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Filme do Dia: Armadilha do Destino (1966), Roman Polanski

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A rmadilha do Destino ( Cul-de-Sac , Reino Unido, 1966). Direção: Roman Polanski. Rot. Original: Roman Polanski & Gerard Brach. Fotografia: Gilbert Taylor. Música: Krystof Komeda. Montagem: Alastair McIntyre. Dir. de arte: George Lack. Com: Donald Pleasence, Françoise Dorléac, Lionel Stander, Jack MacGowran, Iain Quarrier, Robert Downing, Marie Kean, William Franklyn, Jacqueline Bisset, Trevor Delaney.             Em Northumberland, Inglaterra, num castelo do século XI, o pouco ortodoxo casal George (Pleasence), escritor e pintor nas horas vagas, e Teresa (Dorléac) vivem praticamente isolados do resto do mundo até a chegada dos foragidos Richard (Stander) e Albie (MacGowran), que se encontra gravemente ferido. Albie morre e é enterrado pelos três. À mercê de Richard, o casal fica aprisionado em sua própria casa. Uma chance de salvação parece acontecer com a chegada inesperada de visitas, porém, após uma série de confusões, elas acabam sendo escorraçadas do castelo pelo próp

Filme do Dia: Despedida de Ontem (1966), Alexander Klüge

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D espedida de Ontem – Anita G. ( Abschied von Gestern – Anita G. , Al. Ocidental, 1966). Direção e Rot. Original: Alexander Klüge, sobre seu próprio argumento. Fotografia: Thomas Mauch & Edgar Reitz. Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus. Com: Alexandra Klüge, Günther Macke, Hanns Brammer, Hans Korte, Palma Falck, Ado Riegler, Peter Staimmer, Ursula Dirichs, Eva Maria Meineke. Anita G. (Klüge) é uma jovem sem apoio familiar que, desempregada, procura se manter na sua situação dificil. Presa por tentar roubar um casaco de peles, ao sair ela tenta diversas formas de emprego, estudar em uma universidade, mas se torna amante de um importante funcionário do governo alemão, Pichota (Macke), que a abandona quando não percebe nenhum avanço em seus estudos, orientados agora por ele próprio, além da pressão social pelo fato de ser casado. Anita continua sua jornada sem rumo e se entrega ela própria à polícia por novas infrações. Em seu primeiro longa-metragem, Klüge descreve de modo g

Filme do Dia: As Cariocas (1966), Fernando de Barros, Walter Hugo Khouri & Roberto Santos

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A s Cariocas (Brasil, 1966). Direção: Fernando de Barros, Walter Hugo Khouri & Roberto Santos. Roteiro: Sérgio Porto & Roberto Santos. Música: Rogério Duprat. Montagem: Maria Guadalupe. Com: Norma Bengell, John Herbert, Walter Foster, Sérgio Hingst, Célia Biar, Íris Bruzzi, Lilian Lemmertz, Jacqueline Myrna, Mário Benvenutti. 1º episódio. Paula (Bengell), fútil mulher da elite carioca, decide como conseguir o carro de seus sonhos, dos quais só existem dois exemplares no país, sendo um da esposa (Biar) de seu amante. Ela conhece o proprietário do outro carro, Cid (Herbert), um playboy inconseqüente. Pede para que o marido dê um preço muito menor que o valor do carro e o restante seja completado pelo amante. Porém, o plano não se concretiza, quando o marido decide dar o carro de presente para sua amante que é noiva de Cid. 2º episódio. Um dia na vida de uma jovem classe média, que angustia-se entre a solidão e o tédio, passando a maior parte do tempo sem o marido, sempre

Filme do Dia: O Jovem Törless (1966), Volker Schlöndorff

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  O  Jovem Törless ( Der Junge Törless , Al. Ocidental/França, 1966). Direção: Volker Schlöndorff & Herbert Asmodi baseado no romance de Robert Musil. Fotografia: Franz Rath. Música: Hans Werner Henze. Montagem: Claus von Boro. Cenografia: Maleen Pacha. Com: Matthieu Carrière, Marian Seidowski, Bernd Tischer, Fred Dietz, Lotte Ledl, Jean Leaunay, Barbara Steele, Herbert Asmodi, Hanna Axmann-Rezzori . No Império Austro-Húngaro, o jovem Törless (Carrière) se despede da mãe (Axmann-Rezzori) e passa a vivenciar um verdadeiro rito de passagem para o universo masculino, em um internato no qual um dos rapazes, Anselm von Basini (Seidowski) se torna o bode expiatório para toda sorte de sevícias e torturas. Törless, ao mesmo tempo que se sente tocado pelas humilhações inflingidas a Basini, procura se distanciar do mesmo, como que buscando ocultar traços de identidade com alguém que é considerado fraco, efeminado e doente. O auge da tensão ocorre quando Basini é torturado em um giná

