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Filme do Dia: Aoi Haru (2001), Toshiaki Toyoda

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A oi Haru (Japão, 2001). Direção: Toshiaki Toyoda. Rot. Adaptado: Toshiaki Toyoda a partir dos quadrinhos de Tayio Matsumuto. Fotografia: Norimichi Kasamatsu. Montagem: Mototaka Kusakabe. Dir. de arte: Mitsuo Harada. Com: Ryuhei Matsuda, Hirofumi Arai, Sousuke Takaoka, Yusuke Oshiba, Yuta Yamazaki, Shugo Oshinari, Takashi Tsukamato, Obake. No último ano da escola Kujo (Matsuda) é escolhido como novo líder de todas as gangues do colégio. Com o passar do ano a violência cresce. Yukio (Takaoka) é preso por assassinato. Aoki (Takaoka), o melhor amigo de Kujo se transforma, tornando-se cada vez mais agressivo, sendo desprezado por Kujo. E, no final, acaba morrendo do alto do prédio, diante de Kujo. Essa adaptação de uma narrativa de mangá ganha contornos bem distintos do que habitualmente se compreende como adaptação cinematográfica de quadrinhos. Antes de tudo porque apesar de longe de estritamente realista, o universo trabalhado pelo filme tampouco envereda por ações ou ambiente

Filme do Dia: The Toll Collector (2002), Rachel Johnson

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T he Toll Colector (República Tcheca/EUA, 2002). Direção: Rachel Johnson. Uma cobradora acredite que vive bem, mas um dia a solidão bate na sua porta de forma insistente. Por possuir pernas anormalmente longas, ela acabou desistindo do seu sonho de ser bailarina e passou a viver isolada numa casa distante de todos.  Tendo alucinações e com medo da loucura ela começa a tricotar. Porém, a solidão apenas se acentua e ela decide abandonar a casa e enfrentar o mundo. Essa animação com bonecos apenas comprova a maturidade do gênero nesse país de larga tradição, conseguindo uma reflexão poética sobre as barreiras que impedem o desenvolvimento pessoal e a esperança de driblá-los, após o fracasso de uma tentativa de acomodação com pequenos auto-enganos (o hobbie do tricotar torna-se metáfora para todas as atividades que acabamos elencando como “muletas” para não enfrentar os verdadeiros desafios impostos pela vida). Jiri Trnka Studio/Kent Richard Pictures. 10 minutos.

Filme do Dia: Condenados pelo Progresso (1962), Carlos Alberto de Souza Barros

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C ondenados pelo Progresso (Brasil, 1962). Direção: Carlos Alberto de Souza Barros. Fotografia: Manuel P. Ribeiro & José A. Mauro. Montagem: Lúcio Braun. No ocaso da própria instituição estatal que o produziu, esse curta fala sobre o absurdo ônus econômico para o país das linhas férreas. A partir do exemplo de Virajaba, no então estado da Guanabara, parte-se para cifras que apontam o Brasil como o país com o sistema ferroviário mais deficitário do mundo. Ainda que as imagens de uma realidade prosaica ao início sugiram alguma aproximação com os curtas dirigidas por Humberto Mauro para a instituição, aqui o viés é notadamente econômico, sendo o curta destituído da veia poética que norteava os temas folclóricos dos filmes de Mauro. Dentro de um contexto de marcado incentivo da indústria automobilística como associação com o progresso, observa-se o ocaso das ferrovias não com o viés de nostalgia precoce que o título equivocadamente sugere, mas com números e estatísticas, no que p

