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Filme do Dia: A Treinadora e seus Jogadores (2000), Qi Jian

A Treinadora e seus Jogadores ( Nu Shuai nan Bing , China, 2000). Direção: Qi Jian. Rot. Original: Miao Lu & Sun Xiaoquing. Fotografia: Lian Ming. Música: Zou Hang. Montagem: Yang Shuyong. Dir. de arte: Wang Jie. Figurinos: Yang Jing. Com: Jiang Wenli, Liu Quiang, Chen Baoguo.           Jie Wen (Wenli) é uma celebridade nacional após ter sido campeã da liga de basquete. Convidada para dirigir uma equipe que se encontra em decadência, ela terá que lidar com a rejeição do namorado, um dos jogadores expoentes da temporada e com a insubordinação de seus comandados, liderados pela vedete da equipe. Aos poucos, no entanto, Jie vai conquistando a simpatia dos jogadores e o time cresce até chegar na liderança. Próximo ao final do campeonato o dono do time, tendo recebido uma proposta de suborno da equipe concorrente, que irá cair para a segunda divisão caso o time perca, faz-lhe a proposta de perder um jogo. Jie afirma que irá sair da equipe, mas apenas após essa partida, que ganha. Qua

DALIDA Love in Portofino

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Filme do Dia: Os Artistas no Centro do Picadeiro: Perplexos (1968), Alexander Klüge

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Os Artistas no Centro do Picadeiro: Perplexos (Die Artisten in der Zirkuskuppel : Ratlos, Alemanha, 1968). Direção e Rot. Original: Alexander Klüge. Fotografia: Guenter Hoerman & Thomas Mauch. Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus. Com Hannelore Hoger, Sigi Graue, Alfred Edel, Bernd Höltz, Eva Oertel, Kurt Jürgens, Gilbert Houcke, Wanda Promska-Pampuch. Leni Peickert (Hoger) é uma mulher fascinada pelo circo. Após observar e entrar em contato com vários artistas, ela consegue montar o seu, mas não dura muito tempo. Por sua inabilidade prática, os credores acabam levando os animais. Essa complexa metáfora política de uma Alemanha no pós-guerra e o papel da arte que a ela cabe, bastante pessimista em relação a sua completa sujeição ao circuito do capitalismo, no sentido mais amplo, é prejudicada por seu excessivo hermetismo formal e cerebralismo. É evidente que tal metáfora leva em conta o próprio meio do qual Klüge se utiliza, o cinema. Após todas as idéias próprias que a prota
Ao partir, ficam-me coisas por acabar, ao partir. Salvei a gazela da mão do caçador mas continuou desmaiada, sem recuperar os sentidos. Colhi a laranja do ramo, Mas não consegui tirar-lhe a casca. Reuni-me com as estrelas, mas não as consegui contar. Tirei a água do poço mas não pude servi-la nos copos. Coloquei as rosas na bandeja, mas não pude esculpir as taças de pedra. Não saciei os meus amores. Ao partir, ficam-me coisas por acabar, ao partir.

Filme do Dia: Duelo a Pistola en el bosque de chapultepec (1896), Gabriel Veyre

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Un Duelo a Pistola en el Bosque de Chapultepec (México, 1896). Direção: Gabriel Veyre. Encenção ou não? Essa é a pergunta que acompanha certamente um dos primeiros filmes que Veyre realiza no México. E não se trata de uma pergunta fútil, no sentido de que se trata de uma vida humana. Caso a resposta seja afirmativa, como é provável que seja – dada a existência de um verdadeiro gênero que explorava a encenação de mortes e fuzilamentos – trata-se de uma morte mais realista do que as habitualmente encenadas então. Caso a resposta seja negativa, trata-se de um dos primeiros registros, senão o primeiro, que flagram o momento de uma morte de um ser humano – Eletrocuting an Elephant , produzido por Edison, somente faria algo semelhante sete anos após, e com um elefante como afirma o título – algo que pode ser levemente alimentado pelo fato de Veyre ser conhecido quase exclusivamente por “flagrantes” da realidade mais que propriamente encenações. Poder-se-ia pensar que tal como os Lumière

