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Filme do Dia: Karamazoff (1931), Erich Engels & Fyodor Otsep

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K aramazoff (Alemanha, 1931). Direção: Erich Engels & Fyodor Otsep. Rot. Adaptado: Erich Engls, Leonhard Frank, Fyodor Otsep & Victor Trivas, a partir do romance de Dostoievski. Fotografia: Friedhl Behn-Grund. Música: Karol Rathaus & Kurt Schröder. Montagem: Fyodor Otsep & Hans Von Passavant. Com: Fritz Kortner, Anna Sten, Fritz Rasp, Bernhard Minetti, Max Pohl, Hanna Waag, Fritz Alberti, Werner Hollmann. Dimitri (Kortner) conta com o auxílio do velho pai (Pohl) para oficializar seus laços com a sua amada Katja (Waag). Porém, quando vai visita-lo, descobre que o pai também se encontra apaixonado, por uma moça cigana ainda mais jovem que a devotou seu amor, e que um dia fora sua criada, Gruschenka (Sten). Ele vai de encontro a Gruschenka para demovê-la da ideia de casar com o pai e é seduzido pela mesma. Há algo do amour fou do contemporâneo O Anjo Azul , ainda que aqui a encenação se dê mais próxima de um realismo afinado com a Nova Objetividade que os excessos

The Film Handbook#217: William Wyler

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William Wyler Nascimento: 01/07/1902, Mulhouse, Alsácia-Lorena (então Alemanha) Morte : 27/07/1981, Beverly Hills, Califórnia, EUA Carreira  (como realizador):  1925-1972 Com seu distinto estilo visual e um gosto por temáticas solenes, Willy Wyler ganhou uma reputação de artista meticuloso e sério. Em retrospecto, no entanto, seu uso frequentemente acadêmico da profundidade de foco, sua dependência de versões mais que anêmicas de obras teatrais e literárias, e seu liberalismo indigesto parecem o produto de uma sensibilidade nada original e lugar-comum. Wyler iniciou no departamento de publicidade da Universal, em Nova York, após um encontro com Carl Laemmle (um parrente distante), em Paris, nos idos dos anos 20. Mudando-se para Hollywood, foi estagiário em uma diversidade de empregos antes de realizar sua estreia na direção, em 1925, com The Crook Buster , o primeiro dos cerca de quarenta westerns em dois rolos que realizou, antes de se voltar para os longas, alguns anos após.

Filme do Dia: Amar e Morrer (1958), Douglas Sirk

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Amar e Morrer ( A Time to Love and a Time to Die , EUA, 1958).  Direção: Douglas Sirk. Rot. Adaptado: Orin Jennings, baseado no romance de Erich Maria Remarque. Fotografia: Ruseell Metty. Música: Miklós Rózsa. Montagem: Ted J. Kent.  Dir. de arte: Alexander Golitzen & Alfred Sweeney. Cenografia: Russell  A. Gausman. Figurinos: Bill Thomas. Com: John Gavin, Liselotte Pulver, Jack Mahoney, Don DeFore, Keenan Wynn, Erich Maria Remarque, Dieter Borsche, Barbara Rütting.            Ernest Graeber (Gavin) é dispensado de sua unidade do exército alemão, na Segunda Guerra Mundial e vai até Berlim, onde residia sua família. Porém só encontra ruínas e não consegue localizar os pais. Em busca de informações, vai até o médico da família, mas encontra somente sua filha, Elizabeth Kruse (Pulver), que também procura por seu pai. Aos poucos uma forte relação nasce entre os dois. No curto período de licença vão a um jantar em um dos restaurantes mais chiques da cidade, casam e encontram o aloj

Filme do Dia: A Fuga das Galinhas (2000), Nick Park & Peter Lord

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A   Fuga das Galinhas ( Chicken Run , Reino Unido/EUA/França, 2000). Direção: Nick Park & Peter Lord. Rot. Original: Nick Park, Peter Lord & Karey Kirkpatrick. Fotografia: Frank Passingham & Tristan Oliver. Montagem: Robert Frances Tamsin Perry & Mark Solomon. Dir. de arte: Phil Lewis. Após inúmeras tentativas frustradas, todas as galinhas que esperam desesperadamente a sua hora de morrer, põem suas esperanças no jovem galo Rocky, que cai por acaso no galinheiro fortemente vigiado da Sra. Tweedy, em que a vigilância fica a cargo do estúpido Sr. Tweedy. As galinhas sonham que Rocky as ensinará a voar. Esse, porém, foge na véspera do esperado dia. Mal vivenciado o luto, a líder do grupo, Ginger, que se encontrava apaixonada por Rocky, possui a ideia de construírem uma aeronave, justamente no momento em que a Sra. Tweedy possui seu plano maquiavélico de matar todas as galinhas, transformando-as em tortas com a geringonça automática que foi construída. Primeira incu

