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Meu Caro Diário, 06/06/2005

– acordei, como todos os últimos tempos, sem a menor das motivações. Pelo menos acordei um pouco mais cedo, uma hora mais que a média dos últimos dias, por volta de 9 e meia. Fiz minha flexões de sempre para tentar acordar e me motivar. Liguei o computador e fui na Internet ver o site climatempo para ver se haveriam mudanças drásticas no clima para os próximos dias mas felizmente não. Fiz meu lanche e o comi antes disso. Depois da ginástica tomei banho e saí serelepe pela Heitor Penteado até o BB da Cerro Corá, mas apesar de ter sacado os 550 paus para pagar a kit, como sempre, tinha que ter um imprevisto: esqueci a agenda com o número da conta dos senhorios. Peguei um ônibus para voltar e acabei resolvendo tudo numa agencia do itaú aqui pertinho. Bem, pelo menos, caminhei e de qualquer maneira teria que voltar pois tinha que pegar o vila mada para usp. Na USP almocei por volta das 13 h. depois fui ler um texto de Maria Helena Rolim Capelato sobre varguismo e peronismo. Desse último pu

Meu Caro Diário, 04/04/04

 agora é um final de tarde meio cinza, mas não muito frio. Estou no CCBB para asssitir a  Mostra Jean Rouch. Quando cheguei – uma hora antes – já haviam algumas pessoas – J.C. Bernardet, indefectivelmente entre eles. Tive que me forçar a vir, pois havia chovido um pouco e o fato de ser domingo sempre me arrasta a um estado de inércia que depois se transforma numa espécie de melancolia. Depois que saio, como sempre, há uma espécie de alívio instantâneo. Hoje acordei já quase 11 horas, tomei café e corri para o computador, para começar a formatação do texto que vou enviar ao SOCINE. Depois de muito burilar, colar e recortar, gostei do resultado final. Joceny enviou um mail com n categorias para quem trabalha com cinema (cursos, congressos, festivais, etc.). Quando Josué saiu pela manhã, fiquei saudoso e telefonei para Fortaleza, falando com Vanda e Flávia (esta última, por motivos bem práticos, que é o envio de algumas fitas de vídeo para que eu possa dedicar mais tempo ao trabalho de

mensagem para Joceny, 05/09/2005

Como vão as coisas? Por aqui tudo indo. Ontem completei 37 nos couros e talvez o maior presente tenha sido a exibição de Vilas Volantes na TV Cultura, embora aqui pegue mal a Cultura e uma saída para o cinema com Luíza para assistir a um filme maravilhoso de Amos Gitai, o israelense,  chamado Alila. Não falei nada para ela, pois apenas queria curtir sua presença, da maneira mais espontânea possível, sem a menor sombra de culpa ou felicitações por não saber sobre, afinal nem tinha a menor obrigação para. Estou escutando o primeiro disco dos Beatles e me lembrando da época dos “primeiros amores” na UECE, (...).   É como minha amiga Luíza, psicanalista, falava ontem, não há como fugir do desejo se se quiser viver. Ainda que ele possa fazer sofrer ou temer. E vão por terra todos os clichês sobre agressividades vividas em relações. As pessoas falam tanto de São Paulo como a cidade da solidão e até foi exibido um Globo Repórter sobre o tema outro dia,

Meu Caro Diário, 24/09/2005

 Sábado. Atendi ao convite da Lia de ir até a Pinacoteca. Sinto-me agora meio morto-vivo e isso diz respeito a duas coisas. A primeira o fato de ter dormido mal três noites seguidas – indo (sic) dormindo tarde e acordando, ontem até que ainda consegui pegar no sono de novo, mas não hoje ou anteontem – e a segunda foi um certo espectro de negatividade que senti em Lia e que ela própria expressou. Para piorar ainda tive que trafegar por todas aquelas ruas nauseabundas e com gente horrível e pobre por todos os cantos. Divaguei um longo tempo com Lia no Parque (sic) colada a Pinacoteca, onde transitam sobretudo putas, miseráveis e clientes (talvez os dois últimos encarnados numa só configuração humana, se estendermos a dimensão de miserabilidade). Mas quem sou eu para toda essa moralice carola?  (...)

Meu Caro Diário, 23/09/2004

(...) A noite, a galera jovem (Maíra, Lindomar, Marquinhos, Thunder, Roberto, Murilo & Nádia) da Pousada e ex-pousada esteve numa festa em que acabaram chegando por volta das 6 h. da manhã. Quando já tava preparado para dormir, Carmen apareceu aqui no quarto dizendo que Fernando a havia agredido na frente da Vera na (sic) Lam House, ou seja, exatamente abaixo do meu quarto. Tive que dar um apoio moral e coisa e tal e isso comeu uma parte do meu sono. Descobri uma locadora aqui que é baratinha comparada com os preços extorsivos da merda da 2001. e, graça divina, tem um filme raro como A Idade da Terra , de Gláuber. O que importa agora é acabar essa porra de tese o quanto antes.

