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Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#24: Sebastián Cordero

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  CORDERO, SEBASTIÁN (Equador, 1972). O mais bem sucedido de todos dos diretores de cinema nascidos no Equador , Sebastián Cordero dirigiu quatro longas-metragens em doze anos, os três primeiros dos quais estrearam em prestigiados festivais internacionais. Nascido em Quito, capital do Equador, tornou-se interessado por cinema em tenra idade, enquanto vivia na França, e aos 18 anos foi aceito na escola de cinema da University of Southern California. Em seu retorno ao Equador, estava determinado a se tornar um diretor de longas metragens, ainda que não houvesse produção cinematográfica ficcional em seu país. De alguma maneira, Cordero foi capaz de completar Ratas, Ratones, Rateros [ Ratos e Rueiros ] (1999), para todos os efeitos o primeiro longa equatoriano a ser realizado em dez anos. O filme inicia com Ángel (Carlos Valencia) na cama com sua namorada, Carolina (Irina López). Ele é perseguido em um cemitério, sob a mira de uma arma, filmados por uma câmera tremida e na mão. Nesse ponto

Filme do Dia: The Narrow Road (1912), D.W. Griffith

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  T he Narrow Road (EUA, 1912). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: George Hennessy. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Elmer Booth, Mary Pickford, Charles Hill Mailes, Jack Pickford. Jim (Booth) é aguardado fora da prisão com ansiedade por sua esposa (Pickford). Ele não pretende continuar no mundo do crime, ao contrário de seu ex-companheiro de prisão (Mailes), que tenta induzi-lo a participarem de uma nova ação. Jim consegue emprego em uma madeireira, enquanto o outro se envolve em uma ação criminal, em que a bolsa que é produto da mesma é escondida na casa de Jim, enquanto dois detetives, que os observavam e a polícia, observam a ação. Dois vagabundos roubam a bolsa da casa de Jim e quando os policiais entram para revista-la nada encontram. O meliante encontra os vagabundos com sua bolsa e enquanto brigam por ela, são surpreendidos pela polícia. Sua mensagem moral, habitualmente binária em seu maniqueísmo, parece se antecipar no momento da saída da prisão, em que Jim prefere ficar

Filme do Dia: Dois Diabinhos em Forma de Coelho (1947), Arthur Davis

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    D ois Diabinhos em Forma de Coelho ( The Goofy Gophers , EUA, 1947). Direção: Arthur Davis. Rot. Original: Warren Foster. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Dois roedores infernizam a vida de um cão de guarda de uma propriedade rural nesse que é o primeiro curta que apresenta os dois roedores e que havia sido iniciado por Robert Clampett, que abandonou o estúdio durante o processo de sua produção. Se muitas vezes algumas dos melhores insights da produção do estúdio se encontram ao início dos curtas, aqui se dãoao final, quando tendo enviado o cachorro definitivamente para longe (Lua), a dupla de roedores se acredita agora completamente dona da propriedade e surge ninguém menos que Pernalonga numa ponta ao final. Warner Bros. 7 minutos e 11 segundos

Filme do Dia: Tudo pelo Poder (2011), George Clooney

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  T udo pelo Poder ( The Ides of March , EUA, 2011). Direção: George Clooney. Rot. Adaptado: George Clooney, Grant Heslov & Beau Willimon, a partir da peça do ultimo, Farragut North . Fotografia: Phedon Papamichael. Música: Alexandre Desplatt. Montagem: Stephen Mirrione. Dir. de arte: Sharon Seymour & Chris Cornwell. Cenografia: Maggie Martin. Figurinos: Louise Frogley. Com: Ryan Gosling, George Clooney, Phillip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Evan Rachel Wood, Marisa Tomei, Jeffrey Wright, Max Minghella. Stephen Meyers (Gosling), um dos principais assessores do Governador Mike Norris (Clooney), candidato as primárias do Partido Democrata, considera-se idealista e leal ao candidato até ter seu ego lisonjeado com o convite do marqueteiro da campanha rival, Tom Duffy (Giamatti). Relacionando-se com uma jovem e atraente estagiária, Molly (Wood), que também teve uma noitada de sexo com Norris, e agora precisa fazer um aborto, Meyers é demitido por seu superior, Paul (Hoffman), ao

