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Mostrando postagens de 2025

Filme do Dia: King Kong (2005), Peter Jackson

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  K ing Kong (EUA, 2005). Direção: Peter Jackson. Rot. Adaptado: Fran Walsh, Phillipa Boyens & Peter Jackson, baseado no argumento de Merrian C. Cooper & Edgar Wallace. Fotografia: Andrew Lesnie & Derek Whipple. Música: James Newton Howard & Blake Neely. Montagem: Jamie Selkirk. Dir. de arte: Grant Major, Simon Bright & Dan Hennah. Cenografia: Dan Hennah. Figurinos: Terry Ryan. Com: Naomi Watts, Jack Black, Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Colin Hanks, Andy Serkis, Evan Parks, Jamie Bell. Carl Denhan (Black) é um cineasta alucinado em filmar uma ilha misteriosa na Singapura. Seus planos, no entanto, são atrapalhados pela negação dos executivos da Universal em produzir o filme. Por conta própria Denham decide contratar a atriz de music-hall Ann Darrow (Watts) e partir sem autorização para a ilha. Após muitos entreveros, a expedição chega à ilha e acabam se tornando vítimas dos selvagens que seqüestram Ann, aprisionada como oferenda para o gigantesco gorila Ki...

Filme do Dia: Comportamento Animal (2018), David Fine & Alison Snowden

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  c omportamento Animal ( Animal Behaviour , Canadá, 2018). Direção e Rot. Original: David Fine & Alison Snowden. Música: Judith Gruber-Stitzer. Montagem: Serge Verreault. Em um consultório de análise coletiva, comandado por um cão, diversas espécies refletem sobre seu estar no mundo, incluindo um gafanhoto, uma sansguessuga, um porco, um pássaro e, provocando grande confusão ao não domar seus instintos, um gorila. Centrado na relação entre instintos e cultura, a partir dos que sempre foram associados somente com os primeiros, o filme os antropormofiza para verbalizarem dramas associados ao universo humano sem, no entanto, deixar de ressaltar aspectos grotesco de sua corporalidade animal, como os pelos nas nádegas do gorila ou o ânus do cachorro, justamente o profissional a dar um exemplo de contenção, mas que em mais de um momento se vê transformado em puro instinto, chegando a se tornar novamente quadrúpede e latir, ameaçando morder o gorila no auge de sua crise. Nada mui...

Filme do Dia: Intriga Internacional (1959), Alfred Hitchcock

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  I ntriga Internacional ( North by Northwest , EUA, 1959). Direção: Alfred Hitchcock. Rot. Original: Ernest Lehman.   Fotografia: Robert Burks. Música: Bernard Hermann. Montage: George Tomasini. Dir. de arte: Robert F.Boyle, William A. Horning & Merryl Pye. Cenografia: Henry Grace & Frank R. McKelvy. Figurinos: Harry Kress. Com: Cary Grant, Eva Marie Saint, James Mason, Jessie Royce Landis, Leo G. Carroll, Martin Landau, Philip Ober, Josephine Hutchinson, Adam Williams, Edward Platt. O publicitário Roger Thornhill (Grant) é confundido pelo grupo comandado por Phillip Vandamm (Mason) como agente do governo americano George Kaplan, sendo sequestrado em Nova York. Quando Thornhill pretende investigar o que de fato houve, indo de encontro ao dono da mansão em que fora levado quando sequestrado, encontra um homem completamente diferente, que é morto por um dos asseclas de Vandamm, ganhando Thornhill a culpa. No trem para Chicago consegue fugir da polícia, pois agora ele ...