Filme do Dia: Nuestras Islas Malvinas (1966), Raymundo Gleyzer

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N uestras Islas Malvinas (Argentina, 1966). Direção: Raymundo Gleyzer. Para quem antecipadamente sabe do desaparecimento do cineasta dez anos após, vítima do regime ditatorial, imagina-se que esse documentário curto possa se encontrar entre os antecessores do movimento documentarista radical argentino, lembrado quase sempre por La Hora de los Hornos , de dois anos após. Nada mais distante, no entanto, seja em termos de estilo ou de conteúdo. Narrado do início ao final por uma mesmo narrador, a exceção de dois momentos, nos quais entra o áudio de depoimentos de um morador ilustre britânico e de um argentino que permanece morando lá, o filme se aproxima mais de uma leve crônica. Conseguindo autorização do governo britânico, o então jovem de 24 anos realiza uma série de tomadas que apresentam um pouco do cotidiano do pacato vilarejo que é a capital da ilha. Crianças deslizando na neve com seus trenós, um casal britânico no café da manhã, a igreja anglicana, etc. Por mais que demons

Filme do Dia: O Homem Que Não Vendeu Sua Alma (1966), Fred Zinnemann

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O  Homem Que Não Vendeu Sua Alma ( A Man For All Seasons , Reino Unido, 1966) Direção: Fred Zinnemann. Rot.Adaptado: Robert Bolt, baseado em sua própria peça. Fotografia: Ted Moore. Música: Georges Delerue . Montagem: Ralph Kemplen. Com: Paul Scofield, Wendy Hiller, Leo McKern, Robert Shaw, Orson Welles, Susannah York, Nigel Davenport, John Hurt, Corin Redgrave, Vanessa Redgrave, Colin Blakely.            Thomas More (Scofield) substitui o ministro anterior,  cardeal Wolsey (Welles), no governo de Henrique VIII (Hiller). Em conversa íntima com o próprio, que lhe indicaria, este recomenda que ele deveria ser um eclesiasta, ao que ele responde “como o senhor?”, numa clara alusão de que seus  princípios éticos se encontravam bem acima dos de certos homens com grande poder eclesiástico, como o próprio cardeal. Sondado pelo rei, logo após sua posse como ministro, mantém-se firme às pressões deste, que pretende que ele lhe dê o divórcio de sua espoa anterior para que se case com Anna Bo

Filme do Dia: Space Kid (1966), Seymour Kneitel

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S pace Kid (EUA, 1966). Direção: Seymour Kneitel. Rot. Original: Irving Dressler. Música: Winston Sharples. Mesmo sendo um dos últimos exemplares da série Noveltoons (1943-67), procurou se adaptar tanto em termos temáticos – lidando com o universo do espaço, então bastante em voga e não mais com fantasias tradicionais, motivo básico dos desenhos tradicionais da série – quanto de estilo e modo de produção, mais próximo de traços sem grande riqueza de direção de arte que invadiam as televisões então. O filme inteligentemente inverte a usual lógica de uma criança terrestre se aventurando pelo espaço, apresentando um garoto extraterrestre que decide visitar a Terra a partir de um conselho da mãe que, incomodada com sua bagunça dentro de casa, indaga se ele não prefere passear pelo espaço.   Pena que tal criatividade não fique demonstrada no próprio corpo do episódio, que tira de um único e exclusivo motivo: o fato da criança ficar cuidando de um bebê enquanto sua mãe vai

Filme do Dia: Deliciosas Loucuras de Amor (1966), Karel Reisz

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D eliciosas Loucuras de Amor ( Morgan: A Suitable Case for Treatment , Reino Unido, 1966). Direção: Karel Reisz. Rot. Original: David Mercer. Fotografia: Larry Pizer. Música: John Dankworth. Montagem: Tom Priestley & Victor Procter. Dir. de arte: Phillip Harrison. Figurinos: Jocelyn Rickards. Com: David Warner, Vanessa Redgrave, Robert Stephens, Irene Handl, Bernard Bresslaw, Arthur Mullard, Newton Blick, Nan Munro. Morgan (Warner) se refugia nas suas fantasias sobre gorilas e a vida selvagem, assim como de ícones comunistas,   para poder lidar com os desassosegos da vida. Quando retorna de viagem, descobre que sua esposa, Leonie (Redgrave), encontra-se disposta a casar com o convencional e rico Charles Napier (Stephens), o que lhe desperta a ira e todas as reações de indignação possível. Suas excentricidades, que levaram a esposa a se separar dele também o envolvem com a polícia e, por fim, com o internamento num asilo para doentes mentais. Reisz, egresso dos realizadores