Brahms String Quartet Op. 51 No.1 in C minor (Full)

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Filme do Dia: Chamas de Verão (1966), Tony Richardson

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Chamas de Verão ( Mademoiselle , Reino Unido, 1966). Direção: Tony Richardson. Rot. Adaptado: Marguerite Duras, a partir do conto de Jean Genet. Fotografia: David Watkin. Música: Antoine Duhamel. Montagem: Sophie Coussein & Antony Gibbs. Dir. de arte: Jacques Saulnier. Cenografia: Charles Merangel. Figurinos: Jocelyn Rickards. Com: Jeanne Moreau, Ettore Manni, Keith Skinner, Umberto Orsini, Georges Aubert, Jane Beretta, Paul Barge, Pierre Collet.           Num vilarejo francês, jovem professora proveniente de Paris, conhecida apenas como Mademoiselle (Moreau) sente-se atraída pelo imigrante italiano Manou (Manni), viril e que não se escusa em fazer sexo com boa parte das garotas do lugar. Seu filho, Bruno (Skinner), que inicialmente havia recebido os cuidados de Mademoiselle, agora sofre cada vez mais com seus destratos. Mademoiselle costuma sorrateiramente provocar inundações, incêndios e o envenanamento de animais, sendo que a suspeita sempre recai na dupla de imigrantes
Não pode haver palavra mais apropriada do que "caridade" para aqueles impulsos humanos que o capitalismo desdenha, considerando-os disfuncionais. Dai Vaughan, O Condenado , p.73.
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Je Ne Suis Pas Charlie

Filme do Dia: A Idade da Terra (1980), Gláuber Rocha

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A Idade da Terra (Brasil, 1980). Direção e Rot. Original: Gláuber Rocha . Fotografia: Roberto Pires e Pedro de Moraes. Montagem: Carlos Cavalcante. Cenografia: Paula Gaetan Moscovici & Raul William Amaral Barbosa. Figurinos: Paula Gaetan Moscovici, Raul William Amaral Barbosa & Nilde Maria Goebel. Com: Tarcísio Meira, Norma Bengell, Jece Valadão, Antônio Pitanga, Ana Maria Magalhães, Danuza Leão, Geraldo Del Rey, Maurício do Valle, Gerard Leclery, Carlos Petrovich. Esse, que é o filme-testamento de Rocha, passeia entre a colagem godardiana e o mítico de Pasolini reverberando, em última instância, o próprio senso criativo de um cineasta que volta a se deter na sua maior obsessão: pensar o Brasil e sua cultura. Por vezes aborrecido e auto-indulgente, o filme apresenta seu momento documentário (evocativo de Godard ), na entrevista com Carlos Castelo Branco, que reflete sobre o golpe de 64 e alguns outros bons momentos de verve crítica. Seja uma abstração que acaba demonstran
Amar dói. É como se nos deixassemos esfolar sabendo que a qualquer momento a pessoa pode partir com sua pele.
amar as palavras, agonizar diante de frases. prestar atenção ao mundo.

‘Vanessa and Her Sister,’ by Priya Parmar

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Rarely do you encounter a woman who commands as much admiration as does the painter Vanessa Bell in Priya Parmar’s multilayered, subtly shaded novel, “Vanessa and Her Sister.” The sister of the title is, of course, Virginia Woolf, who understood how hard it is for a novelist to capture a character. “Few catch the phantom,” Woolf said in a lecture at Cambridge in 1924, the year before the publication of “Mrs. Dalloway.” “Most have to be content with a scrap of her dress or a wisp of her hair.” Parmar’s portrait brings Vanessa out of the shadows, into fully realized, shining visibility. The world remembers Virginia better than her enigmatic older sister: Parmar restores the symmetry of their relationship in the familial landscape, showing how essential Vanessa’s steadying force was to Virginia’s precarious balance. Though Vanessa was only two and a half years older than Virginia, she took on a maternal role for her and their two brothers in 1895, after their mother’s death, when