Filme do Dia: Fazendo Fita (1928), King Vidor

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F azendo Fita ( Show People , EUA, 1928). Direção: King Vidor. Rot. Original: Agnes Christine Johnston, Ralph Spence, Laurence Stallings sob argumento de Wanda Tuchok. Fotografia: John Arnold. Montagem: Hugo Wynn. Cenografia: Cedric Gibbons. Figurinos: Henrietta Fraser. Com: Marion Davies, William Haines, Dell Henderson, Paul Ralli, Tenen Holz, Harry Gribbon, Sidney Bracey, Polly Moran, Albert Conti. Peggy Pepper (Davies) é a filha de um coronel caipira da Georgia (Henderson) que está disposta a se tornar uma grande estrela dramática de Hollywood. Ao aparecer em um papel secundário é descoberto seu talento cômico. Em pouco tempo, ela se torna a atriz principal de uma série de comédias. Com o sucesso, decide abandonar a carreira e se tornar estrela dramática, seu sonho inicial. Com o novo prestígio adquirido, também se afasta dos antigos colegas de trabalho, particularmente o seu ex-namorado Billy Boone (Haynes), decidindo se casar com um ator francês que se faz passar por conde

Filme do Dia: O Direito do Mais Forte (1975), Rainer Werner Fassbinder

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O   Direito do Mais Forte ( Faustrecht der Freiheit , Al. Ocidental, 1975). Direção: Rainer Werner Fassbinder. Rot. Original: R ainer Werner Fassbinder & Christian Hohoff. Fotografia: Michael Ballhaus. Música: Peer Raben. Montagem: Thea Eymesz. Dir. de arte: Kurt Raab. Figurinos: Helga Kempke. Com: Rainer Werner Fassbinder, Peter Chatel, Karlheinz Böhm, Adrian Hoven, Christiane Maybach, Harry Baer, Hans Zander, Kurt Raab, Rudolf Lenz, Karl Scheydt, Peter Kern. Franz Biberkopf (Fassbinder), conhecido como Fox,   é um proletário que, sem dinheiro para jogar na loteria, decide sair com Max (Böhn). Ele ganha na loteria e conhece um casal de amigos próximos a Max, apaixonando-se pelo sofisticado Eugen (Chatel). Fox faz um empréstimo a família de Eugen, proprietária de uma editora que passa por dificuldades financeiras. Fox resolve terminar sua relação com Eugen, cansado das constantes humilhações relacionados a sua formação cultural diferenciada e, posteriormente, pela absoluta

Filme do Dia: Toda Forma de Amor (2010), Mike Mills

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T oda Forma de Amor ( Beginners , EUA, 2010). Direção e Rot. Original: Mike Mills. Fotografia: Kasper Tuxen. Música: Roger Neill, Dave Palmer & Brian Reitzell. Montagem: Olivier Bouge Cotté. Dir. de arte: Shane Valentino. Cenografia: Coryander Friend. Figurinos: Jennifer Johnson. Com: Ewan McGregor, Christopher Plummer, Mélanie Laurent, Goran Visnjic, Kai Lennox, Mary Page Keller, Keegan Boos, China Shavers. Oliver (McGregor) se aproxima dos 40 e não consegue manter nenhuma relação estável. Sua mãe se suicidou e seu pai, Hal (Plummer) viveu sua homossexualidade na clandestinidade até a morte da mulher, Georgia (Keller). Diagnosticado com câncer terminal, Hal vive uma relação com Andy (Visnjic), no tempo que lhe resta. Após sua morte, Oliver tenta estabelecer uma relação com Anna (Laurent), que conhece numa festa e vive em um hotel. Como boa parte do que busca se aproximar do universo sensível de seus personagens retratados, esse filme é um arrastado exercício de autoconde

