sua riqueza e beleza, jovem Barbara Puglisi (Cardinale), com quem efetivamente se casa. Porém, o casamento nunca chega a ser consumado de fa

Filme do Dia: Meu Querido Companheiro (1989), Norman René

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M eu Querido Companheiro ( Longtime Companion , EUA, 1989). Direção: Norman René. Rot. Original: Craig Lucas. Fotografia: Tony C. Jannelli. Música: Greg De Belles. Montagem: Katherine Wenning. Dir. de arte: Andrew Jackness & Ruth Ammon. Cenografia: Kate Conklin. Figurinos: Walter Hicklin. Com: Campbell Scott, John Dossett, Bruce Davinson, Mark Lamos, Patrick Cassidy, Mary-Louise Parker, Welker White, Dermot Mulroney, Michael Schoeffling, Brian Cousins, Stephen Caffrey. A epidemia de AIDS começa a ser divulgada a partir de um artigo no The New York Times provocando medo e apreensão em um grupo de gays de classe média que frequentam Fire Island e, em maior ou menor grau, possuem um estilo de vida hedonista, já que não se sabe ainda exatamente como se dá o contágio da doença. Ela afeta diretamente John (Mulroney), o primeiro a morrer do grupo. Mas também o companheiro de David (Davison), Sean (Lamos), que passa a cuidar dele com afinco. Um dos primeiros filmes a ter alguma ci