Filme do Dia: Weenie Roast (1931), Manny Gould & Ben Harrison

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Weenie Roast (EUA, 1931). Direção: Manny Gould & Ben Harrison. Rot. Original: Ben Harrison. Típico produto de sua época, essa animação de Krazy Kat, praticamente é exibição de música e movimento, sem muita atenção para nada mais. Aqui, Kat e sua namorada vão se divertir na praia e sobrevivem ao erro de um funcionário de um parque de diversões, atravessando o mesmo e um circo com o carrinho da montanha russa. O movimento e os desenhos, assim como a antropomorfização radical não somente de animais como de objetos, também típica do período, é bastante semelhante as Silly Symphonies de Disney e séries derivadas. Screen Gems para Columbia Pictures. 6 minutos.

Filme do Dia: Tasmânia em Dose Dupla (1954), Robert McKimson

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Tasmânia em Dose Dupla ( Devil May Hare , EUA, 1954). Direção: Robert McKimson. Rot. Original: Sid Marcus. Música: Milt Franklyn. Montagem: Treg Brown. Estréia do personagem do Diabo da Tasmânia na série Looney Tunes . Um estouro de animais atravessa as imediações da toca de Pernalonga. Esse descobre se tratar de uma fuga do Diabo da Tasmânia. Com sua habitual tom blasée ele simplesmente desce para a sua toca e vai averiguar de que se trata tal animal e acaba sendo complementado pelo próprio Diabo na melhor gag do desenho. A animação de Mckimson, com direção de arte e cenários já bem mais simplificados do que os presentes nas duas décadas anteriores parece sinalizar para onde o universo de animação produzida em massa se encaminhará nos anos seguintes, inclusive com o início da produção de séries para a TV. Ao final, Pernalonga encomenda por avião uma diaba da tasmânia e, não dado por satisfeito, celebra o casamento entre ambos, jogando arroz doce sobre o casal que embarca de v

The Film Handbook #5: Pier Paolo Pasolini

Nascimento : 05/03/1922, Bolonha, Itália Morte: 02/11/1975, Óstia, Itália Carreira como diretor : 1961-75. Os filmes de Pier Paolo Pasolini - realizador, poeta, romancista, teórico, pintor e comunista - revelam um artista trespassado por muitas contradições. Ao mesmo tempo preocupado com o real e o poético, e influenciado por ideologias aparentemente tão polarizadas quanto o Marxismo e o Cristianismo, permaneceu   um implacável talento iconoclasta ao longo de sua eclética, problemática e controversa carreira. No momento em que  passou a dirigir filmes, Pasolini já havia feito seu nome como poeta, romancista e roteirista de vários, incluindo Noites de Cabíria  de Fellini . Sua simpatia natural pelo lumpemproletariado e campesinato (reforçado por sua atração intelectual pelas ideias políticas de Gramsci) se tornam evidentes tanto em La Commare Secca (que Bertolucci dirigiu a partir de um roteiro de Pasolini) quanto em Accattone - Desajuste Social ( Accattone )> 1 , uma desleixa

Filme do Dia: As Invasões Bárbaras (2003), Denys Arcand

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As Invasões Bárbaras ( Les Invasions Barbares , Canadá/França, 2003). Direção e Rot. Original: Denys Arcand. Fotografia: Guy Dufaux. Música: Pierre Aviat. Montagem: Isabelle Dedieu. Dir. de arte: François Séguin & Caroline Alder. Cenografia: Patrice Bengle & Annika Krausz. Figurinos: Denis Sperdouklis. Com: Rémy Girard, Stéphane Rousseau, Dorothée Berryman, Louise Portal, Dominique Michel, Yves Jacques, Pierre Curzi, Marie-Josée Croze, Marina Hands.         A mãe de Sébastien (Rousseau), que é um bem sucedido homem, de negócios em Londres, avisa-lhe que seu pai se encontra em situação complicada de saúde em Montreal. Sébastien parte com a esposa de volta ao Canadá e, através do dinheiro, consegue reunir desde os amigos de juventude do pai, como heroína para atenuar a dor sentida por Rémy, transmissão de mensagens via satélite pela Internet da sua irmã, que se encontra de férias e uma visita de cortesia de seus ex-alunos. Consegue, inclusive, aproximar-se afetivamente do pa