Filme do Dia: A Bruxa de Blair (1999), Daniel Myrick & Eduardo Sánchez

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A   Bruxa de Blair ( The Blair Witch Project , EUA,1999). Direção: Daniel Myrick & Eduardo Sánchez. Rot. Original:  Daniel Myrick  & Eduardo Sánchez.. Fotografia: Neal Fredericks. Música: Tony Cora. Montagem:  Daniel Myrick & Eduardo Sánchez. Dir. de arte: Ben Rock & Ricardo Moreno. Com: Heather Donahue,   Michael C. Williams, Joshua Leonard,   Sandra Sánchez, Ed Swanson, Patricia Decou.              A jovem Heather Donahue (Donahue) convence dois amigos, Michael Williams (Williams) e Joshua Leonard (Leonard) a partirem para a cidadezinha de Blair, onde existe uma lenda   sobre a existência de uma bruxa que assassina pessoas da região. Após uma série de entrevistas com gente local, inclusive com uma mulher que é tida como louca, que afirma ter visto a bruxa, eles resolvem acampar na floresta, onde se diz ter sido o local das aparições da bruxa. Nas primeiras noites escutam ruídos estranhos. Os ruídos retornam na noite seguinte, assim como a aparição de pilhas de

Filme do Dia: Un Mondo d'Amore (2002), Aurelio Grimaldi

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U n Mondo d’Amore (Itália, 2002). Direção: Aurelio Grimaldi. Rot. Original: Ana Maria Coglitore & Aurelio Grimaldi. Fotografia: Massimo Intoppa. Música: Mario Soldatini. Montagem: Giuseppe Pagano. Dir. de arte: Ivana Gargiulo. Com: Arturo Paglia, Guia Jelo, Fernando Panullo, Teresa Pascarelli, Massimo Ferroni, Diego Pagotto, Massimo Ferroni, Gaetano Amato, Loredana Cannata. O jovem professor de literatura Pier Paolo Pasolini (Paglia) abandona o pequeno povoado com a mãe, Susana (Jelo), após o escândalo relacionado ao fato de ter feito sexo com um dos alunos da escola diante de dois outros. Partindo para Roma, observa e fantasia sobre as histórias que ouve no trem e, na cidade, passa a procurar emprego, inclusive como figurante na Cinecittá, sendo mantido pelo rico tio, enquanto a mãe trabalha como doméstica para uma família igualmente burguesa. Compondo juntamente com dois outros filmes de Grimaldi um tríptico sobre o realizador, esse filme chama a atenção por seu tocante

Filme do Dia: Pour le Mistral (1965), Joris Ivens

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P our le Mistral (França, 1965). Direção: Joris Ivens. Rot. Original: René Guyonnet & Joris Ivens. Fotografia: Gilbert Duhalde, André Dumaître & Pierre Lhomme. Música: Antoine Duhamel & Luc Ferrari. Documentário curto em que Ivens explora de forma poética os efeitos do Mistral, o famoso vento que sopra do Vale do Rhône para o Mediterrâneo, sobre homens, plantas e animais. Mesmo que, a determinado e breve momento, o filme se interesse mais aproximadamente por uma descrição social dos mais necessitados na região, evidentemente os que também mais sofrem com os efeitos do vento, o filme se aproxima mais de uma visão panorâmica como a presente no mais célebre filme de Ivens, Chuva (1929). Sendo que aqui, ao contrário daquele, não se busca retratar o efeito da chuva sobre um dia na cidade e o estilo já parece bem mais domesticado. De uma maneira geral, Ivens parece se manter incólume em relação às novas tendências do documentário moderno. Narrado e com sequências encenad

Filme do Dia: Enigma de Um Dia (1996), Joel Pizzini

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19 E nigma de um Dia (Brasil, 1996). Direção: Joel Pizzini. Rot.Original: Joel Pizzini & Sérgio Medeiros. Fotografia: Mário Carneiro. Música: Lívio Trachtenberg. Montagem: Idê Lacreta. Dir. de arte: Marta Bogéa. Com: Leonardo Villar. Homem (Villar) passa a ter uma série de reminiscências a partir de um quadro que vê em uma exposição de De Chirico nesse curta experimental em que menos importa um senso narrativo que uma bem sucedida tradução de momentos sensoriais em que a dimensão de tempo e espaço ganham proeminência. Assim, existem associações com velhas fábricas e chaminés, como com a ferrovia e até mesmo a inclusão de imagens de arquivo de trajetos em estradas de ferro. Há algo que remonta fortemente a Antonioni , seja no senso rítmico pouco apressado dos planos, seja – e principalmente – numa opção pela tentativa de expressar angústias e sensações interiores através do uso de cores e paisagens (sendo a paleta de cores e a opção por uma região predominante industrial, aind

