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Filme do Dia: The Gruffalo (2009), Max Lang & Jacob Schuh

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T he Gruffalo (Reino Unido/Alemanha, 2009). Direção: Max Lang & Jacob Schuh. Rot. Adaptado: Julia Donaldson, Jakob Schuh & Max Lang, a partir do livro homônimo de Donaldson & Axel Scheffer. Fotografia: Ulli Hadding & Hubert Märki. Música: René Aubry. Montagem: Robin Sales. Dir. de arte: Manuel Arenas. Cenografia: Matthias Bäuerle & Klaus Morschheuser. Uma mamãe esquilo narra a forma como um rato enganou sucessivamente uma raposa, uma coruja e uma cobra. Não resta dúvida a qual segmento essa animação em curta-metragem se filia. A que busca, a todo custo, aproximar-se dos produtos dos grandes estúdios. Do relativo cuidado técnico a aposta nada arriscada na antropomorfização de animais, passando pela longa lista de atores célebres que emprestaram suas vozes e para as facilidades do recorte da narrativa dentro da narrativa. Não é à toa, portanto, que acabou angariando uma indicação ao Oscar da categoria. Magic Light Pictures/Studio Soi/Orange Eye/BBC/Nick Jr./Z

A Mulher do Leiteiro - Aracy de Almeida (Carnaval de 1942)

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Todo mundo diz que sofre Sofre, sofre neste mundo Mas a mulher do leiteiro sofre mais; Ela passa, lava e cose E controla a freguesia E ainda lava as garrafas vazias. E o leiteiro, coitado! Não conhece feriado Enfrenta satisfeito Toda noite o sereno E a mulher dele Que trabalha até demais Diz que tudo que ela faz Ainda é café pequeno.

Filme do Dia: Com A Maldade na Alma (1964), Robert Aldrich

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C om a Maldade na Alma ( Hush...Hush, Sweet Charlotte , EUA, 1964). Direção: Robert Aldrich. Rot. Original: Henry Farrell & Lucas Heller, a partir do argumento de Farrell. Fotografia: Joseph F. Biroc. Música: Frank De Vol. Montagem: Michael Luciano. Dir. de arte: William Glasgow. Ceneografia: Raphael Bretton. Figurinos: Norma Koch. Com: Bette Davis, Olivia de Havilland, Joseph Cotten, Agnes Moorehead , Cecil Kellaway, Victor Buono, Mary Astor, Wesley Addy, Bruce Dern. Charlotte (Davis) vive solitária e atormentada em uma mansão sulista desde que sua vida se tornou desgraçada com a suspeita de ter matado John (Dern), então seu amante e casado com Jewel (Astor). Seu único apoio é a empregada Velma (Moorehead). Quando as tentativas de venda que sua casa para dê lugar a uma estrada e uma ponte se tornam mais sólidas, chega sua prima Mirian (de Havilland), aparentemente para ajudá-la a resistir. Porém, Charlotte passa a ser vítima do que o Dr. Drew (Cotten) acredita serem aluci

Filme do Dia: A Dança dos Esqueletos (1929), Walt Disney

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A  Dança dos Esqueletos (EUA, 1929). Direção: Walt Disney. Música: Carl W. Stalling. Essa primeira das Silly Symphonies , mesmo não possuindo a virtuosidade técnica e as cores de alguns títulos posteriores da série, tais como Os Três Porquinhos (1933), apresenta um humor menos comportado e mesmo impensável em alguns momentos na produção posterior do estúdio. Como o momento no qual o esqueleto pioneiro literalmente abocanha toda a imagem do quadro. Aqui, um esqueleto resolve sair para se divertir após a meia-noite, seguido por um grupo. Entre os momentos mais divertidos, o que um esqueleto faz um de seus parceiros de xilofone, o que um deles faz o arremedo de passos do fox-trot ou o que um dos esqueletos se desfaz de um dos seus próprios ossos para se livrar do canto insistente de uma coruja. Stalling ficaria mais conhecido como realizador de trilhas musicais para os desenhos da Warner da série Pernalonga. Walt Disney Prod. para Columbia Pictures. 5 minutos e 20 segundos