Filme do Dia: O Corpo Ardente (1966), Walter Hugo Khouri

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O   Corpo Ardente (Brasil, 1966). Direção e Rot. Original: Walter Hugo Khouri. Fotografia: Rudolf Icsey. Música: Rogério Duprat. Montagem: Mauro Alice. Dir. de arte: Pierino Massenzi.  Com: Barbara Laage, Mario Benvenutti, Wilfred Khouri, Pedro Paulo Hetheyer, Sérgio Hingst, Marisa Woodward, David Cardoso, Lilian Lemmertz. Márcia (Laage), mulher da elite, que vive uma aborrecida vida de festas, decide passar uns dias na casa de campo da família, com o filho (Khouri). Quando por lá se encontra, um fazendeiro (Hingst) surge procurando por um cavalo que é sua propriedade, fugido de sua fazenda. O habitual tom   de tédio existencial que acompanha os personagens do realizador, e que já havia ganho alguma notoriedade internacional com Noite Vazia , aqui aumenta à media que aumenta em igual medida uma pretensão maior de experimentações com relação a uma narrativa moderna e entrecortada. O resultado final, no entanto, soa um tanto canhestro como a maior parte das obras do realizador, p

Filme do Dia: O Último Concerto de Rock (1978), Martin Scorsese

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O   Último Concerto de Rock ( The Last Waltz , EUA, 1978). Direção: Martin Scorsese. Fotografia: Michael Chapman, Michael W.Watkins & Vilmos Zsigmond. Dir.de arte: Boris Leven. Cenografia: Anthony Mondell. Celebração do que seria a suposta despedida do grupo canadense The Band, realizada no dia de Ação de Graças de 1976, no Teatro de Winterland, San Francisco. As performances da banda e dos diversos ilustres convidados que comparecem são entremeadas com depoimentos de seus membros para Scorsese , com destaque para os momentos em que relatam o fascínio da chegada a Nova York e uma apresentação mal sucedida, em que os cinco artistas tiveram como platéia dois garçons bêbados e uma go-go girl. Tudo é milimetricamente planejado e a apresentação parece ter sido pensada em termos da realização do filme, o que se contrapõe ao caráter de registro, no estilo candid camera , dos lendários festivais de rock. A platéia certamente é bem mais comportada. Porém, ao contrário do esperado, o

Filme do Dia: Guelwaar (1992), Ousmane Sembene

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G uelwaar (Senegal/França/Alemanha/EUA, 1992). Direção e Rot. Original: Ousmane Sembene. Fotografia: Dominique Gentil. Música: Baaba Maal. Montagem: Marie-Aimée Debril. Com: Mame Ndoubé Diop, Ndiawar Diop, Lamine Mane, Babacar Mbaye, Omar Seck,  Papa Momar Mbaye, Thierno Ndiaye Doss, Myriam Niang. Guelwaar (Doss), nome pelo qual ficou conhecido o ativista político Pierre Henri Thioune,   de fé cristã, assassinado por explicitar todo o conluio entre lideranças locais e a ajuda internacional para manter a população miserável na dependência, é enterrado equivocadamente em um cemitério muçulmano. Seu filho, Barthelemy (Ndiawar Diop), que se considera cidadão francês e reclama de tudo e de todos, sobretudo com o policial Gora (Seck), vai até a aldeia muçulmana onde o corpo foi enterrado. Enquanto isso, sua mãe   (Ndoubé Diop) chora as dores da perda do marido, assim como do sofrimento que ele lhe causou não poucas vezes, maldizendo igualmente seu filho aleijado e sua filha prostitut

