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Filme do Dia: Bugsy and Mugsy (1957), Friz Freleng

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  B ugsy and Mugsy (EUA, 1957). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Warren Foster. Música: Milt Franklyn & Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Sátira ao filme de gangster e, particularemente, a figura de Bugs “Bugsy” Moran, morto justamente no ano do lançamento dessa animação. Pernalonga enfrenta uma dupla de gangsters, fazendo com que Bugsy acabe atacando seu parceiro Mugsy, pois acredita ser ele quem o ataca enquanto tira uma soneca. O estilo da animação parece ser um meio-termo entre os dos idos da década anterior e a produção posterior de animação para a TV. Warner Bros. Pictures. 7 minutos e 9 segundos.

O Dicionário Biográfico de Cinema#170: Robert Rossen

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Robert Rossen (1908-66), n. N.York 1 947: Johnny O'Clock [ Dama, Valete e Rei ]; Body and Soul  [ Corpo e Alma ]. 1949: All the King's Men [ A Grande Ilusão ]. 1951: The Brave Bulls [ Touros Bravos ]. 1954: Mambo . 1955: Alexander, the Great [ Alexandre Magno ]. 1957: Island in the Sun [ Ilha nos Trópicos ]. 1959: They Came to Cordura [ Heróis de Barro ]. 1961: The Hustler [ Desafio à Corrupção ]. 1964: Lilith .  E nquanto jovem, mal terminada a New York University, Rossen escreveu e produziu para o teatro. E foi uma peça sua, The Body Beautiful , que o levou a Hollywood como roteirista. Trabalhou para os Warners, e foi formado pelo thriller socialmente consciente: Marked Woman [ Mulher Marcada ] (37, Lloyd Bacon); They Won't Forget [ Esquecer, Nunca! ) (37, Mervin LeRoy); Racket Busters [ Vítimas do Terror ] (38, Bacon); Dust Be My Destiny  [ Cruel é o Meu Destino ] (39, Lewis Seiler); The Roaring Twenties  [ Heróis Esquecidos ] (39, Raoul Walsh); A Child is Born  [ Quan

Filme do Dia: Desafio à Corrupção (1961), Robert Rossen

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  D esafio à Corrupção ( The Hustler , EUA, 1961). Direção:  Robert Rossen . Rot. Adaptado: Sidney Carroll & Robert Rossen, baseado no romance de Walter Tevis. Fotografia: Eugen Schüfftan. Música: Kenyon Hopkins. Montagem: Dede Allen.  Dir. de arte: Harry Horner & Albert Brenner.  Cenografia: Gene Callahan. Figurinos: Ruth Morley.  Com: Paul Newman, Jackie Gleason, Piper Laurie, George C.Scott, Myron McCormick, Murray Hamilton, Michael Constantine, Stefan Gierasch, Vincent Gardenia, Jake LaMotta.            Eddie Felson (Newman), considerando-se um dos mais competentes jogadores de bilhar dos EUA, resolve sair de sua provinciana cidade no Oklahoma, juntamente com seu agente improvisado McCormick (Burns), para enfrentar o famoso Gordo Minessota (Gleason). Porém, deixando-se levar pela larga superioridade inicial, esgota-se física e psíquicamente após mais de 24 horas de partida e perde praticamente todo os mais de dez mil dólares que já havia conquistado. A vitória do Gordo se d

Filme do Dia: O Barba Azul (1901), Georges Méliès

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  O   Barba Azul ( Barbe-Bleue , França, 1901). Direção: Georges Méliès. Com: Georges Méliès, Jeanne D’Alcy, Bleuette Bernon. Maquiavélico sultão, Barba Azul chama todas as mulheres solteiras da região, para escolher sua oitava esposa. As mulheres não se encontram nem um pouco interessadas no homem velho e gordo que é, mas os pais ansiam por compartilhar de sua riqueza. A escolhida logo vê-se movida a tentação de entrar no único aposento proibido do castelo. Quando Barba Azul parte, ela entra no quarto e encontra as esposas anteriores mortas. Seu destino seria o mesmo, com o retorno de Barba Azul, porém ela é salva por cavaleiros que, após matarem Barba Azul, rompem com o feitiço e trazem de volta à vida as esposas mortas, que unem-se aos cavaleiros. A poesia visual de Méliès encontra aqui um de seus melhores resultados, unindo a bela cenografia e efeitos ópticos de rara descrição, em se tratando do cineasta,  para retratar a atmosfera de um conto que evoca a magia dos Irmãos Grimm

