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Filme do Dia: Apa (1966), István Szabó

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Apa (Hungria, 1966). Direção e Rot. Original: István Szabó. Fotografia: Sándor Sára. Música: János Gonda. Montagem: János Rózsa. Cenografia: Károly Molnár. Figurinos: Erzsébet Mialkovszky. Com: András Bálint, Miklós Gábor, Dániel Erdély, Katy Solyóm, Klári Tolnai, Szusza Ráthonyi, Ilone Pétenyi, Rita Békés. Táko (Erdély) é uma criança que, após perder o pai durante a Segunda Guerra, torna-se um exímio fantasista a seu respeito, inventando situações  dele para as outras crianças. Jovem (Bálint) e apaixonado por Anni (Solymón), que perde os pais nos campos de concentração, Táko continua, de forma mais discreta, a fantasiar sobre o pai morto, enquanto sua mãe encontra-se com um homem mais velho. Táko viaja com amigos de trem e ocasionalmente passa pelo vilarejo onde o pai havia nascido, assim como ele e ao qual decide retornar após longo tempo para tentar encontrar pessoas que conheceram seu pai. Táko acredita que necessita fazer algo pelo qual virá a ser lembrado e sair da som

Uma Sobremesa, 1814

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O filho mais velho de Charles Wilson Peale, um dos mais importantes e influentes artistas dos primórdios da república americana, Raphaelle Peale foi não somente um versátil pintor, mas também um com uma particular especificidade. Como William Dunlap, o primeiro historiador da arte americana  escreveu em 1834, ele foi, como seu pai, "um pintor de retratos à óleo e miniaturas, mas se sobressaiu nas composições de naturezas-mortas. Talvez possa ser considerado o primeiro à sua época que adotou este gênero de pintura nos Estados Unidos." A escolha de Raphaelle Paele por naturezas-mortas foi considerada excêntrica por estetas tais como o inglês Joshua Reynolds, que as considerava muito abaixo das pinturas históricas, como uma forma de expressão artística menor. Nas mãos de Peale, entretanto, as naturezas mortas são investidas de um senso de beleza atemporal e gravidade que lhes dá sentido e peso muito além do que é proporcionado pelas formas simples que descreve. Ele se tornou u

Filme do Dia: Beijo Ardente (1926), Henry King

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Beijo Ardente ( The Winning of Barbara Worth , EUA, 1926). Direção: Henry King . Rot. Adaptado: Rupert Hughes & Frances Marion, baseado no romance de Harold Bell Wright. Fotografia: George Barns & Gregg Toland. Música: Ted Henkel. Montagem: Viola Lawrence. Dir. de arte: Carl Oscar Borg. Com: Ronald Colman , Vilma Bánky, Charles Lane, Paul McAllister, Gary Cooper , E.J. Ratcliffe, Clyde Cook, Erwin Connely. O grande empresário James Greenfield (Ratcliffe) é saudado como a solução para a seca do Colorado, região desértica em que Barbara Worth (Banky) foi adotada por Jefferson (Lane), que a encontrou criança nas mãos da mãe morta pelas condições adversas, falta de água e tempestades de areia. Um dos empregados de Greenfield, Willard Holmes (Colman) se apaixona por Barbara, despertando os ciúmes de Abe Lee (Cooper), que cresceu junto a ela. Aos poucos não apenas Lee, como toda os trabalhadores, dão-se conta que Greenfield é um grande oportunista, que após ter feito uso

I Lie - David Lang

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Moral of the Story

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‘Lila,’ by Marilynne Robinson Regionalism has always played an important part in American literature, with, say, William Faulkner’s Yoknapatawpha County the iconic Southern example. Those who have read Marilynne Robinson’s radiant Pulitzer Prize-winning novel, “Gilead,” will remember that imaginary town in southernmost Iowa, near the conjunction of Missouri, Kansas and Nebraska — Plains country, partially Southern in spirit and looking west, thereby broadly embodying the essential rural Midwestern America at a seminal period, from the Depression to around 1950. Although American literature isn’t usually known for its religious and philosophical novels, we might think of certain essential works, particularly of Melville and Hawthorne, that concern grace and redemption. Robinson’s new novel, “Lila,” combines these regional and spiritual strains of American writing. Two families are of special interest in the town of Gilead, the Boughtons and the Ameses, each having several gener

