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Filme do Dia: A Rosa Púrpura do Cairo (1985), Woody Allen

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A  Rosa Púrpura do Cairo ( The Purple Rose of Cairo , EUA, 1985). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Gordon Willis. Música: Dick Hyman. Montagem: Susan E. Morse. Dir. de arte: Stuard Wurtzel. Figurinos: Jeffrey Kurland. Com: Mia Farrow, Jeff Daniels , Danny Aiello, Irving Metzman, Stephanie Farrow, Dianne Wiest, Van Johnson , Zoe Caldwell, Milo O´Shea.              Na Nova York dos anos 30, Cecilia (Farrow) é uma mulher pobre e insatisfeita com seu marido, Monk (Aiello), que lhe bate e traz mulheres para casa e com seu emprego como garçonete. Sua única fonte de satisfação é o cinema. Após ir pela quinta vez assistir o mesmo filme, A Rosa Púrpura do Cairo , surpreende-se com o inusitado: um dos personagens, Tom Baxter (Daniels), galante e explorador de ruínas antigas, começa a se dirigir para ela, saindo do filme e indo ao encontro dela. Enquanto o evento que ocorre no cinema provoca a preocupação dos produtores do filme, o ator que vive Baxter, Gil Shepherd (Dan

Filme do Dia: Justiça (2004), Maria Augusta Ramos

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J ustiça (Brasil/Holanda, 2004). Direção e Rot. Original: Maria Augusta Ramos. Fotografia: Flávia Zangrandi. Montagem: Joana Collier, Maria Augusta Ramos & Viviane Rodrigues de Brito. Documentário filiado a linha do Cinema Direto que acompanha a trajetória de algumas pessoas que transitam pelo sistema judicial brasileiro. Apesar de inicialmente possa ser sugerida uma proximidade com outras realizações documentais tais como Violência Doméstica 2 (2002), de Frederick Wiseman ou o anterior Presos em Flagrante (1994), de Raymond Depardon, aqui se vai além dos ambientes dos tribunais e se observa alguns dos envolvidos em sua rotina cotidiana, como é o caso da mãe de Cléber, o preso a qual se dá destaque ao filme, num culto evangélico, a defensora pública Maria Ignez jantando com os pais ou buscando a filha na escola, o parto da companheira de Cléber e o nascimento de sua filha ou a juíza Fátima Maria Clemente tomando posse como desembargadora – não por coincidência a ú

Filme do Dia: Lavatory Love Story (2007), Konstantin Bronzit

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L avatory Love Story ( Ubornaya Istoriya, Iyubovnaya Istoriya , Rússia, 2007). Direção, Rot. Original e Dir. de arte: Konstantin Bronzit. Música: Valentin   Vasenkov. Essa divertida animação que apresenta uma história de amor num ambiente mais improvável possível, dado se tratar de um mero ambiente de passagem, o banheiro de um local público bastante movimentado, extrai sua graça do modo que trafega entre o melodrama e o cômico. Com traços básicos e em preto & branco, apenas as flores ganhando cores, demonstrando uma possibilidade de afeto em um mundo excessivamente áspero e com momentos de efeito cômico talvez excessivamente fácil, como o que a protagonista descobre quem lhe enviava flores e a ataca no próprio banheiro. Seus traços básicos e submissão à narrativa o afastam de realizadores soviéticos como Maximov, Khitruk, Ivanov ou Petrov. Indicado ao Oscar na categoria. Melnitsa Animation Studio. 10 minutos.

Filme do Dia: Duelo de Gigantes (1976), Arthur Penn

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D uelo de Gigantes ( The Missouri Breaks , EUA, 1976). Direção: Arthur Penn. Thomas McGuane. Fotografia: Michael C. Butler. Música: John Williams. Montagem: Dede Allen, Gerald B. Greenberg & Stephen A. Rotter. Dir de arte: Albert Brenner & Stephen Miles Berges. Cenografia: Marvin March. Figurinos: Patricia Norris. Com: Jack Nicholson , Marlon Brando , Randy Quaid, Kathleen Lloyd, Frederic Forrest, Harry Dean Stanton, John McLiam, John P. Ryan.             Tom Logan (Nicholson) é um ladrão de cavalos que após assaltar um trem instala um rancho no local em que o fazendeiro David Braxton (McLiam) dita as leis. A filha de Braxton, Jane (Lloyd), apaixona-se por Tom. Braxton contrata o  excêntrico “homem da lei” Robert E. Lee (Brando) para exterminar com o bando de Logan, o que ele vai fazendo um por um, restando somente Logan. Esse faroeste dirigido por Penn talvez seja o último filme digno de nota com Brando . Aqui, inexiste o maniqueísmo entre quem se encontra dentro e

