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Filme do Dia: Rumo à Alemanha (1950), Ingmar Bermgna

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  Rumo à Alemanha ( Till glädje , Suécia, 1950) Direção:  Ingmar Bergman . Rot.Original: Ingmar Bergman. Fotografia: Gunnar Fischer. Montagem: Oscar Rosender.  Com: Maj-Britt Nilsson,  Stig Olin,  Birger Malmsten,  John Ekman,  Victor Sjöström, Ernst Brunman,  Margit Carlqvist,  Berit Holmström, Erland Josephson,  Björn Montin,  Sif Ruud.         O jovem violinista Stig (Olin) inicia sua carreira em uma orquestra ao mesmo tempo que a jovem Marta (Nillson), também proveniente do mesmo vilarejo que ele. Marta convida-o para sua festa de aniversário. Enquanto Stig se prepara para a festa, cortando seu cabelo e comprando um urso de pelúcia para Marta, é abordado por Marcel (Mamsten), que o avisa de que ela não passa de uma garota fácil. Na festa, Stig bebe além da conta e confessa suas ansiedades e fraquezas, que acredita serem as mesmas de todo o grupo. Stig casa-se com Marta, tendo como padrinho o maestro Sönderby (Sjöström). Incentivado pelo maestro Sönderby, que apesar de sua ranzinice

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#100: Chircales

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  CHIRCALES . (Colombia, 1967-1972). Um dos mais significativos documentários políticos jamais feitos, Chircales ( The Brickmakers ) é talvez ainda o mais conhecido filme colombiano, fora de seu país. A antropológa Marta Rodríguez  e seu marido, o fotógrafo de fotos fixas Jorge Silva , levaram cinco anos para produzir a versão final de 41 minutos do primeiro filme deles. A ideia original proveio de um estudo sociológico, conduzido entre 1958 e 1961, em Tunjuelito, subúrbio ao sul de Bogotá, por um grupo de estudantes, incluindo Rodríguez, sob a orientação de um professor de sociologia, Padre Camilo Torres, (que foi celebremente excomungado por suas visões políticas, uniu-se às guerrilhas em 1967, sendo posteriormente assassinado em cativeiro). Muitas das pessoas que trabalhavam nas olarias, provientes do campo e devastados por La Violencia ,   foram incapazes de se adaptarem de forma bem sucedida ao seu novo ambiente urbano. Os realizadores se chocaram com o grau de estrutura hierárqui

Filme do Dia: Mustalaishurmaaja (1929), Valentin Vaala

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  Mustalaishurmaaja (Finlândia, 1929). Direção: Valentin Vaala. Rot. Original: Teuvo Tulio & Valentin Vaala. Fotografia: Heikin Aho & Björn Soldan. Montagem: Teuvo Tulio & Valentin Vaala. Dir. de arte: Teuvo Tulio & Valentin Vaala. Com: Teuvo Tulio, Meri Hackzel, Bruno Laurén, Ali Riks, Waldemar Wohlin, Wale Saikko, Tekla Nyman. Em um acampamento de ciganos, o conquistador Manjardo (Tulio) terá que abdicar de suas duas amantes, Glafira (Riks) e Akris (Taini), para se casar por obrigação com Esmeralda (Hackzell), que tampouco gosta dele, mas do amante Feri (Laurén). Manjardo é avisado por suas ex-amantes ciumentas que Esmeralda se encontra furtivamente com Feri e planejam com esse que peça o cordão que Esmeralda leva consigo. Quando Manjardo descobre tudo e açoita publicamente Feri, Esmeralda assume que o cordão lhe foi dado e não roubado, e Manjardo não consegue bater na mulher que aprendeu a amar, e deixa que os dois partam. Voltando a se relacionar com suas duas ama