Filme do Dia: Quando Desceram as Trevas (1944), Fritz Lang

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Quando Desceram as Trevas ( Ministry of Fear , EUA, 1944). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Seton I. Miller, baseado no romance de Grahan Greene. Fotografia: Henry Sharp. Música: Victor Young. Montagem: Archie Marshek. Dir. de arte: Hans Dreier & Hal Pereira. Cenografia: Bertram C. Granger. Com: Ray Milland, Marjorie Reynolds, Carl Esmond, Hillary Brooke, Percy Waram, Dan Duryea, Alan Napier, Erskine Sanford. Após internado dois anos num sanatório por ter favorecido a morte da esposa enferma, Stephen Neale (Milland) parte para Londres. Porém, antes de embarcar no trem ele passa por uma quermesse onde por engano leva o bolo que continha um segredo de uma orgnização secreta nazista. Stephen se encontra em meio a uma situação na qual não sabe exatamente quem é quem, incluindo a bela jovem, Carla Hilfe (Reynolds), por quem se apaixona, e um dos homens que acreditava fazer parte da gangue, mas que na verdade se trata do Inspetor Prentice (Waram), que torna-se seu aliado, após el

Filme do Dia: Para Não Falar de Todas Essas Mulheres (1964), Ingmar Bergman

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Para Não Falar de Todas Essas Mulheres ( För att inte tala om alla dessa kvinnor , Suécia, 1964). Direção: Ingmar Bergman. Rot. Original: Ingmar Bergman & Erland Josephson. Fotografia: Sven Nykvist. Música: Erik Nordgren. Montagem: Ulla Ryghe. Com: Jarl Kulle,  Bibi Andersson ,  Harriet Andersson, Lars-Owe Carlberg, Eva Dahlbeck, Allan Edwall, Gertrud Fridh, Georg Funkquist,  Barbro Hiort af Ornäs,    Karin Kavli,  Mona Malm, Carl Billquist.        Crítico musical, Cornelius (Kulle) pretende escrever uma biografia do mundialmente reconhecido violoncelista Felix, após uma bem sucedida biografia de Stravinsky, desde que ele toque uma composição de sua autoria. Enreda-se, no entanto, no verdadeiro harém pessoal do compositor, formado por sua esposa Adelaide (Dahlbeck), a mulher que o descobriu e o manteve no início, Madame Tussaud (Kavli), a jovem e cheia de energia sexual Abelhinha (Bibi Andersson), Traviata (Fridh), Beatrice (Ornäs), Isolde (Hariett Andersson), a faxineira e Ce

Filme do Dia: A Vergonha da Selva (1975), Picha & Boris Szulzinger

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A Vergonha da Selva ( Tarzoon, la Honte de la Jungle , França/Bélgica, 1975). Direção: Picha & Boris Szulzinger. Rot. Original: Picha & Pierre Bartier. Fotografia: Raymond Burlet. Música: Michael O’Donughue. Montagem: Claude Cohen. Bazunga, uma rainha tirana, completamente obcecada pelo fato de não possuir mais cabelos, deseja os cabelos da amante de Shame, June, que é então sequestrada por um exército de pênis gigantes. Shame se movimenta com seu macaco na tentativa de salvar June. Quando não filtrado por um olhar arguto os excessos provenientes de uma pretensa leitura anárquica seja do universo da animação seja da própria personagem já então mítica de Tarzan, como nessa produção, soam demasiado gratuitos e/ou datados. Se o estilo que surge ao início, fazendo piada dos próprios letreiros que apresentam a história sugere uma aproximação com a linha de humor anárquico e meta-linguístico do Monty Phyton, aos pouco nem mesmo  uma criatividade baseada em algum senso comum hu
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Filme do Dia: Sympathy for the Devil (1968), Jean-Luc Godard