Filme do Dia: Cipião, O Africano (1937), Carmine Gallone

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C ipião, O Africano ( Scipione, L’Africano , Itália, 1937). Direção: Carmine Gallone. Rot. Original: Carmine Gallone, Camillo Mariani Dell’Aguillara, Sebastiano A. Luciani & Silvio Maurano, sob argument de Gallone, Dell’Aguillara & Luciani. Fotografia: Ubaldo Arata & Anchise Brizzi. Música: Ildebrando Pizzetti. Montagem: Oswald Hafenrichter. Dir. de arte: Pietro Aschieri. Cenografia: Carmine Gallone. Figurinos: Pietro Aschieri. Com: Annibale Ninchi, Camillo Pilotto, Fosco Giachetti, Francesca Braggiotti, Marcello Giorda, Gugliemo Barnabò, Isa Miranda, Memo Benassi. O jovem e impetuoso Scipio (Ninchi) defende a polêmica ideia de invadir a África no Senado romano em 202 A.C. Ele terá que se deparar com o brutal Annibale (Pilotto). Scipio leva 15 anos para conseguir arregimentar um exército capaz de fazer   frente ao líder cartaginês. Enquanto isso, a Rainha Sophonisba (Braggiotti), seduz um dos homens mais importantes para a campanha de Scipio, Massinissa (Giachet

The Film Handbook#140: Frank Tashlin

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Frank Tashlin Nascimento : 19/02/1913, Weehawken, New Jersey, EUA Morte : 05/05/1972, Hollywood, Califórnia, EUA Carreira (como diretor): 1935-1968 E nquanto satirista sobre a loucura midiática e do consumo de massa que varreu a América nos anos 50, os filmes de Frank Tashlin foram frequentemente incoerentes, vagos e marcados pela mesma vulgaridade que zombavam. Ao mesmo tempo, no entanto, distinguiam-se por um estilo visual inventivo trazido de sua obra anterior na animação, assim como uma compreensão sofisticada e modernista de seu próprio artifício. Tashlin entrou para o cinema durante sua adolescência enquanto um garoto de recados para o animador Max Fleischer; por volta do final dos anos 30 era reconhecido como um talento maior na animação, tendo trabalhado para a Warner, Disney, MGM e Columbia enquanto animador, escritor de gags e diretor, estabelecendo um estilo frenético e surreal que frequentemente parodiava os filmes e manias contemporâneas. No final dos anos 40

Filme do Dia: The Baron (1911), Mack Sennett

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T he Baron (EUA, 1911). Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Edwin August. Fotografia: Percy Higginson. Com: Dell Henderson, Mabel Normand, Joseph Graybill, Grace Henderson, Fred Mace, Kate Bruce, William J. Butler, Alfred Paget. Garçom (Henderson) se faz passar por Barão para se casar com uma rica herdeira (Normand), sendo a farsa revelada no último instante. Talvez boa parte do que seja considerado impreciso na obra de Sennett, sobretudo seus filmes iniciais, advenha igualmente das condições problemáticas em que seus filmes sobreviveram. Muito do que pode ser considerado elíptico na trama aqui apresentada, por exemplo, advém certamente do fato do filme original conter uma duração de dez minutos. Destaque para o inusitado último plano do filme (se é que se trata realmente do último plano, algo que aparenta ser), em que um dos homens aponta para o falso barão com descrédito. Segue uma linha narrativa bem próxima de The Vilan Foiled , com o qual, aliás, foi lançado e, inc