Filme do Dia: Tarzan dos Macacos (1918), Scott Sidney

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T arzan dos Macacos ( Tarzan of the Apes , EUA, 1918). Direção: Scott Sidney. Rot. Adaptado: Fred Miller & Lois Weber, baseado no romance de Edgar Rice Burroughs. Fotografia: Enrique Juan Vallejo. Montagem: Isadore Bernstein. Dir. de arte: F.I.Wetherbee. figurinos: E.M.Jahrhaus. Com: Elmo Lincoln, Enid Markey, True Bordman, Gordon Griffith, Kathleen Kirkham, George B. French, Colin Kenny, Thomas Jefferson. Lord (Bordman) e Lady Greystoke (Kirkham) sofrem vicissitudes na sua viagem à África. Após um motim no barco, os pais  sucumbem na cabana improvisada em que vivem, vítimas dos macacos. O pequeno bebê é adotado pela gorila Kala. A criança cresce se achando também macaco, até que um dia quando se banha em um rio percebe a diferença. Após avistar alguns indígenas também passa a cobrir seu corpo. Binns (French), um marinheiro que havia ajudado os pais de Tarzan, e havia se tornado escravo dos árabes, reencontra a cabana e Tarzan. Ele o ensina a falar e escrever. O garoto se

Os Mutantes - Ando Meio Desligado (Áudio)

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Filme do Dia: O Amor Nasceu em Paris (1952), Mervin LeRoy

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O A mor Nasceu em Paris ( Lovely to Look At , EUA, 1952). Direção: Mervin LeRoy. Rot.Adaptado: George Wells, Harry Ruby & Andrew Solt a partir do romance Gowns by Roberta , de Alice Duer Miller e da peça Roberta de Dorothy Fields & Otto A. Harbach. Fotografia: George J. Folsey. Música: Carmen Dragon. Montagem: John McSweeney Jr. Dir. de arte: Cedric Gibbons & Gabriel Scognamillo. Cenografia: Jack D. Moore & Edwin B. Willis. Figurinos: Adrian. Com: Kathryn Grayson, Red Skelton, Howard Keel, Marge Champion, Gower Champion, Ann Miller, Zsa Zsa Gabor, Kurt Kazsnar, Marcel Dalio. Al Marsh (Skelton), Tony Naylor (Keel) e Jerry Ralby (Gower Champion) são produtores da Broadway que não conseguem financiamento para seu novo espetáculo. A situação muda de figura quando  Al recebe uma carta dizendo que sua tia falecida Roberta, lhe deixou uma herança em Paris. Bubbles (Miller) decide bancar a passagem dos rapazes. O trio parte sonhando com fortuna e a produção assegurada de

The Film Handbook#92: Stanley Kubrick

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Stanley Kubrick Nascimento: 26/07/1928, Nova York, EUA Morte: 07/03/1999, Harpenden, Hertfordshire, Inglaterra A mplamente aclamado por suas ambições sérias e seu perfeccionismo inflexível, Stanley Kubrick angariou para si próprio um grau único de liberdade artística. Paradoxalmente, embora seus filmes tenham repetidamente lidado com a ameaça de desumanização (com o homem escravo da guerra, da máquina ou de suas próprias ambições desenfreadas) ele próprio tem crescentemente demonstrado uma obsessão com a técnica em detrimento do personagem. Após um trabalho bem sucedido como fotojornalista da revista Look , Kubrick realizou sua estreia no cinema com dois curtas documentais Day of the Fight  e Flying Padre . Em 1953 realizou o longa Medo e Desejo / Fear and Desire , seguido dois anos após por A Morte Passou por Perto / Killer's Kiss . Ambos - o primeiro uma história de guerra virtualmente abstrata, o segundo um estilizado thriller noir  - foram realizados com orçamentos mi