Filme do Dia: Annual Baby Parade, 1904, Asbury Park, N.J. (1904), A.C. Abadie

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  Annual Baby Parade, 1904, Asbury Park, N.J. (EUA, 1904). Fotografia A.C. Abadie. A parada anual dos “bebês” quase nos faz crer que o termo era utilizado com outra definição que a usual um século e duas décadas após. Ou seja, não são apenas bebês, mas inicialmente crianças pequenas, mas não exatamente bebês, que são filmadas. Em grupos, vestidos de forma similar, como um grupo que passa trajando uniforme (do exército confederado?). Seguida, aí sim, por um desfile de carrinhos de bebê, guiados por zelosas mães, ladeadas por crianças pequenas e aias. Alguns dos carrinhos são bastante ornamentados. Outros aparentemente guiados apenas por criados. Um minúsculo, curiosamente é guiado pelos pés de uma mulher que já possui um bebê ocupando seus braços. Dois garotos surgem vestidos de cowboys. E muitos detalhes se perdem na imagem não muito nítida, algo que era o habitual nos filmes da companhia, e maximizado pelo tempo. Em várias ocasiões, o movimento maior é menos das que efetivamente de

Filme do Dia: A Bela da Tarde (1967), Luis Buñuel

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  A   Bela da Tarde ( Belle de Jour , França/Itállia, 1967). Direção: Luis Buñuel. Rot. Adaptado: Luis Buñuel & Jean-Claude Carrière, a partir do romance homônimo de Joseph Kessel. Fotografia: Sacha Vierny. Montagem: Louisette Hautecoeur. Cenografia: Robert Clavel. Figurinos: Hélène Nourry. Com: Catherine Deneauve , Jean Sorel, Michel Piccoli, Geneviève Page, Pierre Clémenti, Françoise Fabian, Macha Méril, Muni, Maria Latour, Francisco Rabal, Georges Marchal, Francis Blanche, Iska Khan, Marcel Charvay. Séverine (Deneauve), é uma dona de casa burguesa, que vive uma vida relativamente asséptica com o marido médico, Pierre (Sorel). Certo dia, uma amiga confidenciou que uma conhecida se tornara prostituta por vontade própria. O libertino amigo do casal, Henri Husson (PIccoli), conta-lhe como eram os prostíbulos quando os frequentava e lhe fala um endereço. Séverine vai ao mesmo e após vacilos, é recebida pela proprietária, Madame Anaïs (Page), que a acolhe entre entusiasmada e protet

Filme do Dia: Batguano (2014), Tavinho Teixeira

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  Batguano (Brasil, 2014). Direção e Rot. Original Tavinho Teixeira. Fotografia Marcelo Lordello. Montagem Arthur Lins. Dir. de arte Giga Brow. Com Everaldo Pontes, Tavinho Teixeira, Cícero Ferreira, Nildo, Ian Abé, Gian Orsini, Arthur Lins, Breno César. Em um futuro distópico, no qual uma peste provocada pelas fezes de morcego provoca uma grande mortandade, Batman (Pontes) e Robin (Teixeira), já em idade madura e aposentados, passam o tempo ocioso de suas vidas assistindo TV, arengando um com o outro e buscando aventuras sexuais por locais recônditos da cidade. A situação financeira de ambos, inversamente proporcional à fama é driblada através da assinatura de fotos de Batman no passado para os fãs e com a eventual notícia de que o braço do homem-morcego será leiloado pela Sotheby’s londrina. Quando se pensa igualmente em outros filmes da cena queer brasileira de identidade estilística semelhante em anos relativamente próximos ( Doce Amianto , Inferninho ), há pontos em comum

Filme do Dia: The Mouse Exterminator (1940), Manny Gould & Ben Harrison

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  T he Mouse Exterminator (EUA, 1940). Direção: Manny Gould & Ben Harrison. Rot. Original: Allen Rose. As mudanças que a animação comercial americana vivenciava podem ser percebidas de forma quase palpável nesse que é o último exemplar da série Krazy Kat para a tela grande, quando comparados a alguns dos primeiros filmes sonoros do personagem ( Rodeo Dough , Weenie Roast ); a relativa independência com relação a estrutura melódica e “números de dança”, que ressaltavam o caráter da experiência nova com a sonoridade na própria película é enfatizada por uma narrativa mais delineada – aqui Krazy Kat é dono de uma agência de caça-ratos e o curta se apóia nas convenções desse subgênero que é gato-caça-rato – e realista. Com relação ao realismo ao menos dois pontos se destacam. Em termos narrativos e visuais, a ausência das surrealisticamente exageradas idéias e seus efeitos igualmente exageradamente destrutivos   para a captura do rato que acompanham exemplares mais célebres do gênero,