FIlme do Dia: A Última Esperança da Terra (1971), Boris Sagal

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A Última Esperança da Terra ( The Omega Man , EUA, 1971). Direção: Boris Sagal. Rot. Adaptado: John William Corrington & Joyce Hooper Corrington, baseado no romance I am a Legend , de Richard Matheson. Fotografia: Russell Metty. Música: Ron Grainer. Montagem: William H. Ziegler. Dir. de arte: Walter M. Simonds. Cenografia: William L. Kuehl. Com: Charlton Heston , Anthony Zerbe, Rosalind Cash, Paul Koslo, Eric Laneuville, Lincoln Kilpatrick, Jiri Giraldi, Brian Tochi. Em uma Los Angeles devastada e deserta após um conflito mundial sem precedentes, Robert Neville (Heston) se acredita o único ser humano que restou, ameaçado por um grupo de zumbis liderados por Matthias (Zerbe), que se auto-denomina A Família. Neville encontra uma garota negra, Lisa (Cash), que o leva a conhecer outro grupo de sobreviventes humanos, liderados por Dutch (Koslo).   Neville é cientista e conseguiu criar um soro que rebate os efeitos das mutações que transformam homens em zumbis aplicando-o com suc

Filme do Dia Superoutro (1989), Edgar Navarro

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S uperOutro (Brasil, 1989). Direção, Rot. Original e Montagem: Edgar Navarro. Fotografia: Lázaro Faria. Com: Bertrand Duarte, Nilda Spencer. Em Salvador, um esquizofrênico (Duarte) se defronta com a polícia, perambula pelas ruas da cidade, afronta um homem parado no sinal de trânsito e pretende realizar seu maior sonho, voar pelos céus de Salvador tal e qual o Super-Homem do cinema. Esse média-metragem, inusitado sob vários aspectos, inclusive no próprio formato, diante da produção nacional contemporânea, parece mais ser uma elaboração tardia de muito do universo anárquico da produção em Super-8, do qual o próprio Navarro foi um dos nomes mais relevantes, como do Cinema Marginal. Nesse sentido vai desde o espírito de colagem, grandemente semelhante a um dos clássicos do Cinema Marginal , Meteorango Kid, um Herói Intergalático  (1969), também baiano, até a provocação através da escatologia,  seja na masturbação do herói diante de uma loja que exibe um programa de televisão com

Filme do Dia: O Pássaro Azul (1918), Maurice Tourneur

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O  Pássaro Azul ( The Blue Bird , EUA, 1918). Direção: Maurice Tourneur. Rot. Adaptado: Charles Maigne, baseado na peça L`Oiseau Bleu , de Maurice Maeterlinck. Fotografia: John van der Broek. Montagem: Clarence Brown. Dir. de arte e Figurinos: Ben Carré. Com: Tula Belle, Robin Macdougall, Edwin E. Reed, Emma Lowry, William J. Gross, Florence Anderson, Edward Elkas, Katherine Bianchi, Lilian Cook. Mytil (Belle) e Tyltyl (Macdougall) são duas crianças pobres que invejam o fausto de uma família rica dos arredores. Por outro lado, uma velha senhora, Berlingot (Elkas), cobiça o pássaro azul de Mytil e Tyltyl, para curar sua criança da tristeza. Uma fada, Berylune (Cook) faz com que os dois irmãos passem a vivenciar um mundo encantado, aonde os animais de estimação passam a se comunicar com eles, assim como o Fogo, a Água, o Pão e a Luz, no qual devem encontrar o pássaro azul. Na sua jornada as crianças conseguem trazer um pássaro na gaiola mas quando abandonam um dos reinos encanta

Filme do Dia: Dedé Mamata (1988), Rodolfo Brandão

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D edé Mamata (Brasil, 1988). Direção: Rodolfo Brandão. Rot. Adaptado: Antonio Calmon & Vinícius Viana, baseado no romance homónimo de Viana. Fotografia: José Tadeu Ribeiro. Música: Caetano Veloso. Montagem: Marta Luz. Dir. de arte: Lia Renha. Figurinos: Viviane Soares Sampaio. Com: Guilherme Fontes, Malu Mader, Marcos Palmeira, Iara Jamra, Paulo Porto, Tonico Pereira, Luiz Fernando Guimarães, Lídia Matos,   Nathalia Thimberg, Flávio São Thiago, Paulo Betti, Geraldo Del Rey, Antônio Pitanga. Dedé quando criança viu o pai, se tornar um “desaparecido”, vítima do confronto com os militares. Com a morte da avó (Thimberg), Dedé (Fontes) passa a morar e cuidar do avó prostrado (Porto), membro do Partido Comunista. Com a doença do avô, Dedé é convidado pelo também membro do PC, Jacques (Pereira), a fazer o papel que antes era reservado ao avô. Dedé, que tem como melhor amigo Alpino (Palmeira), que lhe apresenta o universo da cocaína, torna-se também muito próximo de Lena (Mader
Percebi que a solidão não existe para nós quando a pessoa que amamos, embora em outro lugar, fora do nosso alcance, também está se sentindo só, e no mesmo momento. Walter Benjamin, Diário de Moscou , p. 55.