Filme do Dia: Rumo a Tóquio (1943), Delmer Daves

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R umo a Tóquio ( Destination Tokyo , EUA, 1943). Direção: Delmer Daves. Rot. Adaptado: Delmer Daves & Albert Maltz, baseado no conto homônimo de Steve Fischer. Fotografia: Bert Glennon. Música: Franz Waxman. Montagem: Christian Nyby & Vladimir Barjansky. Dir. de arte: Leo K. Kuter. Cenografia: Walter F. Tilford. Com: Cary Grant , John Garfield, Alan Hale, John Ridgely, Dane Clark, Warner Anderson, William Prince, Robert Hutton, Tom Tully. Submarino americano parte da Baía de San Francisco e, antes mesmo que o comandante saiba, toda a tripulação já sabe que sua missão secreta é atacar as bases japonesas na Baía de Tóquio.   Com o carismático Capitão Cassidy (Grant) como   comandante, o grupo enfrenta sua primeira e última baixa quando um soldado, Mike (Tully), que oferece apoio para um japonês que saltara de seu avião em chamas, acaba por esfaqueá-lo pelas costas, sendo imediatamente metralhado após o ato. Três soldados são escolhidos por Cassidy   para uma missão em terra

Filme do Dia: Sklavenmarkt (1907), Johann Schwarzer

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S klavenmarkt  (Áustria, 1907). Direção: Johann Schwarzer. Mesmo que anteriormente tenha dirigido filmes curtos com mais de um plano, aqui se procede um retorno a um plano único e bastante longo. Um paxá se encontra sentado diante de sua tenda e observa as mulheres que lhe serão servidas serem despidas. Quatro mulheres lhe são ofertadas, a última sendo recusada. Extraordinariamente a nudez e a condição feminina, anteriormente alvo somente de uma admiração distanciada do olhar masculino, progressivamente vão sendo objetos de uma violência (principalmente gozada por antecipação, já que é apresentada apenas enquanto “aperitivo” do que deverá ocorrer posteriormente, ou seja, do estupro em certos casos como o da garota que aparenta grande resistência) como aqui ou em sua variação Skvalenraub , provavelmente filmado no mesmo dia e aproveitando os objetos de cena. A mulher que surge   duas vezes espiando por trás da tenda do paxá, inicialmente sugerindo algum desdobramento dramático, mai

The Film Handbook#216: Terrence Malick

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  Terrence Malick Nascimento: 30/11/1943, Waco, Texas Carreira  (como diretor): 1973- A despeito de ter dirigido somente dois longas (e é questionável se voltará ainda a dirigir), Terrence Malick permanece um dos mais idiossincráticos realizadores norte-americanos a ter trabalhado em anos recentes. Possuidor de uma sensibilidade que é ao mesmo tempo literária e intensamente visual, e aparentemente desdenhosa das convenções da Hollywood comercial, ele empregou uma abordagem irônica e oblíqua à narrativa e aos personagens, reminiscente dos filmes de arte europeus. Antigo estudioso de Rhodes e jornalista, Malick lecionou filosofia antes de estudar cinema. Após escrever  Meu Nome é Jim Kane / Pocket Money (um semi-cômico western contemporâneo, dirigido por Stuart Rosenberg), realizaria sua estreia no longa-metragem com Terra de Ninguém / Badlands > 1 , história baseada em fatos reais sobre um casal delinquente que passa a  se divertir praticando crimes sem sentido no Meio Oeste

Filme do Dia: Delicada Atração (1996), Hettie MacDonald

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Delicada Atração ( Beautiful Thing , Reino Unido, 1996). Direção:  Hettie MacDonald. Rot. Adaptado:  Jonathan Harvey, baseado  em sua própria peça. Fotografia: Chris Seager.  Música: John Altman. Montagem: Don Fairservice. Dir. de arte: Mark Stevenson & Chrysoula Sofitsi. Figurinos: Pam Tait. Com: Glen Berry, Andrew Fraser, Linda Henry, Tameka Empson, John Savage, Garry Cooper, Daniel Bowers.      Jamie Gangel (Berry), vive em um modesto prédio de apartamentos de classe média baixa e também vivencia uma crise na escola, sendo vítima da troça dos outros alunos sobre suas tendências homossexuais,  fugindo do esporte. Jayson (Berry), seu colega de escola e vizinho, por outro lado, enfrenta problemas domésticos, sendo vítima da violência do pai (Cooper) e do irmão Trevor (Bowers), fanáticos por boxe. Eles também possuem contato com uma joven negra, Leah (Empson), fã obsessiva de Mama Cass, vocalista da banda californiana Mamas&Papas. Jamie, apesar de momentos de tensão, tem um