Filme do Dia: Hiroxima, Meu Amor (1959), Alain Resnais

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H iroxima, Meu Amor ( Hiroshima Mon Amour , França/Japão, 1959). Direção: Alain Resnais. Rot. Original: Marguerite Duras. Fotografia: Michio Takahashi & Sacha Vierny. Música: Georges Delerue & Giovanni Fusco. Montagem: Jasmine Chasney, Henri Colpi & Anne Sarraute. Dir. de arte: Esaka, Antoine Mayo & Petri. Figurinos: Gerard Collery. Com: Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Stella Dassas, Pierre Barbaud, Bernard Fresson.         Em Hiroxima, 14 anos após a explosão nuclear que a destroçou por completo, uma francesa, Elle (Riva), casada, torna-se amante de um japonês, Lui (Okada), igualmente casado. Na maior parte dos encontros, Elle recorda-se do primeiro amor que viveu, igualmente em 1945, na sua provinciana Nevres. O objeto de seu amor foi um alemão (Fresson), o que provocou desonra para ela e sua família e a morte para o alemão. Seu amante japonês, ainda que constantemente escorraçado por Elle, sempre retorna e busca saber algo mais do passado dela.         Extrem

Filme do Dia: Quem é a Bruxa? (1949), Friz Freleng

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Q uem é a Bruxa? ( Which is Witch , EUA, 1949). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Pernalonga se depara na África com um médico-curandeiro pigmeu que o importuna em um primeiro momento e depois o leva para cozinhar. Ele consegue fugir e embarcar numa barcaça do estilo que navega pelos rios do delta do Mississipi. O pequenino, como o chama, nada até a barcaça, mas é engolido por um jacaré que se nega a devolvê-lo, sendo necessária a intervenção de Pernalonga. Produção rotineira e não das mais inspiradas do estúdio, com sua habitual dose de etnocentrismo como era habitual então, mas sem os excessos talvez de representações contemporâneas sobre a África dos estúdios Disney. Aqui, como em boa parte das animações da Looney Tunes , a tribo se torna, assim como duas “extras” que surgem, não mais que um pano de fundo para a ação centrada apenas na dupla principal. Pernalonga chega a enfiar uns pratos na boca e argolas no p

Filme do Dia: O Circo (1928), Charles Chaplin

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Adicionar legenda O   Circo ( The Circus , EUA, 1928). Direção, Rot. Original, Música e Montagem: Charles Chaplin . Fotografia: Roland Totheroh. Dir. de arte: Charles D. Hall. Com: Charles Chaplin, Merna Kennedy, Al Ernest Garcia, Harry Crocker, George Davis, Henry Bergman, John Rand, Steve Murphy. Carlitos (Chaplin) tem uma carteira roubada por um batedor (Murphy) em seu bolso, sem o saber. Ao descobrir, sua primeira atitude é a de comprar comida mas logo o batedor e a polícia chegam ao seu encalço. Fugindo da polícia entra inadvertidamente em um número circense, provocando enorme sucesso de público. É convidado pelo proprietário do circo (Garcia) a fazer parte do mesmo. Engraça-se pela enteada do proprietário, Merna (Kennedy), vítima de suas truculências. Porém, quando vai se apresentar aos membros do circo, não é considerado como possuidor de nenhum talento cômico. Alguns testes são feitos para números já prontos do circo. O circo prospera. Carlitos, apesar das trapalh

