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Filme do Dia: Les Amours de le Reine Élisabeth (1912) Henri Desfontaines & Louis Mercanton

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  L es Amours de Le Reine Élisabeth (França, 1912). Direção: Henri Desfontaines & Louis Mercanton. Rot. Adaptado: baseado na peça de Émile Moreau. Figurinos: Paul Poiret. Com: Sarah Bernhardt, Lou Tellegen, Max Maxudian, Mademoiselle Romain, Georges Charmeroy, Albert Decouer, Marie-Louise Derval, Guy Favières. A Rainha Elizabeth I (Bernhardt) vive uma relação amorosa com o Duque de Essex (Tellegen). Essex, ao mesmo tempo, encontra-se enamorado da Condessa de Nottingham (Romain). O Duque de Nottingham (Charmeroy), seu marido, flagra-os    juntos e cria uma acusação anônima de traição contra Essex, que a Rainha não leva a sério até, ela própria, flagrar Essex com a Condessa. Enciumada, a Rainha Elizabeth ordena a detenção e a posterior pena capital contra Essex. Elizabeth visita o corpo de Essex cheia de remorsos e recebe o desprezo da Condessa. Nunca mais feliz, morre algum tempo depois. Essa produção é curiosa sobretudo por se utilizar de recursos não distantes de adaptações anteri

Filme do Dia: Sete Anos de Azar (1921), Max Linder

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  S ete Anos de Azar ( Seven Years of Bad Luck , EUA, 1921). Direção e Rot. Original: Max Linder . Fotografia: Charles Van Enger. Com: Max Linder, Alta Allen, Ralph McCoullough, Betty K. Peterson, F.B. Crayne, Chance Ward, Hugh Saxon, Thelma Percy. Max (Linder), um dândi apaixonado por uma garota de sua classe, Betty (Allen), após uma série de mal entendidos, que ele credita ao espelho que quebra em sua casa, numa trapaça montada pelos criados, tenta esquecer dela viajando sem destino. Logo, no entanto, torna-se vítima de assaltantes e para embarcar no trem e após o embarque, é perseguido pelos funcionários da ferrovia, por não ter pago. Em uma das paradas, passa-se pelo chefe da estação (Saxon) que havia saído e flerta com sua filha (Percy). Quando desembarca, é finalmente descoberto por toda um pelotão de policiais que o perseguem até o zoo, onde ele entra na jaula dos leões e faz amizade com uma leoa, impedindo a aproximação dos policiais. Logo, no entanto, ver-se-á na cadeia, com

Filme do Dia: El Regreso de Ernesto Pagán (2017), Hernán Olivera

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  E l Regreso de Ernesto Pagán (Porto Rico/EUA, 2017). Direção Hernán Olivera. Rot. Original Hernán Olivera, a partir do argumento dele próprio e Juan Carlos Linares. Fotografia Michael Gleeson. Montagem Priscilla Perez. Com Leonardo Castro, Luis Sebastián Borges, Andrea Lopez Alvarez, Luisa Justiano, Marisé Álvarez, Ángel Manuel García, Mauricio Alemañy. Ernesto (Castro) retorna dos Estados Unidos, após ter desapontado profundamente o irmão mais jovem, Luisito (Alvarez) quando ainda eram mais moços, ao partir para a América do Norte com a recém-esposa e não levar adiante a dupla de música a qual participavam. Na festa para recepciona-lo em regresso, quem se encontra é o próprio Luisito, transformado em uma espécie de autômato, através de um mecanismo que faz com que se movimente ao som da música. Esse curta de produção modesta consegue desenvolver uma bem efetivada articulação de um drama familiar entre irmãos com um episódio que remete a uma fantasia que possui traços de Poe,