Filme do Dia: Room and Bored (1943), Bob Wickersham

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  R oom and Bored (EUA, 1943). Direção Bob Wickersham. Rot. Original John McLeish. Música Eddie Kilfeather. Neste curta, quando se observa mais explicitamente os papéis sociais virtualmente opostos, em termos de hierarquia, que representam a Raposa e o Corvo, ao trazer uma mais ampla antropomorfização que em curtas anteriores, como o primeiro dirigido por Frank Tashlin ( The Fox and the Grapes ), também se destaca um agregado de racismo imperceptível ou menos saliente antes. De fato , a raposa continua a ser uma figura amaneirada a desfrutar da comodidade burguesa (como também persente em The Dream Kids ) até a chegada do Corvo, aqui representado como um inquilino que é, ao mesmo tempo,  um motorista de caminhão de entregas e também boêmio e ruidoso músico de jazz, selando sua identidade com a comunidade negra norte-americana. Seus hábitos nada refinados também se expressam em alguém com quase nenhuma cultura letrada, como demonstra o cartaz “não perturbe”, em que perturbe é esc

Filme do Dia: As Aventuras de Tom Jones (1963), Tony Richardson

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    A s Aventuras de Tom Jones ( Tom Jones , Reino Unido, 1963). Direção: Tony Richardson. Rot. Adaptado: John Osborne, a partir do romance homônimo de Tom Fielding. Fotografia: Walter Lassally. Música: John Addison. Montagem: Antony Gibbs. Dir. de arte: Ralph W. Brinton & Ted Marshall. Cenografia: Josie MacAvin. Figurinos: John McCorry. Com: Albert Finney, Susannah York, Hugh Griffith, Edith Evans, Joan Greenwood, Diane Cilento, George Devine, David Tomlinson, George A. Cooper, Rosalind Knight, David Warner, Jack MacGowran. No início do século XVIII, numa propriedade burguesa, Tom Jones (Finney) é o filho bastardo de uma criada que acaba sendo adotado pelo senhor Alllworthy (Devine) como filho. Apesar de sua boa índole, o garoto sempre trouxe também problemas para Allworthy. Tendo sido flagrado com a camponesa Molly, ao mesmo tempo ele passa a despertar a atenção da filha do vizinho, Sophie Western (York), desde que a salvou de um galope tresloucado de cavalo. A tia de Sophie

Filme do Dia: Jackson Pollock 51 (1951), Hans Namuth

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  J ackson Pollock 51 (EUA, 1951). Fotografia: Hans Namuth. Música: Morton Feldman. Curta que apresenta o nome do Expressionismo Abstrato mais célebre em ação. Tendo realizado anteriormente um projeto em que apresentava fotos fixas dele em p&b, agora se trata de um filme em cores – embora o desbotado da imagem que foi proporcionado pelo tempo e o fato de ter sido provavelmente filmado em bitola 16 mm não auxiliem. Na banda sonora se escuta acordes do tema musical  composto por Feldman, em que a ênfase se trata mais em termos de ritmo, pois executado apenas por um único instrumento de cordas e uma voz over do próprio Pollock, afirmando algo brevemente sobre sua trajetória no passado, quando esteve em uma escola de arte por dois anos no final dos anos 20 e dos materiais que faz uso (incluindo areia e vidro pisado) e do seu gosto por pintar grandes telas que são postas deitadas, fazendo uso ocasionalmente de um pincel, mas habitualmente preferindo uma vareta. E também seu gosto por