Filme do Dia: Calf Branding (1898), ?

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C alf Branding (EUA, 1898). A extensão de cerca do dobro da metragem habitual dos filmes produzidos no período aparentemente não tem outra razão de ser que a de tentar flagrar toda a operação de contenção de um novilho para ser marcado. Quando toda a operação já parece ter sido efetivada e o novilho aparentemente será solto uma nova marca, ainda mais incisiva, ao menos pela quantidade de fumaça erguida, se sucede. Edison Manufacturing Co. 1 minuto e 19 segundos.

Filme do Dia: Os Piores Anos da Minha Vida (1940), Mario Mattoli

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O s Piores Anos da Minha Vida (Non Me Lo Dire! (Itália, 1940). Direção: Mario Mattoli. Rot. Original: Marcello Marchesi & Mario Mattoli a partir do argumento de Vittorio Metz & Steno. Fotografia: Aldo Tonti. Música: Giovanni Fusco. Montagem: Mario Serandrei. Dir. de arte: Piero Filippone & Mario Rappini. Figurinos: Mario Rappini. Com: Erminio Macario, Vanda Osiris, Silvana Jachino, Enzo Biliotti, Tino Scotti, Gugliemo Barnabò, Nino Pavese, Luigi Erminio D’Olivo. Michele Colombelli (Macario) é um visconde em apuros, perseguido pelos credores, após ter dilapidado sua gigantesca fortuna com uma vida dissoluta, e atrás de uma mulher para casar. Os credores se unem, armando um plano que lhes fará passar toda a fortuna de Michele para eles, desde que o consigam mata-lo. Estruturado a partir da lógica humorística do desenho animado, assim como da comédia muda, com resultado bem aquém do que a maior parte do que foi produzido por ambos. Como nos outros filmes de Ma

The Film Handbook#139: Chen Kaige

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Chen Kaige Nascimento: 12/08/1952, Beijing, China Carreira (como diretor): 1984- Talvez o mais conhecido membro da Quinta Geração de graduados da Academia de Cinema de Beijing em 1982, Chen Kaige parece provavelmente se tornar um realizador desafiador e inovador de reconhecimento internacional. Mesmo trabalhando em um país conhecido por seu conservadorismo estético, econômico e ideológico, e numa indústria cinematográfica dividida pela dissidência, ele até agora conseguiu realizar filmes profundamente pessoais de grande relevância moral e política. Durante a Revolução Cultural, Chen (filho do diretor veterano Chen Huai'ai) passou três anos trabalhando, como muitos de sua idade, numa remota região rural da China. Finalmente, em 1975, após uma temporada no Exército, ele retornou a Beijing para trabalhar em um laboratório de cinema, e em 1978 foi aceito para o curso de direção na recém reaberta Academia de Cinema. Após a formatura serviu por dois anos como assistente de Huang

Filme do Dia: Vive-se uma Só Vez (1937), Fritz Lang

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V ive- se uma Só Vez ( You Only Live Once , EUA, 1937). Direção: Fritz Lang. Rot. Original: Gene Towne & C. Graham Baker. Fotografia: Leon Shamroy. Música: Alfred Newman. Montage: Daniel Mandell. Dir. de arte: Alexander Toluboff. Figurinos: Helen Taylor. Com: Sylvia Sidney, Henry Fonda , Barton MacLane, Jean Dixon, William Gargaes, Jerome Cowan, Charles “Chic” Sale, Margaret Hamilton. Joan (Sidney) apaixonada pelo criminoso Eddie Taylor, anseia pelo momento no qual sairá da prisão. Esse tenta um emprego honesto, mas seu empregador o demite. Enquanto discute com o patrão, um grupo se envolve em uma ação espetacular de assalto a carros fortes que morrem   seis pessoas e deixam o chapéu de Taylor no local para incriminá-lo. Eddie volta a se encontrar com Joan e essa lhe aconselha fortemente a se entregar e falar a verdade, confiando na justiça, mas é condenado. Logo a seguir, ele vem a ser capturado pela polícia, e condenado a pena de morte. No dia de sua execução,