Filme do Dia: Made in USA (1966), Jean-Luc Godard

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M ade in USA ( Made in USA , França, 1966). Direção: Jean-Luc Godard. Rot. Adaptado: Jean-Luc Godard, baseado no romance The Jugger , de Richard Stark. Fotografia: Raoul Coutard. Montagem: Françoise Collin & Agnès Guillemot. Com: Anna Karina, Jean-Pierre Léaud , Láslo Szábo, Marianne Faithfull, Ernest Menzer, Kyôko Kosaka, Yves Afonso. Embora utilize elementos presentes em outras produções anteriores suas, como a influência da história em quadrinhos e do universo do filme policial americano dos anos 1950, para chegar à moral da história, que é a inadequação tanto do fascismo da direita como do sentimentalismo da esquerda como resposta para os problemas da humanidade, esse filme talvez seja mais obscuro que qualquer outro até então realizado pelo cineasta franco-suiço e, infelizmente, essa seria uma das características de boa parte de sua produção posterior. Também percebe-se a sua aproximação cada vez maior de um engajamento e uma orientação política mais precisa, que ocorrer

Filme do Dia: American Aristocracy (1916), Lloyd Ingraham

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A merican Aristocracy (EUA, 1916). Direção: Lloyd Ingraham. Rot. Original: Anita Loos. Fotografia: Victor Fleming . Com: Douglas Fairbanks, Jewel Carmen, C.A. de Lima, Albert Parker, Artie Ortego. Na aristocrática Narraport, Cassius Lee (Fairbanks) é alvo do beijo aleatório da socialite Geraldine Hicks (Carmen). Hicks é comprometida com Percy Horton (Parker), que contrata Cassius para realizar alguns feitos como pilotar um hidroavião que impressionem Geraldine e seu grupo, onde é conhecido por nada fazer. Cassius descobre que Percy além de tudo, é um contrabandista e tornou Geraldine e seu pai Leander (de Lima) em prisioneiros do barco que partirá para o México. Cassius não nega qualquer esforço para salvar os dois e desmascarar Percy. Inicia com uma cartela indagando se os Estados Unidos possuem uma aristocracia. Resposta que é prontamente seguida e afirmativa, apresentando o cenário onde se desenrolará a narrativa: Narraport. Resolve-se melhor como filme de aventura   que o ma

Filme: The Red Man's View" (1909), D. W. Griffith

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T he Red Man´s View (EUA, 1909). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Frank E. Woods. Fotografia: G. W. Bitzer. Com: Owen Moore, James Kirkwood, Lottie Pickford,  Kate Bruce, Dorothy West, Charles Craig, Arthur V. Johnson, Alfred Paget, W. Chrystie Miller. Uma tribo de índios é forçada a abandonar sua terra por conta da truculenta invasão dos conquistadores. O êxodo da tribo em busca de outras terras separa um jovem índio, Silver Eagle (Moore), de sua amada, Minnewanna (Pickford), que os homens brancos não deixam partir. Após a morte de uma velha liderança da tribo, que é cremado em ritual tradicional, Silver Eagle vai buscar sua amada. Um homem branco tenta atirar em ambos, porém outro os livra, para a completa felicidade de casal. Para quem acredita que Griffith realizou filmes apenas da perspectiva dos vencedores esse, além de vários outros títulos do realizador, demonstra o oposto. Simpático aos índios e apresentando com evidente antipatia os brancos, ainda que com a exc

Filme do Dia: Glória Feita de Sangue (1957), Stanley Kubrick

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G lória Feita de Sangue ( Paths of Glory , EUA, 1957). Direção: Stanley Kubrick . Rot. Adaptado: Stanley Kubrick,  Calder Willingham & Jim Thompson, baseado no romance homônimo de Humphrey Cobb. Fotografia: George Krause. Música: Gerald Fried. Montagem: Eva Kroll. Dir. de arte: Ludwig Reiber. Figurinos: Ilse Dubois. Com: Kirk Douglas , Ralph Meeker, Adolphe Menjou, George Macready, Wayne Morris, Richard Anderson, Joe Turkel, Cristiane Kubrick, Timothy Carey. Na I Guerra Mundial, O Coronel Dax (Douglas), do exército francês, é obrigado a avançar com seu pelotão em uma missão suicida para tomar um alvo alemão praticamente inexpugnável, Ant Hill, apenas por capricho do General Mireau (Macready), após o incentivo de um colega, o General Broulard (Menjou). A derrota é flagrante. No meio do combate, Mireau ainda exige que um fogo amigo ataque a linha de combate para incentiva-los a tomarem Ant Hill a qualquer preço. Quando os soldados retornam, Mireau consegue criar um Tribunal de