Filme do Dia: Dançando no Escuro (2000), Lars Von Trier

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D ançando no Escuro ( Dancer in the Dark , Dinamarca/Alemanha/Holanda/EUA/Reino Unido/França/Suíça/Finlândia/Islândia/Noruega, 2000). Direção e Rot. Original: Lars von Trier. Fotografia: Robby Müller. Música: Björk. Montagem: François Gédigier & Molly Marlene Stensgård. Dir. de arte: Karl Juliusson & Peter Grant. Cenografia: Nicola Hewitt. Figurinos: Manon Rasmussen. Com: Björk, Catherine Deneuve, David Morse, Peter Stormare, Udo Kier, Joel Grey, Vincent Paterson, Cara Seymour, Jean-Marc Barr, Vladan Kostic, Stellan Skarsgård, Paprika Steen.               Selma Yeskova (Björk) é uma refugiada tcheca que vive em um trailer alugado do casal americano Bill (Morse) e Linda (Seymour). Sua maior preocupação é conseguir dinheiro para que seu filho, Gene (Kostic), não venha a sofrer do mesmo mal genético que afeta sua visão. Trabalhando arduamente numa fábrica e ensaiando em uma versão teatral amadora de A Noviça Rebelde , sempre se deixa levar pelo ritmo sonoro do ambiente

Filme do Dia: Il primo duello di Polidor (1913), Polidor

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I l Primo Duello di Polidor (Itália, 1913). Direção: Polidor. Com: Polidor. Alfaiate faz a entrega de um casaco a um homem de porte aristocrático que utiliza de suas destreza com a esgrima para não pagar a conta. Revoltado, o alfaiate o persegue em vários ambientes e, num restaurante, decide se preparar para um duelo com o contendor. Desastrado, tenta aulas de esgrima sendo escorraçado pelo instrutor. No momento do duelo, no entanto, inesperadamente vence o aristocrata. Faz parte de uma profícua série que transformaria seu protagonista e realizador, Ferdinand Guillaume, simplesmente em Polidor – embora ele já tivesse investido antes em outro personagem com o qual também realizaria diversos curtas mas de vida mais breve, Tontolini. Com todas as limitações do humor contemporâneo, mais centrado na ação física que propriamente psicológica de seus personagens, Polidor consegue extrair mais humor que boa parte de seus correspondentes contemporâneos norte-americanos, sobretudo de situ
Terça-feira, 04 de dezembro de 1979 - (...) E o pessoal do Texas é supergentil e educado, dizem coisas como "Foi tão gentil de sua parte viajar tanto para nos ver." Gostaria de saber falar dessa maneira - não consigo pensar nessas frases lindas.

Filme do Dia: Não é Um Filme Caseiro (2015), Chantal Akerman

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N ão é um Filme Caseiro ( No Home Movie ,   Bélgica, 2015). Direção, Rot. Original e Fotografia: Chantal Akerman. Montagem: Claire Atherton. A proposta do filme-testamento de Akerman, que se suicidaria pouco tempo após a sua finalização parece se anunciar árida a partir do primeiro plano, em que galhos de uma árvore são açoitados pelo vento e pela areia por longos quatro minutos. O que felizmente não é verdade, ao menos de todo. Sim, o filme é trespassado por longos planos com câmera fixa, herança da forte influência do cinema experimental da realizadora. O que, ao invés de comprometê-lo  provoca ritmo, dissonância e acentua os trechos de maior carga afetiva, pessoal ou mesmo “dramática”, em sentido bastante diverso do habitual evidentemente. Documentário que se centra na figura – seminal na vida e carreira da realizadora – de sua mãe, Natalia, que chegou, como os pais, a ser prisioneira em Auschwitz – a única referência direta ao fato se dá numa conversa entre Chantal e a mul

Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli, Toninho Horta - Manuel, o Audaz

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Filme do Dia: Sob o Sol de Roma (1948). Renato Castellani