Filme do Dia: A Mosca da Cabeça Branca (1958), Kurt Neumann

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A  Mosca da Cabeça Branca ( The Fly , EUA, 1958). Direção: Kurt Neumann. Rot. Adaptado: James Clavell, baseado no conto de George Langelaan. Fotografia: Karl Struss. Música: Paul Sawtell. Montagem: Merrill G. White. Dir. de arte: Theobold Holsopple & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Elli Benneche& Walter M. Scott. Figurinos: Adele Balkan. Com: David Hedison, Patricia Owens, Vincent Price, Herbert Marshall , Kathleen Freeman, Betty Lou Gerson, Charles Herbert, Eugene Borden. Helene Delambre (Owens) conta ao inspector Charas (Marshall) e ao cunhado François  (Price), o motivo de ter assassinado o marido, tendo a morte provocado um impacto imenso em François, pois sabia se tratar de um casal feliz. O marido de Helene, o devotado cientista Andre (Hedison), encontrava-se completamente obcecado por suas experiências de teletransporte de matéria física, mesmo tendo numa de suas experiências perdido o gato de estimação da família. Ele, no entanto, envolve-se numa experiência em que

Filme do Dia: Para os Pássaros (2000), Ralph Eggleston

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P ara os Pássaros ( For the Birds , EUA, 2000). Direção: Ralph Eggleston. Montagem: Jennifer Leo Russ. Animação sobre uma mãe pássaro e seus incontáveis filhotes e suas aventuras nos fios de um poste. Como é comum nas produções do estúdio, uma narrativa simples e bem desenvolvida em termos de animação, porém distante de trazer algo que vá além disso, já que evidentemente voltado para o público mais amplo possível. Ganhou o Oscar na sua categoria. Pixar. 3 minutos.

Filme do Dia: Uma Vida Difícil (1961), Dino Risi

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U ma Vida Difícil ( Una Vita Difficile , Itália, 1961). Direção: Dino Risi. Rot. Original: Rodolfo Sonego.   Fotografia: Leonilda Barboni.   Música: Carlo Savina. Montagem: Tatiana Casini Morigi. Dir. de arte: Mario Chiari & Mario Scisci. Figurinos: Lucia Mirisola. Com: Alberto Sordi, Lea Massari, Franco Fabrizi, Lina Volonghi, Claudio Gora, Antonio Centa, Loredana Nusciak, Mino Doro, Daniele Vargas. . Silvio (Sordi) é membro da resistência italiana na Segunda Grande Guerra que é salvo do fuzilamento pela filha da dona de uma estalagem, Elena (Massari), que lhe esconde em um moinho por três meses e a quem promete casamento. Dois anos depois, iniciando sua carreira como jornalista, Silvio se depara com a ilha e volta com o intuito de se divertir juntamente com o amigo Franco (Fabrizi), mas leva consigo Elena, que rompe seu noivado para ir com ele a Roma. Já com filho pequeno, Silvio desperdiça a chance de enriquecer, ao recusar o suborno de um milionário a quem denu

Filme do Dia: A Mulher de Negro (1956), Michael Cacoyannis

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A Mulher de Negro ( Koritsi Mi Ta Mavra , Grécia, 1956). Direção e Rot. Original: Michael Cacoyannis. Fotografia: Walter Lassaly. Música: Arghyris Kounadis. Com: Ellie Lambeti, Dimitris Horn, Eleni Zafiriou, George Foundas, Stephanos Stratigos, Nikos Fermas, Notis Peryalis, Anestis Vlahos.           Pavlos (Horn), escritor de uma família rica de Atenas, decide passar uma semana de férias em uma província, ao lado do amigo Antoni (Peryalis). Imediatamente sente-se atraído pela filha da dona da residência onde se hospedam, Marina (Lambeti). Marina, no entanto, filha de um falecido comerciante local, sente-se profundamente insatisfeita com a decadência econômica e a degradação moral de sua família, sendo a mãe (Zafiriou) flagrada com um pescador e espancada pelo filho Mitso (Vlahos) em plena rua. Mitso apanha do mesmo pescador e é incitado pelo grupo do perverso pescador Christos (Foundas) para que fique atento na paixão de sua irmã pelo ateniense Pavlos, que possui fama da