Filme do Dia: Dio, Come Ti Amo! (1966), Miguel Iglesias

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D io, Come Ti Amo! (Itália/Espanha, 1966). Direção: Miguel Iglesias. Rot. Original: Giovanni Grimaldi & Eliana De Sabata, a partir do argumento de Ennio De Concini. Fotografia: Cecilio Paniagua. Montagem: Franco Fraticelli. Dir. de arte: Bruno Cesari & Andrés Vallvé. Com: Gigliola Cinquetti, Mark Damon, Micaela Pignatelli, Antonio Mayans, Nino Taranto, Raimondo Vianello, Carlo Croccolo. Gigliola (Cinquetti) se torna a melhor amiga de uma garota espanhola que concorre com ela, Angela (Pignatelli) em um concurso internacional de salto ornamental na Itália. Angela a convida para visitar a Espanha, onde Gigliola se enamora do noivo da melhor amiga, Luis (Damon). A rica e nobre família de Angela acredita que Gigliola é, na verdade, uma princesa. Quando retorna a Itália, Gigliola se encontra triste e encontra apoio no pai (Taranto). Porém, logo fica sabendo que a amiga virá visitá-la. A família de Gigliola arma a farsa de fazer de conta que ela vive no castelo do patrão de

Filme do Dia:Os Caracóis (1966), René Laloux

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O s  Caracóis ( Les Escargots , França, 1966). Direção: René Laloux. Rot. Original: René Laloux & Roland Topor. Um agricultor dá o melhor de si, suas lágrimas, após inúmeras tentativas de fazer suas plantas vingarem. Elas não apenas vingam como se tornam árvores viçosas e frondosas que atraem um exército de escargots, que se transformam em seres gigantes, destruindo tudo o que encontram pela frente e deixando em seu rastro humanos mortos. Seu tom excessivamente absurdo ainda deve chamar a atenção, mas essa animação de belos traços e conscientemente comedida movimentação de cena, tipicamente modernista e kafkaniana, acaba por perder boa parte do seu encanto, sobretudo após a incorporação dos elementos demasiado fantásticos, com o passar dos anos, tornando-se talvez mais datada do que boa parte da animação clássica comercial, inclusive do período mudo. Seu efeito-piada as inversas ao final, com o agricultor agora conseguindo desenvolver cenouras gigantes e o sur

Filme do Dia: A Morte de um Burocrata (1966), Tomás Gutierrez Aléa

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A Morte de um Burocrata ( La Muerte de un Burocrata , Cuba, 1966). Direção: Tomás Gutierrez Aléa. Rot. Original: Alfredo L. Del Cueto & Ramón F. Suárez, sob argumento de Aléa. Fotografia: Ramón F. Suárez. Música: Leo Brouwer. Montagem: Mario González. Dir. de arte: Luiz Márquez. Figurinos: Elba Pérez. Com: Salvador Wood, Silvia Planas, Manuel Estanillo, Omar Alfonso, Elsa Montero, Gaspar De Santelices, Richard Suarez, Luis Romay. Após o enterro do tio, sobrinho (Wood) procura exumar o corpo, pois com ele se encontra a carteira de trabalho, objeto indispensável para dar entrada a pensão da viúva (Planas). Após uma série de fracassos junto aos órgãos competentes, o próprio sobrinho resolve exumar o caixão, com ajuda de alguns coveiros, e consegue a carteira de trabalho. O problema agora consiste em conseguir voltar a enterrar o mesmo. Essa precoce sátira ao crescente caráter estatista e burocratizante que se transformou rapidamente a revolução cubana é, amparada por d

Filme do Dia: Red Angel (1966), Yasuzô Masumura

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R ed Angel ( Akai Tenshi , Japão, 1966). Direção: Yasuzo Masumura. Rot. Adaptado: Ryozo Kasahara, baseado no romance de Yoriyoshi Arima. Fotografia: Setsuo Kobayashi. Música: Sei Ikeno. Montagem: Tatsuji Nakashizu. Dir. de arte: Shigeo Mano & Tomoo Shimogawara. Com: Ayako Wakao, Shinsuke Ashida, Yuzuke Kawazu, Ranko Akagi, Jotaro Senba, Daihachi Kita, Jun Osanai, Kenichi Tani A enfermeira Sakura Nishi (Wakao) serve nos hospitais que atendem aos feridos da Guerra Sino-Japonesa. Em seu primeiro emprego ela é estuprada por um dos homens. Porém, Nishi reencontra o mesmo homem moribundo em outro hospital que trabalha. Procurando não demonstrar ressentimento   ela faz de tudo para salvá-lo, sem sucesso. Passa então a ficar cada vez mais próxima do Dr. Okaba (Oshida), viciado em morfina, que não possui mais o menor apetite sexual. Ao mesmo tempo cede ao desespero de um jovem soldado, Orihara (Kawazu). O envolvimento com ela e a confusão mental dele, com autoestima sofrível e sem