O Dicionário Biográfico de Cinema#314: Silvana Mangano

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  Silvana Mangano (1930-1989), n. Roma O  abismo entre o Neorrealismo Italiano e a busca por mercados internacionais que dominou Cinecittà nos anos 1950 é atravessado pelas magníficas coxas de Silvana Mangano em Arroz Amaro [ Arroz Amargo ] (49, Giuseppe De Santis). O comentário social deste filme foi tragado por seus elementos populares, o principal deles sendo Mangano, com as saias arregaçadas, de pé nos campos de arroz. Havia sido treinada como dançarina, e interpreta com uma energia áspera e erótica neste. Já havia feito dois filmes - Il Delitto di Giovanni Episcopo [ O   Delito ] (47, Alberto Lattuada ) e L'Elisir d'Amore [ O Elixir do Amor ] (47, Mario Costa) - mas Arroz Amargo foi um enorme sucesso e em 1949 ela casou-se com o produtor Dino Di Laurentiis .  F oi o suficiente para lhe assegurar um lugar de liderança entre as atrizes italianas, mas por cerca de quinze anos foi ofuscada - por Lollobrigida e Loren , sua relutância a ir aos Estados Unidos e a ment...

Filme do Dia: Morte em Veneza (1971), Luchino Visconti

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  Morte em Veneza ( Death in Venice , Itália/França, 1971). Direção: Luchino Visconti. Rot. Adaptado: Nicola Badalucco & Luchino Visconti, baseado no romance de Thomas Mann. Fotografia: Pasqualino De Santis. Montagem: Ruggero Mastroianni. Dir. de arte: Ferdinando Scarfiotti.  Figurinos: Piero Tosi.  Com: Dirk Bogarde, Romolo Valli, Mark Burns, Nora Ricci, Bjorn Andressen, Marisa Berenson, Carole André, Silvana Mangano , Leslie French, Franco Fabrizi.       Gustav von Aschenbach (Bogarde), famoso maestro e compositor, chega em Veneza e hospeda-se no tradicional Hotel des Bains. Lá acaba interessando-se por um jovem adolescente polônes, Tadzio (Andressen), que encontra-se com sua mãe (Mangano) e irmãs. Seguindo os seus passos, Aschenbach deposita nesse amor platônico a possibilidade de seu renascimento espiritual e musical, já que volta a compor, após o fracasso de sua última apresentação, quando foi vaiado pelo teatro em peso. E escreve agora c...

Filme do Dia: Chick Fowle, o Faixa Preta do Cinema (1981), Roberto Santos

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  C hick Fowle, o Faixa Preta do Cinema (Brasil, 1981). Direção Roberto Santos. Rot. Original Roberto Santos, Carlos Alvaro Vera & Eduardo Leone. Fotografia Halley B. Velloso. Montagem Carlos Alvaro Vera. Documentário-tributo ao diretor de fotografia, ainda vivo, e flagrado pelas filmagens, encenando sua rotina de trabalho. O narrador nos leva ao célebre Night Mail , realizado ao início de sua carreira, em sua contribuição para o que viria a ser conhecida como Escola Documental Britânica. O trecho selecionado é justamente o do mecanismo de coleta da postagem que vem de trem, e conta com homens alertas para captura-la com uma rede, processo intensificado pela montagem. Na sua primeira fala, Fowle confirma para o narrador que irá de fato para Londres, mas diz que após algumas semanas tem certeza que sentirá falta do Brasil. Surgem stills de suas contribuições para a Vera Cruz ( Caiçara , Ângela , Tico-Tico no Fubá ) e outros posteriores ( O Sobrado ). Dentro os considerado...

Filme do Dia: View from an Engine Front: Barnstaple (1898)

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  V iew from an Engine Front: Barnstaple (Reino Unido, 1898). Provavelmente um nome genérico batizou a posteriori alguns desses filmes britânicos que trabalhavam frontalmente a perspectiva da linha férrea ( View from an Engine Front: Ilfracombe , View from an Engine Front: Meldon Viaduct ). Um dos atrativos dessas produções, em relação às norte-americanas, é a qualidade do grão fotográfico, que torna tudo mais nítido, e que se diferencia tanto dos franceses quanto – e sobretudo – das estadunidenses, cujas produções de Edison, possuíam qualidade visual bem inferior. Observa-se um casario urbano que rapidamente cede a estruturas mais tipicamente associadas às ferrovias e seus funcionários – uma leitura poética dessa estrutura, tempos depois, será atualizada, em outro momento da história do cinema, pelo conterrâneo Night Mail – e paisagens mais rurais. Warwick Trading Co. 2 minutos.