Meu Caro Diário, 07/10/2004

 quinta. Fui ao Emílio Ribas o mais cedo que pude, pois ontem tive lá e o cara disse que o exame era feito só até as 9h30. finalmente vou fazer o famoso exame da carga viral e saber se tenho mesmo hepatite (7 chances entre 10 que sim). Depois fui na USP e tentei reaver uma parte da grana da minha inscrição na prova de línguas. Praticamente desisti de praticar seleção por aqui. Lindomar finalmente deu notícias, após umas duas semanas que eu havia enviado um bilhete curto. Ele escreveu: Hola El cid,   Ya estoy en suelo Argentino, pasé Lunes en Buenos Aires, ahora la ciudad está muy amable. Hace mucho frío. Hoy ya estoy en Posadas, estaba buscando algo para alquilar por un mes, los otros 5 meses voy a pasar mismo en Buenos Aires, viré acá solamente para las citas con el orientador. Posadas es una ciudad de 300 miles habitantes, creo que de tamanho de Sobral y hay pocas opciones de lazer por la noche. Es una ciudad estudantil ubicada al borde del río Paraná, de la avenida C

Meu Caro Diário, 05/09/2006

Terça. Ontem foi my birthday. Nothing special, mas guardo com certo carinho. Lia me chamou para almoçar em um restaurante que tem uma vista privilegiada do Trianon e adjacencias – aliás, já tinha almoçado nesse local priscas eras, mas no terréo, não sabia que possuía esse andar em cima. Depois tentei assistir Estamira , mas não deu tempo. Vim então para casa. Desci para a cozinha maior e lá encontrei Roberto que estava acabando seu repasto. Falei que era meu aniversário. Ele me deu um abraço. Disse que a gente tinha que sair sim para comemorar. Descobrimos, a noite, super por acaso, que também era aniversário de Josué. Ele foi com Lindomar e Carmen traçar uma pizza. Ficamos de nos encontrar depois na Maison du Nord, mas o frio tava tão intenso que resolvemos mesmo ficar por aqui. Lindomar cedeu a chave para Roberto que foi comigo comprar vinho para fazer e tomar quente com maçã, que nem Juliana fizera uma vez. Compramos também queijo e alguns tira-gostos. Tudo terminou rápido, pois o

Meu Caro Diário, 05/06/2005

Domingo. Lutando contra a desmobilização depressiva dos últimos tempos que sinto principalmente como agora, quando acordo de manhã não tão cedo – minha média tem sido acordar mais de 10 horas nas últimas semanas, o que não deixa de ser sintomático. Existe muito o que fazer. Estudar para a Ancine, que acabei me escrevendo ontem, fazer os trabalhos das duas disciplinas – pelo menos a do Morettin não posso deixar de fazer pois vai valer como nota para o doutorado e tudo o mais.  Há uma sensação de vazio e nem mesmo a boa notícia de ter saído um artigo na revista eletrônica da USP, do depto. de jornalismo chamada Caligrama fez mudar grande coisa. Ontem, acabei vendo por engano Os Últimos Dias de Hitler , que achei bem desinteressante, quando na verdade havia comprado ingresso para ver o filme do Bianchi. Encontrei Luana, a judia simpática, por lá, e conversamos bastante tempo após o filme. Ela estava se sentindo meio confusa pois o filme fazia que nos identificássemos com uma das nazistas,

Meu Caro Diário, 05/03/2005

 Sábado. Preso aqui no apartamento enquanto o dublê de bombeiro tenta consertar a tubulação do sanitário. Passei uma meia-hora tentando encontrar a porcaria da lente perdida em meu próprio olho. Já havia quase desistido quando encontrei a porcaria. Agora acabei de gastar 6 pratas e neca da peça prestar para o banheiro. Pela primeira vez vi um vizinho. A porta tava entreaberta e o vi subindo com compras.  Será namorado da rumbeira cubana? A fome começa a bater. Almoçarei aqui por perto e depois irei até a Paulista ver algum filme. Hoje mais cedo fui até o Cyber Café habitual e lá redigi uma resenha sobre “Zazie dans le Metro” e enviei a mim mesmo. Revi o senhor que possui uma banca de revistas próxima ao cyber, que invariavelmente guardava uma folha para mim às sextas-feiras.

Meu Caro Diário, 02/03/2005

Primeiro momento em “minha nova morada”, que chamei jocosamente de “birosquinha” para Dani Dumaresq ontem. Estou me sentindo um tanto mole esses dias. Uma sonolência sem fim que me faz cabecear quando me encontro na biblioteca da ECA e até mesmo no ônibus como ontem. De onde virá tanto cansaço? Estarei diabético? O cheiro de mofo é onipresente no ambiente. Meu cu está dolorido. Não sei por quais cargas d´água, mas senti uma pontada violenta ao cagar hoje cedo. Estou aqui praticamente com a roupa do corpo, enquanto meus pertences se encontram espalhados nos apartamentos de Josué, Orlando e Ney. As lentes novas ainda me incomodam pra chuchu. Não tenho nem coberta para cama ainda. Pretendo pegá-las hoje à noite com Josué. Acabei de descobrir há pouco um tufo de cabelos da moradora – provavelmente são de mulher – que vivia aqui antes. A (sic) Bachiana nº 04 (versão Gismonti) toca sem parar na minha cabeça (qual não foi minha surpresa quando ela igualmente tocava ontem quando andava pe