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S ob o Sol de Roma ( Sotto Il Sole di Roma , Itália, 1948). Direção: Renato Castellani. Rot. Original: Sergio Amidei, Renato Castellani, Emilio Cecchi, Ettore Maria Margadonna & Fausto Tozzi. Fotografia: Domenico Sc ala. Música: Nino Rota. Montagem: Giuliano Betti. Com: Oscar Blando, Liliana Mancini, Francesco Golisano, Ennio Fabeni, Alfredo Locatelli, Gaetano Chiurazzi, Anselmo Di Biaggio, Ferrucio Tozzi, Maria Tozzi, Gisella Monaldi, Alberto Sordi, Ilario Malaschini. Nos anos de guerra, Ciro (Blando) é um jovem de 17 anos que vive se aventurando com os amigos para a ira de sua mãe (Maria Tozzi). Proveniente da classe trabalhadora, sua grande lembrança da juventude foi o sapato caro presenteado pelo pai (Ferrucio Tozzi), vigilante.  Numa de suas aventuas descobre um garoto que alcunha de Geppo (Golisano), que mora no Coliseu. Juntos vão se banhar em um rio e Ciro perde os sapatos, não tendo coragem de voltar para casa. Quando reaparece, é presenteado com novos sapatos pel

Ze Rodrix - Soy Latino americano - 1976

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Filme do Dia: Para Roma, com Amor (2012), Woody Allen

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P ara Roma, com Amor ( To Rome, with Love , EUA/Itália/Espanha, 2012). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Dharius Kondji. Dir. de arte: Anne Seibel & Luca Tranchino. Cenografia: Raffaella Giovanetti. Figurinos: Sonia Grande. Com: Jesse Eisenberg, Flavio Parenti, Alison Pill, Robert Benigni, Alessandro Tiberi, Judy Davis, Woody Allen, Ellen Page, Alec Baldwin, Alessandra Mastronardi, Fabio Armiliato, Alec Baldwin, Penélope Cruz, Ornella Muti, Antonio Albanese, Greta Gerwig. Americana recém-chegada a Roma, Haylay (Pill) apaixona-se a primeira vista pelo italiano Michelangelo (Parenti) e recebe os pais, Phyllis (Davis) e Jerry (Allen) para apresenta-los ao noivo. Jerry fica obcecado pelo talento do pai de Michelangelo, Giancarlo (Armiliato), que canta como possante tenor no chuveiro. Leopoldo (Benigni) é um homem comum que leva uma vida comum até ser praticamente sequestrado para uma entrevista de TV em que a apresentadora, como todos os jornalistas que o segue

Filme do Dia: Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), Júlio Bressane

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M atou a Família e F oi ao Cinema (Brasil, 1969). Direção e Rot. Original: Júlio Bressane. Fotografia: Thiago Veloso. Montagem: Geraldo Veloso. Com: Márcia Rodrigues, Renata Sorrah, Antero de Oliveira, Vanda Lacerda, Paulo Padilha, Rodolfo Arena, Carlos Eduardo Dolabella, Guará Rodrigues. Um rapaz de classe média resolve matar os pais e ir assitir um filme no cinema. Duas garotas passam a se relacionar em uma casa de campo em Petrópolis. O assassino é vítima da tortura policial. Duas mulheres de classe média baixa possuem sua relação de amor condenada pela mãe de uma delas, que é assassinada pela própria filha. Um pai de família mata a esposa e o filho. As duas garotas da casa de campo matam uma a outra, num ritual de prazer e morte. Esse breve e sensível filme de Bressane pode ser considerado como uma das mais tocantes e originais realizações da cinematografia nacional, sendo um clássico do Cinema Marginal, ao lado de O Bandido da Luz Vermelha . Para tanto colaboram sua apa
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Filme do Dia: Hasta Después de Morta (1916), Ernesto Gunche & Eduardo Martinez de la Pera