Filme do Dia: Assassinos da Lua das Flores (2023), Martin Scorsese

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  A ssassinos da Lua das Flores ( Killers of the Flower Moon , EUA, 2023). Direção Martin Scorsese . Rot. Adaptado Martin Scorsese & Eric Roth, a partir do livro de David Grann. Fotografia Rodrigo Prieto. Música Robbie Robertson. Montagem Thelma Schoonmaker. Dir. de arte Jack Fisk & Matthew Gatlin. Cenografia Adam Willis. Figurinos Jacqueline West. Maquiagem e Cabelos Beate Petrucelli & Kay Georgiou. Com: Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Lily Gladstone, Jesse Plemons, Tantoo Cardinal, John Lithgow, Brendan Fraser, Cara Jada Myers, Janae Collins, William Beilleau . Em 1919, o ambicioso Ernest Burkhart (DiCaprio) retorna da guerra em busca de emprego junto ao tio William “Bill” Hale (De Niro), conhecido por sua enorme influência junto a tribo Osage, proeminente nacionalmente após a descoberta de petróleo em suas terras, tornando-se o condado mais rico per capita do país. Hale designa o sobrinho, sem maiores qualificações, a ser motorista, e ele ganha as graças...

Filme do Dia: O Barbeiro (1933), Arthur Ripley

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  O   Barbeiro ( The Barber Shop , EUA, 1933). Direção Arthur Ripley. Rot. Original W.C. Fields. Fotografia John W. Boyle & George Unholz. Com W.C. Fields, Elise Cavanna, Harry Watson, Dagmar Oakland, John Sinclair, Cyril Ring, Frank Alexander. Cornelius O’Hare (Fields) é barbeiro em uma cidade provinciana. É cumprimentado e tece observações sobre quem cumprimenta a uma pessoa que trabalha com ele. É chamado pelo filho, Ronald (Watson), para cear, para seu desgosto sempre sem carne, pois sua esposa (Cavanna) é vegetariana. Sua refeição é interrompida por pessoas que chegam no seu estabelecimento comercial, no térreo. Primeiro, alguém querendo lhe vender um contrabaixo, quando está satisfeito com o seu. Após a negativa, o sujeito deixa o seu com Cornelius e vai trabalhar. Depois sua manicure, Hortense (Oakland), interessada em apreciar seus dotes musicais, o que sua esposa não faz, segundo ele. E então, um homem querendo ser barbeado e outro atrás da sauna (Alexander)...

Filme do Dia: O Torneio Amílcar Cabral (1979), Jom Tob Azulay, Fernando Cabral & Flora Gomes

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  O   Torneio Amílcar Cabral (Brasil, 1979). Direção Jom Tob Azulay, Fernando Cabral   & Flora Gomes. Rot. Original e Fotografia  Jom Tob Azulay. Montagem Eunice Gutman. Já desde as primeiras imagens o sentimento é de certo constrangimento ao observarmos realizadores e o próprio meio cinema, importante meio para as lutas simbólicas no contexto da independência recém-adquirida, ter se tornado em tão pouco tempo – menos de meia-década – majoritariamente mero apêndice para um discurso oficial dos governos de ocasião; nada, aliás, muito diverso da experiência vivenciada por outras ex-colônias portuguesas, e realidade também comum a outras nações africanas (a exemplo da Argélia, para ficarmos em um). É uma cerimônia de abertura de um torneio levando o nome do mártir-revolucionário-pensador da nação, Amílcar Cabral (seu busto está ao início e final de Nha Fala , que Gomes realizaria décadas depois). E em pouco mais de um minuto já observamos hasteamento das band...

