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‘Better a good cinéma de salarie than a bad cinéma d’auteur.’ Pierre Kast, a respeito do declínio de nomes respeitados de Hollywood após a derrocada do sistema de estúdios. (citado por David Bordwell, Classical Hollywood Cinema)

Marchinha do Grande Galo - Almirante (Carnaval de 1936)

Meu Caro Diário, 16/08/2005

16/08/05 – terça. Dia meio catatônico, após a troca de mensagens que aparentemente resultou no meu rompimento de amizade com ela. Sem ela e Firmino voltar para Fortaleza parece um projeto ainda mais desanimador. Mas não posso retroceder se não quiser ferir a mim mesmo. Tenho que ser menos dependente das pessoas, ao final das contas. (...)

Filme do Dia: A Casa Assassinada (1971), Paulo César Sarraceni

A Casa Assassinada (Brasil, 1971). Direção: Paulo César Sarraceni. Rot. Adaptado: Paulo César Sarraceni, baseado em romance de Lúcio Cardoso. Fotografia e Montagem: Mário Carneiro. Música: Antônio Carlos Jobim.  Dir. de arte e Figurinos: Fredy Carneiro. Com: Rubens Araújo, Norma Bengell, Nélson Dantas, Joseph Guerreiro, Leina Krespi, Carlos Kroeber, Tetê Medina, Nuno Veloso. Após casar com Valdo, Nina (Benguell), mulher atraente e de modos liberais, passa a morar na provinciana mansão dos Menezes, no interior de Minas, decadente família que já não possui sequer rendas para mantê-la. Enreda-se na complexa teia familiar que envolve a hostilidade do irmão mais velho Demétrio (Dantas), sua reprimida mulher Ana (Medina), o delírio do irmão rejeitado homossexual Timóteo (Kroeber) e o desejo de Nina pelo jardineiro da casa (Veloso). Os boatos de seu envolvimento com o jardineiro acabam provocando uma tentativa frustrada de suicídio do marido. O jardineiro, no entanto, é quem se suicida.  N

Canned Heat - On The Road Again [HQ]

Cesaria Evora - Crepuscular Solidao (audio)

Mas aqui os homens tem olhos turvos e caras intratáveis, ainda, e Kim tem afeição por esses homens, por esse resgate que se move neles. Aquele menino do destacamento do Esperto, como se chama? Pin? Com aquele tormento de raiva em rosto sardento, mesmo quando ri...Dizem que é irmão de uma prostituta. Por que luta? Não sabe que luta para não ser mais irmão de uma prostituta. E aqueles quatro cunhados "sulistas" combatem para não serem mais "sulistas", pobres emigrantes do pobre Sul, vistos como estranhos. E aquele policial combate para não se sentir mais policial, um tira no encalço de seus semelhantes. Depois Primo, o gigantesco, bom e desapiedado Primo...dizem que quer se vingar de uma mulher que o traiu... Todos temos uma ferida secreta por cuja redenção lutamos . (Ítalo Calvino, A Trilha dos Ninhos de Aranha , pp.143-4, grifo meu)