Filme do Dia: O Estranho com uma Mulher (1966), Mikio Naruse

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O  Estranho com uma Mulher ( Onna no Naka ni iru Tanin , Japão, 1966). Direção: Mikio Naruse. Rot. Adaptado: Toshiro Idê, baseado no romance de Edouard Atiyah. Fotografia: Yasumichi Fukuzawa. Música: Hikaru Hayashi. Montagem: Hideshi Ohi. Dir. de arte: Satoshi Chuko. Com: Keiju Kobayashi, Michiyo Aratama, Mitsuko Kusabue, Tatsuya Mihashi, Akiko, Wakabayashi, Daisuke Katô, Toshio Kurosawa, Hisao T oake. Isao Tashiro (Kobayashi) se encontra cada vez mais tenso após a descoberta que a esposa de seu melhor amigo, Sayuri (Wakabayashi) foi assassinada. A tragédia da família vizinha começa a fazer sombra também na família Tashiro. Isao confessa a mulher, Masako (Aratama), que era amante de Yumiko. Seu crescente isolamento e tensão nervosa o levam a passar uns dias em um spa, onde conta a esposa que ele matara Yumiko em meio as brincadeiras amorosas que ela mesma propôs. Mesmo se sentindo aliviado por agora compartilhar seu segredo com a esposa, Isao não se livra da culpa. Tendo pesade

Filme do Dia: Chappaqua (1966), Conrad Rooks

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C happaqua (EUA, 1966). Direção e Rot. Original: Conrad Rooks. Fotografia: Étienne Becker, Robert Frank & Eugen Schüfftan. Música: Ravi Shankar. Montagem: Kenout Peltier. Figurines: Agnès Senne. Com: Conrad Rooks, Jean-Louis Barrault, William S. Burroughs, Allen Ginsberg, Ravi Shankar, Paula Pritchett, Ornette Coleman, Swami Satchidananda. Russell Harwick, alcóolatra e viciado em várias drogas, vai a uma clínica de desintoxicação, onde conta suas aventuras e desventuras ao Dr. Benoit (Barrault). Produzido como vários outros filmes independentes na carona da contracultura que vivia seus dias de glória e que esperaria ao menos 3 anos até ser representada numa produção dirigida ao grande público ( Sem Destino ), esse filme termina por reproduzir a auto-condescendência, infantilidade e falta de propósito que seu protagonista no plano diegético, assim como o oportunismo em relação a temas como o uso de drogas, a “cultura oriental” (representada por referências místicas, documenta

Filme do Dia: Blow-Up-Depois Daquele Beijo (1966), Michelangelo Antonioni

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Blow-Up- Depois Daquele Beijo ( Blowup , Reino Unido/Itália/EUA, 1966). Direção: Michelangelo Antonioni. Rot. Adaptado: Michelangelo Antonioni & Tonino Guerra, baseado em conto de Julio Cortázar. Fotografia: Carlo di Palma. Música: Herbie Hancock. Montagem: Frank Clarke. Dir. de arte: Assheton Gordon. Figurinos: Jocelyn Rickards. Com: David Hemmings, Vanessa Redgrave, Sarah Miles, John Castle, Jane Birkin, Gillian Hills, Peter Bowles, Veruschka von Lehndorff. Thomas (Hemmings) é um jovem e bajulado fotógrafo de modelos que tem encontro inesperado com Jane (Redgrave), de quem tirara fotos no parque, ao lado de um aparente amante. Jane vai atrás de Thomas em seu apartamento, mas ele finge lhe entregar o negativo. Quando revela as fotos fica obcecado por um detalhe que revela ser o de um cadáver no parque, assim como alguém mirando uma arma no meio das folhagens. A noite ele vai até o parque e encontra o corpo de um homem. Thomas tem seu estúdio vasculhado e o negativo desapa