Filme do Dia: Baile Perfumado (1996), Lírio Ferreira & Paulo Caldas

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  B aile Perfumado (Brasil, 1996). Direção: Lírio Ferreira & Paulo Caldas. Rot. Original: Paulo Caldas, Lírio Ferreira & Hilton Lacerda. Fotografia: Paulo Jacinto dos Reis. Música: Fred 04, Lúcio Maia, Paulo Rafael, Chico Science & Sérgio Siba Veloso. Montagem: Vânia Debs. Dir. de arte: Adão Pinheiro. Com: Duda Mamberti, Luiz Carlos Vaconcelos, Cláudio Mamberti, Aramis Trindade, Chico Diaz, Jofre Soares, Germano Haiut, Johnny Hooker, Giovanna Gold, Geninha de Rosa Borges. Benjamin Abrahão (Duda Mamberti) é um mascate libanês que decide filmar Lampião (Vasconcelos) e seu bando, contando com o apoio do Coronel João Libório (Cláudio Mamberti) e, não sem certa dificuldade, consegue fazê-lo. Porém, o que parecia a parte mais difícil da empreitada, que seriam as filmagens, estavam longe de sê-lo. Além de não mais conseguir ter acesso ao bando, Abrahão não possui mais o apoio de Libório e suas divídas crescem, enquanto o filme que realizou é proibido pela censura do Estado N...

O Dicionário Biográfico de Cinema#313: Gina Lollobrigida

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  Gina Lollobrigida (Luigina Lollobrigida), n. Subiaco, Itália, 1927* G ina Lollobrigida: uma gloriosa "taça de sorvete" - não exatamente um anagrama, mas uma indicação de frutas e creme, uma doçura pouco nutritiva e baixo esplendor. Era muito bonita, mas foi o nome que a tornou querida junto às plateias não-italianas e transmitia um sabor erótico. O nome completo evoca uma maciez curvilínea sobre uma estrutura firme - como a Miss O'Murphy de Boucher estirada em um sofá; mas a abreviação, "La Lollo", derreteu corações e mentes e confirmou opiniões estrangeiras da frivolidade italiana. F oi para a escola de arte, mas aparentemente foi impedida de trabalhar em seu próprio cavalete pelas exigências de seus colegas para que posasse. Sob o nome de Diana Loris - Anna Doloris? - foi modelo para histórias de revistas de cinema. Nos anos após a guerrra teve seus primeiros papéis nos filmes: Aquila Nera [ Águia Negra ] (46, Riccardo Freda); Il Dellito di Giovanni Episcopo...

Filme do Dia: Não Quero Apenas Que Vocês Me Amem (1993), Hans Günther-Pflaum

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Não Quero Apenas Que Vocês Me Amem ( Ich Will Nicht Nur, Dass Ihr Mich Liebt , Alemanha, 1993). Direção e Rot. Original: Hans Günther-Pflaum. Fotografia: Manfred Buckle & Werner Kurz. Montagem: Ingrid Wolff. Documentário que à parte algumas soluções infelizes – como o pavoroso final  carpideiro sob a lápide do cineasta e ao som de música lírica – procura investigar algo do gigantesco legado de  Rainer Werner Fassbinder  ao longa de sua relativamente curta carreira – 1969 a 1982. É dividido em tópicos, que geralmente remetem a alguma frase dos entrevistados. Entre esses se encontram o cineasta  Volker Schlöndorff , os atores Hanna Schygulla, Kurt Raab, Ingrid Caven (que chegou a ser casada com  Fassbinder ), Harry Baer (que escreveu uma biografia sobre o cineasta) e Andréa Ferréol, os fotógrafos Michael Ballhaus, Diether Lohmann e Xaver Schwarzenberger e a montadora Juliane Lorenz. Entre os depoimentos mais marcantes estão o de sua mãe, a atriz bissexta Lilo ...