Filme do Dia: Os Crimes de Oscar Wilde (1960), Ken Hughes

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O s Crimes de Oscar Wilde ( The Trials of Oscar Wilde , EUA/Reino Unido, 1960). Direção e Rot. Adaptado: Ken Hughes, baseado na peça de John Furnell e no livro de Montgomery Hyde. Fotografia: Ted Moore. Música: Ron Goodwin. Montagem: Geoffrey Foot. Dir. de arte: Ken Adam &   Bill Constable. Com: Peter Finch, Yvonne Mitchell, James Mason, Nigel Patrick, Lionel Jeffries, John Fraser, Sonia Dresdel, Maxine Audley.          No auge da glória, Oscar Wilde (Finch) é aclamado pela sociedade londrina dos anos 1890 como seu mais notável talento teatral. Porém, logo sua paz será seriamente abalada pelo relacionamento com o irascível jovem nobre Alfred Douglas (Fraser), que possui uma relação tempestuosa e neurótica com o pai, o Marquês de Queensbery (Jeffries). Wilde, a conselho da esposa Constance (Mitchell), procura se afastar das dívidas e do amante problemático e terminar sua nova peça, porém logo esse o encontra. Após um período afastado de Bosie, como prefere chamar o amante, Wi

Filme do Dia: O Ódio é Cego (1950), Joseph L. Mankiewicz

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O   Ódio é Cego ( No Way Out , EUA, 1950). Direção: Joseph L. Mankiewicz . Rot. Original: Joseph L. Mankiewicz & Lesser Samuels. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Alfred Newman. Montagem: Barbara McLean. Dir. de arte: George W. Davis & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Thomas   Little & Stuart A. Reiss. Figurinos: Travilla. Com: Sidney Poitier, Richard Widmark, Linda Darnell, Stephen McNally, Mildred Joanne Smith, Harry Bellaver, Stanley Ridges, Dots Johnson, Ossie Davis, Ruby Dee, Dick Paxton, Amanda Randolph. O dr. Luther Brooks (Poitier), desperta o ódio racial de um criminoso, Ray Biddle (Widmark), que o acusa de matar o irmão Johnny (Paxton). Inseguro e acuado, Luther conta com o apoio de seu superior, Dan Wharton (McNally), que defende-o inclusive junto ao administrador do hospital, Sam Moreland (Ridges) e entra em contato com a ex-mulher de George, Edie (Darnell), para que tente convencer Ray sobre a necessidade de uma autópsia. Com os tumultos raciais provoc

Filme do Dia: Fim de Semana (1976), Renato Tapajós

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F im de Semana (Brasil, 1976). Direção e Rot. Original: Renato Tapajós. Fotografia: Washington Racy. Montagem: Olga Futemma & Maria Rosa Gaiarsa. Quase que invariavelmente a música erudita, já ouvida nos créditos iniciais, e que traz uma dimensão algo melancólica ao filme, surge antes que entre a locução over, a trazer a explicação genérica, sociológica, do que é apresentado individualmente por cada um dos depoentes: o sonho de morar em uma casa própria, devido aos custos altos de se morar de aluguel e a construção das mesmas pelas próprias famílias interessadas nos finais de semana e tempos livres do trabalho em que são empregados. Daí a razão um tanto irônica do título, pois se alguém imagina que se trata de algo associado ao lazer, trata-se justamente do inverso. Por vezes, no entanto, a música erudita surge ainda sobre a fala (descarnada) dos depoentes, que é ouvida enquanto se observa imagens de apoio. Após um terço do filme transcorrido, agora entra na banda sonora n

Filme do Dia: The Primitive Lover (1922), Sidney Franklin

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T he Primitive Lover (EUA, 1922). Direção: Sidney Franklin. Rot. Adaptado: Frances Marion, a partir da peça de Edgar Selwyn. Fotografia: David Abel. Dir. de arte: Stephen Goosson. Com: Constance Talmadge, Harrison Ford, Kenneth Harlan, Joe Roberts, Charles Stevens, George C.Pearce, Chief John Big Tree, Mathilde Brundage. Mulher, Phyllis (Talmadge), sente que seu casamento não mais proporciona a mínima emoção e que o marido, Hector (Ford) perdeu ou nunca teve um maior ímpeto aventureiro. Suas referências são as presentes no livro The Primitive Lover , escrito por Donald Wales (Harlan), que havia sido namorado de Phyllis e q dado como morto em uma expedição à América do Sul. Só que não só Wales não se encontra morto, como apresenta a manchete do jornal observada pelo pai de Phyllis e que Hector ignora Essa previsível paródia do amor romântico é fortemente marcada por sua origem teatral, fazendo com que as cenas, sobretudo filmadas em interiores, sejam reprodução quase inequívoc