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Sympathy for the Devil (Reino Unido, 1968). Direção: Jean-Luc Godard. Fotografia: Colin Corby & Anthony B. Richmond. Montagem: Agnés  Guillemot & Kenneth F. Rowles. Com: The Rolling Stones, Anne Wiazemski, Marianne Faithfull, Anita Pallenberg, Iain Quarrin, Clifton Jones, Danny Daniels, Frankie Dymon. No auge de sua fase “desconstrucionista” e politizada do final da década de 60 e início da seguinte, Godard realizou esse pseudo-documentário com os Rolling Stones. Longe de qualquer outra referência cinematográfica usual a uma banda de rock, nem se acompanha uma turnê (como o pioneiro Don´t Look Now , de Pennebaker) nem propriamente aos bastidores da gravação de um álbum, tal como Let it Be (1970), dos Beatles (que, aliás, foram contactados por Godard e rejeitaram o projeto). Trata-se antes de um ensaio reflexivo sobre o momento político contemporâneo em que flagrantes da gravação e criação de uma única canção dos Stones – a canção-título – são entremeados seja com o dis
A solidão da criança é mais secreta que a solidão do adulto. Muitas vezes, é no entardecer da vida que descobrimos, em sua profundeza, as nossas solidões de criança, as solidões de nossa adolescência. É no último quartel da vida que compreendemos as solidões do primeiro quartel, quando a solidão da idade provecta repercute sobre as solidões esquecidas da infância. Gaston Bachelard, A Poética do Devaneio , p. 102.

Filme do Dia: Anna Karenina (1997), Bernard Rose

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Anna Karenina ( Anna Karenyna ,  EUA, 1997) Direção: Bernard Rose. Rot.adaptado: Bernard Rose, baseado em Tolstói. Foto: Daryan Okada. Música: George Solti. Montagem: Victor Dubois. Com: Sophie Marceau, Sean Bean, Alfred Molina, James Fox, Danny Huston, Mia Kirshner, Fiona Shawn, Phillida Law.            Anna (Merceau) passa dias com o irmão Stiva (Huston), que vive situação de crise conjugal. Ao recepcioná-la na estação com o Conde Vronsky (Bean), seu amigo e por quem a irmã de sua mulher Kitty (Kirschner) se encontra atraída, Anna sente-se estranhamente atraída pelo Conde. Após rodopiar valsando pelos salões com ele, Anna não terá dúvidas quanto a seu desejo. Porém sentirá, ao mesmo tempo, um profundo sentimento de culpa para com o marido Karenyn (Fox), com quem vive uma relação essencialmente de conveniência. Ao mesmo tempo,  o abnegado cientista Levin (Molina) tem seus sonhos de casar-se com Kitty freados, pelo interessa desta pelo Conde Vronsky. Com esse mantendo uma relaçã

Concerto para Cravo n° 1 in Ré Menor , bwv 1052 ( Allegro ) Bach

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Filme do Dia: Tarântula! (1955), Jack Arnold

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Tarântula! ( Tarantula , EUA, 1955). Direção: Jack Arnold. Rot. Original: Jack Arnold, Robert M. Fresco & Martin Berkeley, baseado no argumento de Fresco. Fotografia: George Robinson. Música: Henri Mancini & Herman Stein. Montagem: William Morgan. Dir. de arte: Alexander Golitzen & Alfred Sweeney. Cenografia: Russell A. Gausman & Ruby R. Levitt. Com: John Agar, Mara Corday, Leo G. Carroll, Nestor Paiva, Ross Eliott, Edwin Rand, Raymond Bailey, Eddie Parker. O Dr. Matt Hastings (Agar) é convocado pelo xerife de uma cidadezinha do Arizona, Jack Andrews (Paiva) para investigar a morte de Eric Jacobs (Parker), assistente do professor Gerald Deemer (Carroll), cientista que realiza experimentos com animais, multiplicando seu tamanho. Hastings põe em dúvida a explicação do professor. Sua futura aliada será a recém-chegada estudante de biologia Stephanie Clayton (Corday), conhecida pelo apelido de Steve. Aos poucos, todos ficam sabendo das experiências de Deemer, que se