Filme do Dia: Oliver! (1968), Carol Reed

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Oliver! (Reino Unido, 1968). Direção: Carol Reed. Rot. Adaptado:  Vernon Harris baseado no romance de Charles Dickens e no musical de Lionel Bart. Fotografia: Oswald Morris. Música: Johnny Green. Montagem: Ralph Kemplen. Dir. de arte: John Box & Terence Marsh. Cenografia: Vernon Dixon & Ken Muggleston. Figurinos: Phyllis Dalton. Com: Ron Moody, Shani Wallis, Oliver Reed, Mark Lester, Harry Secombe, Jack Wild, Hugh Griffith, Joseph O´Connor. Oliver Twist (Lester) após aprontar muitas no orfanato onde vive, é levado para ser vendido e  é comprado pelo dono de uma funerária. Expulso de lá, parte para Londres sozinho. Faz amizade com o jovem Artful Dodger (Wild), que o leva para sua morada, na casa do Sr. Fagin (Moody), que comanda um grupo de crianças que praticam pequenos furtos.  Acusado erroneamente de autor de  um furto, cai  nas graças do rico e respeitado Sr. Brownlow (O’Connor), que o adota. Porém, logo ele se torna vítima da ganância do inescrupuloso Bill Sykes

La Grande Bellezza (colonna sonora) - Far l'amore (Bob Sinclair - Raffae...

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Filme do Dia: Vá e Veja (1985), Elem Klimov

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Vá e Veja ( Idi i Smotri , URSS, 1985) Direção: Elem Klimov. Rot.Original: Elem Klimov&Ales Adamovich. Fotografia: Alexei Rodionov. Música: Oleg Yanchenko. Com: Alexei Kravchenko, Olga Mironova, Vladas Bagdonas, Liubomir Laucevicius, Viktor Lorents, Juris Lumiste.      1943. Florya (Kravchenko), jovem de 14 anos que vive em aldeia bielorrusa, pretende voluntariamente se alistar junto aos homens do Exército que passam, para o desespero da mãe, que pretendia que ele ficasse para cuidar dela e de suas duas outras filhas gêmeas. Ao partir com o Exército, Florya logo percebe que a realidade que terá que enfrentar é bem mais dura que imaginava. Conhecido apenas como novato, é constantemente humilhado pelos colegas de tropa e deixado para trás quando o pelotão abandona a cidade. Seu sofrimento acaba coincidindo com o sofrimento de uma garota (Mironova), abandonada pelo oficial com quem mantivera relações. Ambos vivem um momento de brincadeira na floresta até voltarem à realidade c
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Filme do Dia: Delicada Atração (1996), Hettie MacDonald

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Delicada Atração ( Beautiful Thing , Reino Unido, 1996). Direção:  Hettie MacDonald. Rot. Adaptado:  Jonathan Harvey, baseado em sua própria peça. Fotografia: Chris Seager. Música: John Altman. Montagem: Don Fairservice. Dir. de arte: Mark Stevenson & Chrysoula Sofitsi. Figurinos: Pam Tait. Com: Glen Berry, Andrew Fraser, Linda Henry, Tameka Empson, John Savage, Garry Cooper, Daniel Bowers.      Jamie Gangel (Berry), vive em um modesto prédio de apartamentos de classe média baixa e também vivencia uma crise na escola, sendo vítima da troça dos outros alunos sobre suas tendências homossexuais,  fugindo do esporte. Jayson (Berry), seu colega de escola e vizinho, por outro lado, enfrenta problemas domésticos, sendo vítima da violência do pai (Cooper) e do irmão Trevor (Bowers), fanáticos por boxe. Eles também possuem contato com uma joven negra, Leah (Empson), fã obsessiva de Mama Cass, vocalista da banda californiana Mamas&Papas. Jamie, apesar de momentos de tensão, tem uma