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#142: Histórias Extraordinárias

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  HISTORIAS EXTRAORDINARIAS. (Argentina, 2008). Um filme narrativo digital grandemente experimental e longo (mais de quatro horas) foi realizado por menos de 50 mil dólares, Histórias Extraordinárias , escrito e dirigido por Mariano Llimás, é uma obra-chave de um grupo de ex-estudantes da Fundación Universidad del Cine. Inspirado pelo professor Rafael Filippelli e o anti-cinema de seu favorito Jean-Luc Godard , este grupo realizou cinema sem o apoio do Instituto Nacional de Cine e Artes Audiovisuales (INCAA) e contra o que o crítico de cinema argentino chamou de "cinema argentino oficial". Notavelmente divertido para um filme que entrecorta suas três principais histórias sequer enlaçados, no qual não há resolução para os tópicos narrativos e a voz over (de Daniel Hendler, Juan Minujn e Verónica Llinás) domina do início ao final, Histórias Extraordinárias envolve o espectador nas intrigas da própria narrativa.  Na primeira história, através do olhar distanciado de um investiga...

Filme do Dia: Raising Old Glory over Morro Castle (1899), Albert E. Smith

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  Raising Old Glory over Morro Castle (EUA, 1899). Fotografia: Albert E. Smith Produzido por J. Stuart Blackton (cujo nacionalismo ou oportunismo diante do momento propício seria igualmente demonstrado em Congress of Nations , do ano seguinte) esse filme apresenta uma tosca celebração da vitória americana  na guerra hispano-americana. A bandeira espanhola é destituída do mastro e uma bandeira americana ganha seu lugar. Tudo isso transcorre tendo como fundo um cenário precário de Castelo, que dá nome ao morro onde se situa uma das batalhas mais importantes do conflito. Edison Manufacturing Co. 40 segundos.

Filme do Dia: M*A*S*H* (1970), Robert Altman

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  M* A*S*H* (EUA, 1970). Direção: Robert Altman. Rot. Original: Ring Lardner Jr., baseado no romance de Richard Hooker. Fotografia: Harold E. Stine. Música: Johnny Mandel. Montagem: Danford B. Greene. Dir. de arte: Arthur Lonergan, Jack Martin Smith & Michael Friedman. Cenografia: Stuart A. Heiss & Walter M. Scott. Com: Donald Sutherland, Elliott Gould, Tom Skerrit, Sally Kellerman, Robert Duvall, Roger Bowen, René Auberjonois. Em uma unidade cirúrgica de apoio a Guerra da Coréia os cirurgiões Benjamin Franklin “Hawkeye” (Sutherland) e John Francis “Trappier” (Gould) provocam a inimizada de vários companheiros de farda por suas atitudes debochadas com relação a certos preceitos de hierarquia e decoro militares. A primeira de suas vítimas é a Major Margaret (Kellerman) que ganha o apelido de “Lábios Quentes” após ter tido o áudio de seu intercurso sexual com o não menos pudico e religioso Major Frank Marion (Duvall), transmitido pelo sistema de áudio de toda a unidade mili...

Filme do Dia: Do Jeito Que Elas Querem (2018), Bill Holderman

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  D o Jeito Que Elas Querem ( Book Club , EUA, 2018). Direção Bill Holderman. Rot. Original Bill Holderman & Erin Simms. Fotografia Andrew Dunn. Música Peter Nashel. Montagem Priscilla Nedd-Friendly. Dir. de arte Rachel O’Toole & Charlie Campbell. Cenografia Dena Roth. Figurinos Shay Cunliffe. Com Diane Keaton, Jane Fonda, Candice Bergen, Mary Steenburgen, Andy Garcia, Craig T. Nelson, Don Johnson, Ed Begley Jr., Richard Dreyfuss, Wallace Shawn, Alicia Silverstone. Grupo de amigas de toda a vida, Diane (Keaton), Vivian (Fonda), Carol (Steenburgen) e Sharon (Bergen), possuem um clube de leitura, e após a escolha de lerem 50 Tons de Cinza , decidem sair da pasmaceira que sua vida sexual e afetiva tem sido há anos. Diane é paquerada por um companheiro de avião, Mitchell (Garcia), embora fique hesitante pois o marido morreu faz apenas um ano e faz décadas que não possui encontros do tipo. Vivian volta a encontrar uma antiga paixão de sua vida, Arthur (Johnson), mas teme sua p...