Filme do Dia: Mamãezinha Querida (1981), Frank Perry

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M amãezinha Querida ( Mommie Dearest , EUA, 1981). Direção: Frank Perry. Rot. Adaptado: Frank Yablans, Frank Perry, Tracy Hortchner & Robert Getchell, a partir do livro homônimo de Cristina Crawford. Fotografia: Paul Lohmann. Música: Henry Mancini. Montagem: Peter E. Berger. Dir. de arte: Bill Malley & Harold Michelson. Cenografia: Richard C. Goddard. Figurinos: Irene Sharafff. Com: Faye Dunaway, Steve Forrest, Howard Da Silva, Diana Scarwid, Mara Hobel, Jocelyn Brando A estrela mundialmente renomada Joan Crawford (Dunaway), indo contra as leis então vigentes, decide adotar crianças. Cristina (Hobel) é a primeira delas. Insegura e prepotente, ela transforma a vida de Cristina, e seu irmão mais novo Cristopher, em um terror, espancando Cristina e provocando terror psicológico. Quando moça, ela retira Cristina do internato após ela ter sido flagrada nos braços de um garoto. Próximo ao final da vida de Joan, no entanto, certa aproximação se faz entre as duas. Joan substitui

Filme do Dia: Dr. T e as Mulheres (2000), Robert Altman

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D r. T e as Mulheres ( Dr. T and the Women , EUA/Alemanha, 2000). Direção: Robert Altman. Rot. Original: Anne Rapp. Fotografia: Jan Kiesser. Música: Lyle Lovett. Montagem: Geraldine Peroni. Dir. de arte: Stephen Altman & Ted Haigh. Cenografia: Chris L. Spellman. Figurinos: Dona Granata. Com: Richard Gere , Helen Hunt, Farrah Fawcett, Laura Dern, Shelley Long, Tara Reid, Kate Hudson, Liv Tyler, Robert Hays, Matt Malloy, Lee Grant. Sullivan Travis (Gere), mais conhecido como Dr. T, é um dos ginecologistas prediletos da classe média alta americana. Porém sua relação com as mulheres não é fácil. Das pacientes histéricas que se digladiam na sala de espera, passando pela esposa Kate (Fawcett), que subitamente surtou até a filha Dee-Dee (Hudson), que marca casamento, mantendo um relacionamento lésbico com Marylin (Tyler). Compõem ainda o quadro, a irmã alcoólatra de Kate, Peggy (Dern), que vive tropeçando, e a fiel secretária Dorothy (Turner), que o massageia após um dia incomumente

The Film Handbook#215: John Boorman

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John Boorman Nascimento: 18/01/1933, Londres, Inglaterra Carreira (como diretor): 1965- Os filmes de John Boorman frequentemente dizem respeito a contradições e polaridades: tensões entre Natureza e Civilização, Sonho e Realidade. De forma semelhante, sua carreira como um todo balançou violentamente entre o sucesso e o fracasso, ambições inteligentes e pretensiosismo. Após um trabalho significativo enquanto crítico de cinema, Boorman se tornou reconhecido realizando documentários e atualidades para a TV. Sua estreia em um longa para o cinema, Catch Us if You Can , foi um vibrante mais derivativo filme a respeito do suingue dos anos 60 e veículo para o Dave Clark Five; dois anos depois, no entanto, À Queima-Roupa / Point Blank > 1  revelou um talento mais ambicioso e distinto. Com o  tratamento enigmático de um enredo de  thriller  convencional, o filme empregava flashbacks , montagem elíptica e interpretações distanciadas para criar uma estranhamente atraente narrativa dos s

Filme do Dia: Madame X (1966), David Lowell Rich

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Madame X (EUA, 1966). Direção: David Lowell Rich. Rot. Adaptado: Jean Holloway, a partir da peça de Alexandre Brisson. Fotografia: Russell Metty. Música: Frank Skinner. Montagem: Milton Carruth. Dir. de arte: Alexander Golitzen & George C. Webb. Cenografia: Howard Bristol & John McCarthy Jr.  Figurinos: Jean Louis. Com: Lana Turner, John Forsythe, Keir Dullea, Ricardo Montalban, Burguess Meredith, John Van Dreelen, Constance Bennett, Virginia Grey, Warren Stevens, Teddy Quinn. Holly Parker (Turner), balconista casada com o membro da fina flor da sociedade de Connecticut, Clay Anderson (Forsythe), vive uma vida de casados estável na mansão da ciumenta mãe de Clay, Estelle (Bennett). Criando um pequeno filho, Clay Jr. (Quinn), Holly se ressente, no entanto, das longas ausências do marido e sua atribulada carreira como diplomata que pretende seguir na política. Ela se envolve com o conquistador Phil Benton (Montalban). Quando o marido retorna e ela se descobre apaixonad