Filme do Dia: Reflections On Love (1966), Joe Massot

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Reflections on Love (Reino Unido, 1966). Direção: Joe Massot. Rot. Original: Larry Kramer & Derek Marlowe. Fotografia: Robert Freeman. Música: John Scott. Montagem: Keith S. Green. Com: Jenny Boyd, Jane Lumb, Michael Morris. Inócuo curta de título pedante (ou pop?) que pega carona no auge da swinging London para apresentar uma série de situações diversificadas, envolvendo casais, locais da moda e, por fim, o casamento de uma moça (Boyd) e um rapaz (Morris).  Como se já não bastasse a sucessão de clichês que o filme carrega em linguagem publicitária, ainda existe o uso maciço de recursos estilísticos então considerados na moda, como efeitos semelhantes aos provocados pelas imagens em negativo. Evidentemente o filme também pega carona do início ao final nas mais célebres figuras do cortejo dessa swinging London , os Beatles, entrevistos saindo de carro em meio a histeria de fãs e nos insistentes cartazes de Help!   Boyd, em seu único papel para o cinema é irmã da então mulher d

Filme do Dia: Chamas de Verão (1966), Tony Richardson

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Chamas de Verão ( Mademoiselle , Reino Unido, 1966). Direção: Tony Richardson. Rot. Adaptado: Marguerite Duras, a partir do conto de Jean Genet. Fotografia: David Watkin. Música: Antoine Duhamel. Montagem: Sophie Coussein & Antony Gibbs. Dir. de arte: Jacques Saulnier. Cenografia: Charles Merangel. Figurinos: Jocelyn Rickards. Com: Jeanne Moreau, Ettore Manni, Keith Skinner, Umberto Orsini, Georges Aubert, Jane Beretta, Paul Barge, Pierre Collet.           Num vilarejo francês, jovem professora proveniente de Paris, conhecida apenas como Mademoiselle (Moreau) sente-se atraída pelo imigrante italiano Manou (Manni), viril e que não se escusa em fazer sexo com boa parte das garotas do lugar. Seu filho, Bruno (Skinner), que inicialmente havia recebido os cuidados de Mademoiselle, agora sofre cada vez mais com seus destratos. Mademoiselle costuma sorrateiramente provocar inundações, incêndios e o envenanamento de animais, sendo que a suspeita sempre recai na dupla de imigrantes

Filme do Dia: Apa (1966), István Szabó

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Apa (Hungria, 1966). Direção e Rot. Original: István Szabó. Fotografia: Sándor Sára. Música: János Gonda. Montagem: János Rózsa. Cenografia: Károly Molnár. Figurinos: Erzsébet Mialkovszky. Com: András Bálint, Miklós Gábor, Dániel Erdély, Katy Solyóm, Klári Tolnai, Szusza Ráthonyi, Ilone Pétenyi, Rita Békés. Táko (Erdély) é uma criança que, após perder o pai durante a Segunda Guerra, torna-se um exímio fantasista a seu respeito, inventando situações  dele para as outras crianças. Jovem (Bálint) e apaixonado por Anni (Solymón), que perde os pais nos campos de concentração, Táko continua, de forma mais discreta, a fantasiar sobre o pai morto, enquanto sua mãe encontra-se com um homem mais velho. Táko viaja com amigos de trem e ocasionalmente passa pelo vilarejo onde o pai havia nascido, assim como ele e ao qual decide retornar após longo tempo para tentar encontrar pessoas que conheceram seu pai. Táko acredita que necessita fazer algo pelo qual virá a ser lembrado e sair da som

Filme do Dia: Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966), Mike Nichols

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Quem Tem Medo de Virginia Woolf ( Who´s Afraid of Virginia Woolf? , EUA, 1966). Direção: Mike Nichols. Rot. Adaptado: Ernest Lehman, baseado na peça homônima de Eward Albee. Fotografia: Haskell Wexler. Música: Alex North. Montagem: Sam O´Steen. Dir. de arte: Richard Sylbert. Cenografia: George James Hopkins. Figurinos: Irene Sharaff. Com : Elizabeth Taylor, Richard Burton, George Segal, Sandy Dennis.      Após uma festa na casa do sogro, que é reitor da universidade onde trabalha, George (Burton) e sua esposa Martha (Taylor) recebem um jovem casal, Nick (Segal) e Honey (Dennis). Alcoolizados e em meio a uma lavagem de roupa suja, George e Martha comandam uma série de jogos em que acabam desnudando muitos de seus podres, assim como os do casal recém-chegado a uma pequena cidade de Massachussets: a criação de um filho fictício por Martha; o casamento por interesse de Nick; a fraqueza de George diante da forte personalidade do sogro; a falsa gravidez de Honey que levou ao casa