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H asta Después de Morta (Argentina, 1916). Direção: Ernesto Gunche & Eduardo Martinez de la Pera. Rot. Original: Florencio Parravicini. Com Argentino Gómez, Silvia Parodi, Florencio Parravicini, Pedro Quartucci, Orfilia Rico, Enrique Serrano, María Fernanda Ladrón de Guevara. Jovem Elvira (Parodi), recém-empregada como secretária, procura a pensão de uma senhora (Rico), onde se apaixona por um dos dois irresponsáveis acadêmicos de medicina, Luis. Porém, enquanto Luis se envolve por interesse com uma filha de um milionário, Garramuño, seu colega de quarto, apaixona-se de fato por Elvira.  Bêbado, certa noite após chegar de uma recepção na casa de sua rica pretendente, Luis tenta forçar um encontro amoroso com Elvira. A dona da pensão e Garruño acodem. Por amor a Luis, Elvira chega a roubar o seu próprio patrão e é demitida. O dinheiro serve para que Luis compre um caro regalo para sua noiva. Garruño, ao saber de tudo, consegue dinheiro com a dona da pensão e o devolve ao es

The Film Handbook#91: Carl Th.Dreyer

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Carl Th.Dreyer Nascimento: 03/02/1899, Copenhague, Dinamarca Morte: 20/03/1968, Copenhague, Dinamarca Carreira (como diretor): 1919-64 A ortodoxia crítica observa Carl Theodor Dreyer como um dinamarquês melancólico, um austero metafísico cristão lidando ininterruptamente com crises de fé e perseguição. Tal percepção, no entanto, ignora a fundamental humanidade de sua obra, para não mencionar seu estilo experimental, sua preocupação com a condição das mulheres na sociedade e suas  sucessivas análises das alegrias e tristezas do amor terreno. É verdade, sua educação foi luterana, ainda que tanto seus empregos iniciais (como pianista em um café, jornalista esportivo, crítico teatral e de cinema) e seus primeiros filems, realizados após uma aprendizagem como roteirista desmente a imagem simplista de um comentarista cristão,. Influenciado por Sjöström e Griffith   - Páginas do Livro de Satã , em quatro partes, é uma resposta ao Intolerância  do último - Dreyer acerta o passo com

Filme do Dia: Law and Order (1969), Frederick Wiseman

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L aw and Order (EUA, 1969). Direção, Rot. Original e Montagem: Frederick Wiseman. Fotografia: William Brayne. Documentário produzido para a TV e que segue, de forma mais radical que alguns de seus antecessores, tais como aqueles sob a égide de Robert Drew ( Primárias , Por Trás de um Compromisso Presidencial ) e mais próximo talvez, em seu radicalismo observacional de filmes contemporâneos como Caixeiro-Viajante , dos Maysles Mesmo que maciçamente focado em seu estilo observacional tal como aquele – e que aqui diz respeito a pessoas que tem suas residências invadidas pela polícia ou sofrem alguma acusação policial, mas também momentos em que a polícia se apresenta como mediadora de conflitos ou como reforço assistencial, como é o caso da pequena garota negra que se perdeu de seus responsáveis – o filme, tal como o dos Maysles , não se escusa em fazer uma forte incisão pela montagem. Bem mais forte, em sua carga ideológica, que a presente no filme dos Maysles. Naquele, observa-

Filme do Dia: Eu Me Lembro (2005), Edgar Navarro

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E u Me Lembro (Brasil. 2005). Direção e Rot. Original: Edgar Navarro. Fotografia: Hamilton Olilveria. Música: Tuzé de Abreu & Edgar Navarro. Montagem: Jefferson Cysneiros & Edgar Navarro. Dir. de arte: Moacyr Gramacho & Shell Jr. Figurinos: Moacyr Gramacho. Com: Lucas Valadares, Fernando Neves, Arly Arnaud, Valderez Freitas Teixeira, Wilson Mello, Rita Assemany, Fernando Fulco, Analu Tavares, Dantlen Mello, Victor Porfírio. Guiga (Porfírio) é um garoto que cresce temente do sexo e da religião. Sua habitação é repleta de parentes, agregados e empregados. Aos poucos, enquanto cresce, ele vê desaparecer algumas de suas figuras de infância, como o tio que parte numa noite (Fulco), a irmã que vai ao convento e a própria mãe (Arnaud), que falece. Os conflitos com o pai se tornam crescentes quando Guiga se torna jovem adulto (Valadares), até que uma noite o pai sugere um “pacto de não agressão”. Morando sozinho, em pleno auge da repressão militar, Guiga descobre as drogas