Filme do Dia: Roda Gigante (2017), Woody Allen

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R oda Gigante ( Wonder Wheel , EUA, 2017). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Vittorio Storaro. Montagem: Alisa Lepselter. Dir. de arte: Santo Loquasto & Miguel López-Castillo. Cenografia: Regina Graves. Figurinos: Suzy Benzinger. Com: Jim Belushi, Kate Winslet, Justin Timberlake, Juno Temple, Max Casella, Jack Gore, David Krumholtz, Robert C. Kirk. Anos 1950. Ginny (Winslet) é uma atriz frustrada que vive uma vida relativamente tranquila com o marido Humpty (Belushi) como garçonete em uma decadente Coney Island até a chegada da filha desse, Carolina (Temple), de outra união, que foge de um casamento fracassado com um gangster, a quem denunciou sob pressão policial. Ginny   busca fugir de sua vida modorrenta de dona de casa, estressada com o filho piromaníaco Richie (Gore) e agora com a presença de Ginny e a possível confusão que poderá provocar à família nos braços do amante mais jovem salva-vidas, Mickey (Timberlake). Certo dia, numa situação casual,   Ginn

Filme do Dia: Scenes from the Life of Andy Warhol (1982), Jonas Mekas

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S cenes from the Life of Andy Warhol: Friendships and Intersections (EUA, 1982). Direção: Jonas Mekas. Essa versão condensada desse filme de Mekas (que possuía metragem original de 38 minutos) apresenta, no estilo habitual de filmagem do realizador, cenas da vida de Warhol , sobretudo em contato com amigos célebres tais como John Lennon e Yoko Ono, Mick Jagger ou Allen Guinsberg e o próprio Mekas ou gente do seu próprio círculo ainda mais próximo tais como o Velvet Underground e a mulher que os indicou para Warhol , Barbara Rubin. Mesmo com o tom de uma certo auto-condescendência narcisista que é comum em tais tipos de filmes caseiros, existem momentos visualmente inspirados como uma das exposições de Warhol divide a moldura da imagem com uma janela que exibe algo do ambiente fora, criando uma composição quase abstrata. O mesmo pode ser dito da improvisação de um garoto com um rato de mentira a lhe sugar a jugular. Na banda sonora uma gravação de péssima qualidade, que se ajus

Filme do Dia: O Demônio das Onze Horas (1965), Jean-Luc Godard

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O   Demônio das Onze Horas ( Pierrot le fou , França/Itália, 1965). Direção: Jean-Luc Godard. Rot. Adaptado: Jean-Luc Godard, baseado no livro Obsession, de Lionel White. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Antoine Duhamel. Montagem: Françoise Collin. Dir. de arte: Pierre Guffroy. Com: Jean-Paul Belmondo, Anna Karina, Dick Sanders, Graziella Galvani, Samuel Füller, Aicha Abadir, Roger Dutoit, Hans Meyer, Jimmy Karoubi.        Ferdinand Griffon (Belmondo), casado com uma milionária italiana (Galvani), é um escritor entediado com o círculo social que o cerca, incluindo a própria esposa, formado por pessoas que não se encontram conscientes de apenas reproduzirem os modelos de comportamento massificados que a sociedade lhes impôs. Ele encontra sua porta para um outro mundo na figura de Marianne (Karina), com quemfoge para o Mediterrâneo. Logo fica sabendo que Marianne se encontra envolvida com o submundo do crime, através de seu irmão (Sanders). O fato de terem queimado literalmente