Postagens

Sam Shepard: 'America is on its way out as a culture

Imagem
unday evening in Santa Fe and  Sam Shepard  and I are sitting at a downtown bar, drinking tequila and eating tacos. The light is low, the night warm and the conversation darts and dives while the bartender rattles the cocktail shaker and behind us the tables begin to fill. Already we have covered several pressing matters, including the merits of Chekhov ("I'm not crazy about him as a playwright… why are you going to bring a dead bird onstage?"), the qualities of greyhound piss ("like champagne" apparently), and the ancient Egyptian goddess Isis: "The way she turns into a bird! Unbelievable. You can't make that shit up." But now our conversation has turned to the subject of  True West , the play Shepard wrote in 1980,  now revived at the Tricycle theatre in London . Directed by Phillip Breen and starring Eugene O'Hare and Alex Ferns, the production first appeared at the Glasgow Citizens theatre last year,  earning much acclaim,  not least fr

Filme do Dia: The Opry House (1929), Walt Disney

The Opry House (EUA, 1929). Direção: Walt Disney . Música: Carl W. Stalling. Mickey acaba participando de uma apresentação musical em um teatro (uma corruptela das casas de ópera comuns na passagem do século é o que faz menção o título), na qual a apresentação serve apenas como pretexto para que os movimentos e os sons articulados a esse pela música sejam a motivação central e praticamente única. Enquanto evocação da época do vaudeville, o mais convencional Nifty Nineties (1941) é de longe mais interessante. Embora uma certa dimensão anárquica acompanhe o personagem nessa sua primera fase (aqui se trata da primeira animação na qual surge com luvas), não se encontra à par da série com o   Gato Félix. Walt Disney Prod. para Celebrity Prod. 6 minutos.

Meu Caro Diário, 10/04/1988

Pela manhã Ruy comprou uma edição do Pato Donald com as 7 primeiras revistas. Eu nem saquei. Fui para a casa de Beth e lá pegamos um chá de cadeira de horas até Demóstenes passar. Ruy, o irmão de Beth também foi. Eu dei corda para Beth ir. Passamos na Fátima e fomos a Sabiaguaba, antes passando na Toca do Coelho para dar um toque a Eliana, Massilon e Dário. Luis Carlos não foi. Lá foi gostoso. Conversei prá caralho com Ruy, que também faz história, só que na UFC. Depois dos ensaios de filmagens, ostras, peixes & afins fomos na casa de José Albano. A casa é muito bonita. Havia várias modelos por lá, inclusive uma Gláucia que posou recentemente para a Playboy. Após chegarmos cerca de 18h30 ainda degustamos uma chuveirada e um mugunzá salgado na casa de Beth. Passamos "a brincadeira" no vídeo de uma vizinha dela e finalmente Demóstenes veio me deixar. Logo ao chegar Ruy me convidou a ir a um cinema e eu topei e passamos no ap. de Demo e fomos assistir "Hope and Glory&qu
Imagem

Between Women

Imagem
Elena Ferrante’s ‘Those Who Leave and Those Who Stay’ Elena Ferrante is one of the great novelists of our time. Her voice is passionate, her view sweeping and her gaze basilisk. Her subject is the domestic world, and part of her genius lies in her capacity to turn this sphere into an infernal region, full of rage and violence, unlimited in its intellectual and emotional reach. Ferrante’s view of family life is anything but sentimental, anything but comforting. In fact, her writing is remarkable for its velocity and ruthlessness. Reading her is like getting into a fast car with Tony Soprano: At once you are caught up and silenced, rendered breathless, respectful. Ferrante is the author of six novels. Her most recently translated, “Those Who Leave and Those Who Stay,” is the third in a Neapolitan series that began with “My Brilliant Friend” and “The Story of a New Name.” The books (impeccably translated by Ann Goldstein) track the lives of two women, Elena Greco and Lila Cerullo

Filme do Dia: Em Busca da Felicidade (1995), John Schlesinger

Imagem
Em Busca da Felicidade ( Cold Comfort Farm , Reino Unido, 1995). Direção: John Schlesinger. Rot. Adaptado: Malcolm Bradbury, baseado no romance de  Stella Gibbons. Fotografia: Chris Seager. Música: Robert Lockhart. Montagem: Mark Day. Com: Kate Beckinsale, Eileen Atkins , Sheila Burrell,  Stephen Fry,  Freddie Jones, Joanna Lumley, Ian McKellen, Miriam Margolyes, Rufus Sewell,  Ivan Kaye,  Jeremy Peters, Maria Miles,  Christopher Bowen, Louise Rea,  Sophie Revell,  Rupert Penry-Jones,   Angela Thorne,  Tim Myers,  Pat Keen.       Na Inglaterra dos anos 20, logo após se tornar orfã, a jovem Flora Poste (Beckinsale) visita sua tia Gwen (Keen). Embora seja de família de posses e numerosa, os Starkadder, a sua situação finançeira não é das melhores. Porém ela afirma à tia que não pretende trabalhar, antes se transformar numa futura Jane Austen, escrevendo um grande livro quando tiver seus 50 anos. Aproveitando-se de sua situação de vítima escreve para vários familiares e, entre as

Arabesque - Bye Bye My Love

Do Blog do Zanin 7: Ecos do Leão

VENEZA – A reação ao Leão de Ouro concedido ao filme sueco A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence foi tépida. Os grandes jornais, como Corriere della Sera e La Repubblica, deram a notícia de forma objetiva, da mesma forma que o local Gazzettino di Venezia. Nenhuma contestação, mas nenhuma euforia. Apenas um registro curioso – foi a primeira vez que um sueco levou o Leão de Ouro, o prêmio cobiçado do mais antigo festival de cinema do mundo. Nem Bergman tinha esse troféu. Todos também registraram a fala de agradecimento do diretor Roy Andersson, afirmando que, se não fossem Vittorio de Sica e seu clássico Ladrões de Bicicleta, ele não teria se tornado cineasta. “É minha fonte permanente de inspiração”, disse Andersson, em afirmação surpreendente, dada a diferença radical entre o seu filme e esse clássico do neorrealismo realizado em 1948, no duro após-guerra europeu.  Bem, há que pesar declarações. Se as linguagens cinematográficas parecem muito diversas, a matriz humanist

Filme do Dia: As Diabólicas (1954), Henri-Georges Clouzot

Imagem
As Diabólicas ( Les Diaboliques , França, 1954) Direção: Henri-Georges Clouzot. Rot.Adaptado: H.G.Clouzot, René Masson & Frédéric Grendel,   baseado no romance Celle qui n'était plus de Pierre Bolieau Thomas Narcejac. Foto: Armand Thirard. Música:George Van Parys. Montagem: Madeleine Gug. Com: Simone Signoret, Véra Clouzot, Paul Meurisse, Charles Vanel, Jean Brochard, Thérèse Dorny, Michel Serrault, Georges Chamarat, Jean Lefebvre, Jacques Varennes. Christina Delasalle (Clouzot), proprietária de uma escola onde seu marido é o patrão, juntamente com a amiga Nicole Horner (Signoret), sua funcionária, também professora, amiga e amante de seu marido, resolvem matá-lo. Michel Delassale (Meurisse), é um perfeito canalha: bate na amante, humilha a esposa e vive às suas custas, sendo avaro nos gastos com a alimentação das crianças. Nicole planeja um final de semana em seu apartamento, aproveitando que as crianças sairão em excursão. Lá, Christina, seguindo o plano de Nicole
Imagem

Françoise Hardy - Le Temps de l'Amour