The Film Handbook #4: Jacques Tourneur

Nascimento:  12/11/1904, Paris, França Morte : 19/12/1977, Bergerac, França Nunca um realizador maior, Jacques Tourneur, no entanto, possuía estilo visual modesto e eloquente que o proporcionou transformar roteiros decentes em filmes superiores. Ainda que a maior parte da sua obra tenha sido no campo do filme-B, sua sutil inventividade e gosto acurado frequentemente produziram divertimento inteligente. Filho do diretor de cinema mudo Maurice Tourneur, ele próprio um muito elogiado estilista visual, Jacques se mudou para Hollywood em 1914 com seu pai, em cujos filmes trabalhou como assistente e montador. Em 1928 retornaram à França onde, no começo dos anos 30, Jacques iniciou sua própria carreira como diretor com uns poucos filmes menores. Foi somente com seu retorno a MGM, onde realizou uma série de curtas, que encontraria o homem que transformaria sua carreira: enquanto diretor da segunda unidade de A Queda da Bastilha/A Tale of Two Cities , Tourneur trabalhou com Val Lewton que,

Filme do Dia: Feira de Amostras (1933), Henry King

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Feira de Amostras ( State Fair , EUA, 1933). Direção: Henry King . Rot. Adaptado: Paul Green & Sonya Levien, baseado no romance de Philip Stong. Fotografia: Hal Mohr. Música: Val Burton, Louis De Francesco, Ray Flynn & Will Jason. Montagem: Robert Bischoff. Dir. de arte: Duncan Cramer. Figurinos: Rita Kaufman. Com: Janet Gaynor, Will Rogers , Lew Ayres, Sally Eilers, Norman Foster, Louise Dresser, Frank Craven, Victor Jory. Família de fazendeiros tem sua monótona rotina transformada com os preparativos para a feira em um lugarejo próximo. Enquanto Abel Frake (Rogers), o pai, preocupa-se com o porco Blue Boy mais que com qualquer membro da família, a mãe, Melissa (Dresser), ocupa-se com o concurso de picles e compotas. Os filhos Margy (Gaynor) e Wayne (Foster) encontram novos amores na feira. Margy se encanta pelo repórter Pat Gilbert (Ayres). Wayne pela trapezista Emily Joyce (Eilers). Para Margy, tal situação não deixa de lhe perturbar pois além dela possuir um namorado l

Rita Lee - Mutantes

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Filme do Dia: Christmas Under Fire (1941), Charles Hasse & Harry Watt

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Christmas Under Fire (Reino Unido, 1941). Direção: Charles Hasse & Harry Watt. Esse retrato de um pouco comum natal em meio ao sofrimento da guerra é o tema desse documentário. Prejudicado por seu pouco inventivo som que, com exceção de ocasionais cânticos natalinos em seu prólogo e final, é completamente dominado por sua não menos inventiva narração over , sem qualquer outra referência sonora. Encontra-se longe do senso de ritmo propiciado pela montagem ou de um uso das imagens menos reduzido conseguidos em um filme de temática semelhante, Listen to Britain (1942), de Humphrey Jennings. Destaque para a cena final, que descreve um aglomerado de pessoas que passará sua noite de natal nos subterrâneos do metrô londrino. Porém, nem aí se encontrarão destituídos do espírto natalino, como se pode perceber pela árvore de natal montada e, para fechar o filme, o destaque dado a um recém-nascido em local tão inusitado reforça a identidade com o homenageado da noite.  Crown Film Unit