Filme do Dia: Blue Plate Symphony (1954), Connie Rasinski

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  B lue Plate Symphony (EUA, 1954). Direção: Connie Rasinski. Rot. Original: Tom Morrison . Faísca e Fumaça são proprietários de uma lanchonete que acaba atraindo os mais diversos tipos, inclusive uma dupla de assaltantes, que eles conseguem revidar à altura. Série animada mais inspirada do que outra produzida pelo mesmo Paul Terry, a do Ganso Gamdy ( Barnyard Actor ). Como nos desenhos dos anos 30, a música e o ritmo são tão ou mais importantes do que a própria narrativa. Só que aqui, ao contrário daqueles, troca-se universos completamente fantasiosos pela América contemporânea. Os tipos descritos são animais antropormofizados que bem representam os tipos médios norte-americanos e o realismo é acrescentado ainda mais pela presença de uma direção de arte primorosa na descrição dos ambientes. Faz-se uso dos objetos de cozinha seja como pretexto para a relação com a música ou, mais tarde, para o combate aos assaltantes, o que se encontra longe de ser novidade (os desenhos de Tom ...

Filme do Dia: O Enfeitiçado: Vida e Obra de Lúcio Cardoso (1968), Luiz Carlos Lacerda

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  O   Enfeitiçado: Vida e Obra de Lúcio Cardoso (Brasil, 1968). Direção Luiz Carlos Lacerda. Rot. Original Luiz Carlos Lacerda & Angelo Sant’Anna. Fotografia André Palluch. Montagem Júlio Heilbron. Lúcio Cardoso analisado por Lacerda, de quem realizaria o longa Mãos Vazias , partindo de obra homônima. Fotos fixas são o predominante ao início do curta. Após vem os depoimentos. O do primeiro, não identificado, mas provavelmente Otávio de Faria, é solene e bastante formal. Afirmando não ter ficado impressionado à primeira vista, ao ser apresentado a Cardoso, autor de um livro de estreia aos dezoito anos, mas depois se tornaria amigo e cuja amizade “não conheço maior”.  Embora se estivesse ensaiando uma primeira alusão mais direta à homossexualidade observada “de dentro”, e não apenas como sensacionalismo ou pilhéria com o curta contemporâneo, Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora e boa parte da filmografia do realizador corteje o homoerotismo velada ou mais ...

Filme do Dia: Memorias de un Mexicano (1950), Carmen Toscano

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  M emorias de un Mexicano (México, 1950). Direção e Rot. Original: Carmen Toscano. Fotografia: Salvador Toscano. Música: Jorge Pérez. Montagem: Teódulo Bustos & Javier Sierra. Infelizmente as imagens de um dos maiores pioneiros da história do cinema mexicano (Gabriel Veyre seria o outro, mas se encontrava a mando dos Lumière, e sua estética é praticamente a mesma posta pelos cinegrafistas a serviço dos irmãos franceses, sem falar que Veyre permaneceu apenas dois anos no México) hoje aparentemente parecem resistir somente através desse documentário de compilação efetivado por sua filha, e transformado, como afirma os letreiros iniciais, em patrimônio nacional mexicano em 1967. Ter ganho esse título, algo excepcional em termos talvez de uma obra cinematográfica, talvez diga respeito ao fato de trazer imagens do México nas primeiras décadas do cinematógrafo. Mas talvez também por conta de seu tom triunfantemente nacionalista, cujo prólogo e epilógo em cores, atestam uma prováve...