Filme do Dia: A Vida é uma Dança (1940), Dorothy Arzner

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  A   V ida é uma Dança ( Dance, Girl, Dance , EUA, 1940). Direção Dorothy Arzner. Rot. Adaptado Tess Slesinger & Frank Davis, a partir do argumento de Vicki Baum. Fotografia Russell Metty. Música : Edward Ward. Montagem Robert Wise. Dir. de arte Van Nest Polglase. Cenografia Darrell Silvera. Figurinos Edward Stevenson. Com Maureen O’Hara, Louis Hayward, Lucille Ball, Virginia Field, Ralph Bellamy, Maria Ouspenskaya, Mary Carlisle, Katharine Alexander. Judy (O’Hara) é uma aspirante a bailarina que trabalha como corista do burlesco, onde faz escada para alguém que não apenas acha insuportável, Bubbles (Ball), como ainda se engraçou com o playboy que ela estava interessada, Jimmy Harris (Hayward), em processo eterno de separação de sua esposa, Elinor (Field). Judy acredita que seu passaporte para a dança chegou quando a professora de dança, Madame Lydia Basilova (Ouspenskaya), combina de ir com ela até o escritório de Steve Adams (Bellamy), diretor de uma renomada companhia

Filme do Dia: Todas as Noites às Nove (1967), Jack Clayton

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  T odas as Noites às Nove ( Our Mother´s Home , Reino Unido, 1967). Direção: Jack Clayton. Rot. Adaptado: Jeremy Brooks & Haya Hereret, baseado no romance homônimo de Julian Gloag. Fotografia:  Larry Pizer. Música: Georges Delerue. Montagem: Tom Priestley. Dir. de arte: Reece Pemberton. Cenografia: Ian Whittaker. Figurinos: Sue Yelland. Com: Dirk Bogarde, Margaret Brooks, Pamela Franklin, Louis Sheldon Williams, Mark Lester, John Gukolka, Phoebe Nicholls, Gustav Henry, Parnum Wallace, Anette Carell, Yootha Joyce. Numerosa família de crianças decide levar a vida como se nada tivesse ocorrido após a morte de sua moribunda mãe (Carell), com medo de serem enviadas ao orfanato. Jiminee (Lester), consegue forjar a assinatura da mãe para que recebam todo mês o dinheiro que os mantém. Tudo vai relativamente bem, até o surgimento da Sra. Quayle (Joyce), que prestava serviços para a falecida.   E posteriormente do péssimo pai Charlie Hook (Bogarde), que só pensa em gastar o dinheiro da es

Filme do Dia: Meio-Dia (1969), Helena Solberg

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  M eio-Dia (Brasil, 1969). Direção, Rot. Original: Helena Solberg. Fotografia: José Marreco. Com: João Farkas. Garoto (Farkas), muitas vezes prefere gazetar que ir a aula. Numa de suas andanças, tenta jogar bola com outros garotos, mas é impedido por um tipo maior que ele, e desconta sua raiva chutando um cachorro do mesmo, e sendo perseguido por este. Às margens do rio, joga seus livros didáticos nas águas, após folheá-los. Na escola, a partir de determinado momento, as crianças reagem contra tudo que se encontra no ambiente, atacando o professor, jogando seus livros didáticos e destruindo as carteiras. Os estudantes se armam de paus e pedras e matam o professor. Quase todas as crianças se sentem incomodadas com a presença da câmera em uma cena filmada em sala de aula, nesse curta que traz alguns acordes de É Proibido Proibir , canção que faz uma ponte entre a rebeldia do garoto e os eventos estudantis, que tiveram como maior destaque a França no ano anterior (e cujo um dos grafi

Filme do Dia: Chá de Sangue e Fio Vermelho (2006), Christiane Cegavske

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  C há de Sangue e Fio Vermelho ( Blood Tea and Red String , EUA, 2006). Direção e Rot. Original: Christiane Cegavske. Música: Mark Growden. Ousado longa-metragem de animação que, sem qualquer concessão a cair nas graças de um público mais amplo ao unir no universo do stop motion com uma fábula adulta nada auto-evidente sobre a luta entre dois grupos rivais, os aristocráticos ratos brancos e as gralhas, por uma boneca de pano, ao qual disputam como se fosse um ídolo importante. Destituído de diálogos e com personagens semi-antropomorfizados que emitem ruídos típicos dos próprios animais, ainda que se vistam e se locomovam como humanos, o filme, mesmo de difícil acompanhamento por sua proposta demasiado específica, nos brinda com cenários e direção de arte bastante elaborados em sua artesania na composição de um cenário melancólico e não raro sanguinolento. Tanta ousadia e refração a uma narrativa mais ortodoxa, apresentando seres por vezes de dimensão mítica e surreal, auxiliado por