Filme do Dia: Tambores Distantes (1951), Raoul Walsh

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  T ambores Distantes ( Distant Drums , EUA, 1951). Direção: Raoul Walsh. Rot. Adaptado: Niven Busch & Martin Rackin, a partir de um conto do primeiro. Fotografia: Sidney Hickox. Música: Max Steiner. Montagem: Folmar Blangsted. Dir. de arte: Douglas Bacon. Cenografia: William Wallace. Figurinos: Marjorie Best. Com: Gary Cooper , Mari Aldon, Richard Webb, Ray Teal, Arthur Hunnicutt, Robert Barrat, Greg Barton. Flórida. após destruir o forte Seminole, soldados norte-americanos e os homens e mulheres que libertaram no mesmo, vem-se acuados pela quantidade de índios que os seguem. Decidem partir para o inóspito pântano de Everglades. Durante a sua difícil travessia terão que passar pelo cemitério dos índios. Dentre os que fazem parte dos libertos no forte, encontra-se a jovem Judy (Aldon), que quase imediatamente sente-se atraída por Wyatt (Cooper). Seu sonho é voltar a Savannah e vingar a morte de seu pai. Wyatt acredita que seu pequeno filho índio foi morto na cabana. Há muito de

Filme do Dia: O Mundo Fabuloso de Billy Liar (1963), John Schlesinger

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  O   Mundo Fabuloso de Billy Liar ( Billy Liar , Reino Unido, 1963). Direção: John Schelsinger. Rot. Adaptado: Willis Hall & Keith Waterhouse, baseado na peça de Willis Hall & Keith Waterhouse e no romance do último. Fotografia: Denys N. Coop. Música: Richard Rodney Bennett. Montagem: Roger Cherrill. Dir. de arte: Ray Simm. Cenografia: Ken Bridgeman. Figurinos: Laura Nightingale. Com: Tom Courtenay, Wilfred Pickles, Mona Washbourne, Ethel Griffies, Finlay Currie, Gwendolyn Watts, Helen Fraser, Julie Cristhie, Leonard Rossiter, Rodney Bewes, George Innes, Leslie Randall. O jovem de classe baixa William “Billy” Fisher (Courtenay) vive às turras com sua família, não conseguindo dar conta das poucas obrigações na funerária onde trabalha, envolvendo-se com duas garotas ao mesmo tempo, Rita (Watts) e Barbara (Fraser), mas se sentindo realmente atraído por Liz (Cristhie). Inseguro e fantasioso,   cria mentiras e até mesmo um país fantástico, Ambrósia, para fugir da medíocre realida

Filme do Dia: Maria do Mar (1930), José Leitão de Barros

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  M aria do Mar (Portugal, 1930). Direção: José Leitão de Barros. Rot. Original: José Leitão de Barros & António Lopes Ribeiro. Fotografia: Salazar Dinis & Manuel Luís Vieira.  Montagem: José Leitão de Barros. Com: Rosa Maria, Oliveira Martins, Adelina Abranches, Alves da Cunha, Perpétua dos Santos, Horta e Costa, Maria Leo, António Duarte. Maria (Maria) é filha do capitão de barco de pesca Falacha (da Cunha) que fica malvisto no povoado após um naufrágio em tempo ruim matar todos os pescadores com exceção dele próprio. Maria apaixona-se, no entanto, por Manuel (Martins), filho de Aurélia (Abranches). Quando casam as escondidas e depois vão buscar abrigo em casa das respectivas famílias, não são aceitos. Conseguem um lugar para viver e tem uma filha, que vem a ser atacada por um cão raivoso. O medo que a criança morra faz com que as famílias de ambos deixem de lado suas diferenças. Se é fato que sua tênue linha narrativa se vê algo contemplada ao final do filme, pode-se afi